Descrição de chapéu

'Wilton Paes de Almeida era o prédio de vidro verde mais bonito de SP', diz leitor

Edifício no largo do Paissandu, na região central, desabou após um incêndio nesta terça

Incêndio e desabamento em SP

Quem assumirá a responsabilidade pelo incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida? Era o prédio de vidro verde mais bonito de São Paulo, porém estava abandonado havia anos e esse abandono gerou a tragédia. Repito: quem assumirá a responsabilidade e, assim, evitará outras semelhantes? Ou não temos administração pública nesta cidade e neste país?

Eduardo Britto (São Paulo, SP)

 

Como deixar um prédio daquele porte abandonado a ponto de ser invadido? Como permitir a ocupação de um prédio sem nenhuma vistoria do Corpo de Bombeiros e dos órgãos municipais? Depois da catástrofe, aí correm para assistir as vítimas.

Antonio Carlos Ramozzi (São Paulo, SP)

 

As memórias dos incêndios dos edifícios Andraus (1972) e Joelma (1974) serviram durante décadas para que normas de segurança fossem respeitadas. A tragédia do incêndio que consumiu um edifício no largo do Paissandu é uma volta ao passado e mostra a necessidade de rever com urgência a segurança nos edifícios da capital.

Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)

 

O desabamento do prédio é o capítulo derradeiro de uma triste, longa e trágica novela. É ingenuidade atribuir a causa só ao descaso do poder público. Fiscalização displicente, ocupações irresponsáveis —muitas delas políticas— e desemprego são algumas das inúmeras razões. Não há estrutura física ou moral que aguente.

Luciano Harary (São Paulo, SP)

 

No mínimo, faltou assessoramento. Independentemente de popularidade, qualquer um mais ou menos famoso seria hostilizado. O presidente Michel Temer não deveria ter ido ao local.

Amaro D. Albuquerque (Taquaritinga, SP)


Editoriais

O editorial (“Retrocesso paulista”) não é fiel aos fatos. Em duas ocasiões no ano passado, agosto e outubro, a própria Folha publicou reportagens demonstrando que fui contra a PEC 5. A posição se mantém. O texto omite do leitor que a proposta só foi pautada porque o autor obteve a unanimidade com assinaturas de 21 líderes partidários, obrigando este presidente a pautar a PEC. Ao presidente da Alesp não cabe fazer juízo de valor, mas sim cumprir o que determina o regimento da casa: colocar o projeto em discussão.

Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo

Nota da Redação - O editorial não diz que o deputado seja pessoalmente favorável ao projeto. Chama a atenção, isso sim, para a mudança de orientação do PSDB que permitiu a votação do texto.

 

Os títulos dos editoriais estão corretos (“Injustiças no IR” e “Retrocesso Paulista"). Mas destaco um acerto e um erro. No primeiro, a correta injustiça no IR é atribuída à baixa alíquota máxima nacional de 27,5%, enquanto “em outros emergentes são comuns percentuais entre 30% e 40”. Já no segundo afirma-se: “A resistência a pressões corporativistas explica boa parte do equilíbrio orçamentário na gestão de Geraldo Alckmin...”. Como pode a Folha fazer tal elogio quando a educação e a saúde públicas paulistas estão deploráveis?

João Zanetic, professor sênior do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)


Processo seletivo

Lamentável a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de não permitir a alteração do estatuto do Novo para a inclusão do processo seletivo (“Obstáculos ao novo”, de Joel Pinheiro da Fonseca). Serve para mostrar o raciocínio —ou melhor, a falta dele— das pessoas que definem as regras para as eleições. Se um partido pretende ter uma linha política dentro de um determinado ideário —seja ele qual for—, como poderá avaliar aqueles que pretendem nele ingressar? Seria cômico, se não fosse trágico.

Cleide Bragliollo (São Paulo, SP)


Quarta revolução industrial

Parabéns, professor José Pastore, por sua objetividade e lucidez (“Novas tecnologias podem provocar saída de multinacionais do Brasil”). Entrevista muito clara, objetiva e com sensibilidade. Uma aula em tempos de mudanças tão significativas.

Fernando Byington Egydio Martins (São Paulo, SP)


Empregos

O deputado Paulinho Pereira acertadamente ancora na geração de empregos formais e no fim da relação permissiva e predatória dos bancos com o Brasil a via para deter o avanço do estágio de degradação econômica e social. Todavia, é ilusório crer que virá do governo de Michel Temer a solução para problemas que ele mesmo alimentou, a exemplo da reforma trabalhista.

Luiz de Souza Arraes, presidente da Fepospetro e do Sinpospetro de Osasco

*

Estamos passando pelo processo liberal de recuperação de emprego via redução de remuneração, um processo inepto e concentrador de renda (“Brasil só cria vagas de trabalho de até 2 salários”).

Eduardo Giuliani (São Paulo, SP)


Solução de homicídios

Hélio Schwartsman toca num ponto interessante e atual. No Reino Unido, a grande maioria dos assassinatos é esclarecida. No Brasil, uma minoria. Acredito que lá isso ocorra porque talvez os crimes sejam cometidos com um motivo evidente e seus autores tenham relação com a vítima. Aqui, mata-se por matar, o autor, na maioria das vezes, não tem a menor ideia de quem seja a vítima e não há testemunhas —quando há, ela não fala para se manter viva.

Geraldo Siffert Junior, médico (Rio de Janeiro, RJ)

 

As delegacias, quando estão abertas, são meras repartições burocráticas para o (demorado, diga-se) registro de boletins de ocorrência.

José Carvalho (São Paulo, SP)


Ruy Castro

Foi uma enorme alegria ler a coluna “Nos sapatos do passado”, de Ruy Castro. Assim como o colunista, “tenho uma TV de tubo que funciona tão bem quanto uma smart TV —que também tenho”. Também partilho de outras preferências que ele elenca tão bem e que, infelizmente, hoje são chamadas de antiquadas por muita gente que se entende moderna e atualizada. A realidade é que se trata de uma questão de gosto e de apreço por coisas belas e tradicionais.

João Paulo Zizas (São Bernardo do Campo, SP)

 

Ruy Castro, seus textos são imperdíveis. Acabo guardando vários deles e espero avidamente —dia sim, dia não— para ler sua coluna. 

Álvaro Maia (São Paulo, SP)


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