Descrição de chapéu

'Brasileiro já amadureceu para separar os problemas cotidianos da seleção', diz leitor

53% dos brasileiros afirmam não ter interesse pelo Mundial, segundo pesquisa Datafolha

Eleição

As eleições deste ano só melhorarão a vida dos brasileiros se estes mesmos brasileiros votarem melhor do que têm feito. Não existe mágica (“45% estão otimistas com eleição, diz Datafolha”).

Silvio Luiz dos Santos Knapp (Rio de Janeiro, RJ)


Copa do Mundo

Concordo com o colunista Sérgio Rodrigues. O brasileiro já amadureceu o suficiente para separar os problemas cotidianos da seleção brasileira.

Adailton Alves Barbosa (Itu, SP)

 

Eu me lembro da empolgação dos brasileiros para as Copas do Mundo de 1998 e de 2002, mas hoje a situação do país é tão lamentável que quem se importa com o evento? A superexposição de atletas como Neymar chega a ser irritante e o brasileiro não liga mais para isso, pois aprendemos que um título mundial não melhora em absolutamente nada a situação do Brasil (“Desinteresse com Copa bate recorde e atinge 53% às vésperas da abertura”).

Klaus Serra (Brasília, DF)


Dívida pública

Alexandre Schwartsman indaga se seria por ignorância ou má-fé que “ciros e similares” repetem a mentira de que as despesas da dívida pública representam metade do gasto do governo. Tendo a apostar que seja caso de má-fé. Por oportunismo, fantasiam um “dragão ou um moinho de vento” contra o qual prometerão lutar para salvar a “donzela”, a economia, e, por decorrência, o “reino”. O problema é que a chance de convencer outros ignorantes e a gente de boa-fé com esse discurso é grande.

Simão Pedro Marinho (Belo Horizonte, MG)

 

Foi muito didática e clara a explicação sobre a correta análise das despesas da dívida pública. Mas, independentemente do modo correto de fazer a análise dos conceitos como manda a contabilidade, é evidente que o Estado deve pagar a conta completa e para isso se vê obrigado a cortar em tudo, fazendo sofrer a população mais pobre. Pouco importa a questão contábil se, por exemplo, eu devo devolver um crédito ao banco, dinheiro que não é meu. Vou ter que cortar minhas despesas.

Juan Carlos Camps (São Paulo, SP)


Colunista

Quinzenalmente inicio a minha leitura da Folha pelo texto do colunista Jairo Marques. Uma mente sensível num coração maior que o mundo.

Alzira Aparecida Seixas (Barueri, SP)


Laerte Codonho

A APESP repudia as acusações à PGE-SP assacadas pelo empresário Laerte Codonho (“Fui vítima de um golpe do meu contador com a Coca-Cola e a Procuradoria-Geral do Estado”). Asseveremos que os procuradores do estado de São Paulo integram uma instituição reconhecida pela excelência de atuação e que tem como missão fundamental zelar pela legalidade e interesse público. No caso específico, consignamos que a cobrança da dívida ativa é uma atribuição constitucional da PGE-SP, que tem como objetivo recuperar valores devidos ao Estado, em benefício de toda a sociedade paulista.

Marcos Nusdeo, presidente da APESP (Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo)


Bala de borracha

Revoltante e sintomático o desenrolar jurídico sobre a violenta reação policial que custou um olho ao fotógrafo Sérgio Silva (“Palavras que valem um tiro”). Ele foi vítima duas vezes. A primeira quando perdeu parcialmente a visão ao ser atingido por uma bala de borracha. A segunda quando a “Justiça” lhe negou indenização. Seria possível que mais alguém, além da Polícia Militar, estivesse naquele momento e naquele local portando armas com balas de borracha? Essa cegueira com os abusos estatais precisa ser tratada.

Rosângela Leme (Bragança Paulista, SP)


Esterilização 

A questão deveria ser examinada mais do ponto de vista social do que do jurídico (“Mulher consentiu esterilização, afirma OAB”). Numa nação civilizada, o direito de ter filhos não é superior ao direito de um filho ter pais responsáveis, em condições de propiciar-lhe uma educação digna de um ser humano. O bem-estar social deveria estar acima de interesses particulares. 

Salvatore D’ Onofrio, professor titular da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

 

É injusta a contestação da decisão judicial de autorizar laqueadura em uma mãe cujos filhos passaram por acolhimento, recebe aluguel social e que junto com o marido já foram condenados por tráfico de drogas. A quem interessa a perpetuação da natalidade nessas condições? A Deus?

Melchior Moser, médico (Timbó, SC) 


Podcasts

Parabenizo a Ilustríssima pelos podcasts. Gostaria especialmente destacar a entrevista com a antropóloga Lilia Schwarcz, que desmontou a democracia racial no Brasil, além de evidenciar que a escravidão afeta a população negra do país até hoje. Schwarcz, ao trazer dados, explicar a histografia e dar análises, mostra a necessidade de combater o racismo estrutural. Além disso, é possível perceber como a Folha erra ao afirmar que não deve haver reserva de vagas a partir de critérios raciais. 

Jeferson Batista (Campinas, SP)


Semáforos

Em atenção ao editorial “Sinais do descaso”, a CET esclarece que gerir quase 6.500 cruzamentos semafóricos requer planejamento. Descuido seria manter um contrato que não exigisse das empresas prioridade no conserto de semáforos com falhas que ofereçam riscos a condutores e pedestres ou prejuízos ao tráfego. Ao falar de prazos, ignora toda a comunicação feita ao longo de 2017, inclusive noticiada por no mínimo três vezes pela própria Folha.

Eduardo Guedes, coordenador de imprensa da CET


Dados sigilosos

O governo não vende ou disponibiliza dados dos cidadãos a terceiros (“Governo paulista vende serviço com dados sigilosos do RG de 30 milhões”). O serviço de certificação, parceria entre a SSP e a Imesp, só confirma se as informações fornecidas voluntariamente pelo cidadão conferem com as disponíveis no Banco de Dados Biométricos Estadual. Inovação, que garante maior segurança aos cidadãos, coíbe estelionatos ou falsificação de documentos. Uma economia para quem acessa serviços públicos ou apresenta cópias de documentos num cadastro ou crediário, se estes usam o sistema.

Clóvis Vasconcellos, subsecretário de comunicação do Governo do Estado de São Paulo


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