Copa do Mundo
Gostei demais da reportagem “Dados mostram seleção forte tanto no ataque quanto na defesa”. O texto mostra a realidade, sem cair no masoquismo tolo e festivo que caracteriza o brasileiro. E deixem o Neymar em paz, porque ele é, sim, um grande jogador. Essa autodepreciação constante nos faz muito mal. Nosso povo ama o futebol, é algo que nos une.
Luisa Ferraz, socióloga (São Paulo, SP)
É lamentável ver Tite, um técnico sério e trabalhador, render-se às manipulações de Neymar. Deveria, sim, enquadrá-lo, lembrando-o de de jogar coletivamente, ou sacá-lo, caso seu egoísmo permaneça, o que tem sido o caso. Se não fizer nada, apenas morrerá abraçado a uma pessoa cuja reputação se deteriora rapidamente (“Pendurado, Neymar vai desfalcar seleção se mantiver histórico”).
Argemiro Dias (Brasília, DF)
Se a seleção argentina fizer como a da Alemanha, que teve calma, lucidez, garra e vontade de vencer e sobretudo amor ao seu país e consideração a pessoas que os assistem jogar, certamente continuará na competição (“Perdedores e vencedores”).
Marly Pigaiani Leite (Ubatuba, SP)
Excelente a seção “Rússia de A a Я”. Estão de parabéns a Folha, pela iniciativa de divulgar dessa forma a cultura russa, e os autores, pelos textos sempre interessantes.
Benedito de Paula (Vinhedo, SP)
Vídeo com insulto
Quem aprova a atitude vista no vídeo deve pôr a foto de sua mãe, filha, esposa ou irmã no lugar da menina russa e ver se é intolerância não achar engraçado (“Recalibrando o superego”, de Hélio Schwartsman).
Carmen Pagani de Oliveira (Mairiporã, SP)
Cobertura vacinal
Excelente o artigo de Marcelo Leite (“Crime de lesa-infância"). Só faltou acrescentar que as mídias sociais têm tido um papel perverso na multiplicação de idiotices que, ao final, influenciam parte da população menos informada.
Carlos Padovezi (São Paulo, SP)
Reforma da Previdência
O debate sobre a reforma ocorre como se houvesse uma única estratégia para evitar o colapso. É preciso abrir espaço para leituras variadas, que considerem, por exemplo, a necessidade de variação do tempo de contribuição por categoria, conforme particularidades. No mais, é urgente denunciar a contradição do discurso que desconsidera a desvinculação de receitas da União para financiar a seguridade, num contexto de mal explicadas renúncias fiscais. Sem todas as cartas na mesa, não haverá consenso.
Daniel de Macedo Soares (João Pessoa, PB)
Sobre a manchete “Decisão judicial põe em risco concessão de rodovias em SP”, publicada na Folha, a Artesp esclarece que não há risco ao Programa de Concessões Rodoviárias por conta dos processos judiciais que discutem os aditivos de 2006. O desenrolar das ações é acompanhado pela Agência e pela Procuradoria-Geral do Estado, que tem adotado as medidas cabíveis e dado transparência aos atos, considerando as orientações do poder concedente e as necessidades de investimentos nas rodovias.
Nelson Nunes, assessor de imprensa da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo)
Eleição
Marina Silva (Rede), ao ressurgir das sombras em que costumeiramente se esconde, tenta impressionar com generalidades que só servem para enganar os tolos (“Marina defende seleção para cargos públicos”). Até o seu “ecologês” parece que foi deixado de lado. A pré-candidata tem muito o que explicar quanto ao seu posicionamento no pleito passado. Ela, sim, está a merecer uma “radiografia” do colunista Demétrio Magnoli. Aguardamos.
Ilma Cecília Madeira de Ley Leite (Rio de Janeiro, RJ)
Se o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL) não mostra muita coisa, talvez seja simplesmente por que não tem o que mostrar (“Disputando no escuro”, de Bruno Boghossian).
Claudiene Nascentes (São Paulo, SP)
Lula e o Judiciário
O cancelamento do julgamento de mais um recurso de Lula traz uma névoa sobre o processo. O recurso se devia a demora do TRF-4 para analisar recursos. Na véspera do julgamento, a desembargadora do TRF-4 decide pela não aceitação do recurso extraordinário e comunica ao relator Edson Fachin, do STF, que ato contínuo cancela a análise. Advogados, se fazem algo parecido, são chamados de chicaneiros. Estaria a última fronteira, o Judiciário, com práticas não republicanas?
Ricardo Romanelli Filho, empresário (Pinhais, PR)
Israel
Caros Jom Tob Azulay e Gilberto Gil, como brasileira, peço a vocês que realizem meu maior sonho: escrever muitos artigos para trazer à tona a consciência de que nós, aqui no Brasil, estamos precisando de incentivo à educação, de segurança, de moradia, de saúde e de muitos mais. Deixem os problemas de Israel para os israelenses e cuidem do nosso amado Brasil (“Israel, entre o sagrado e o profano”).
Sarita Mucinic Sarue (São Paulo, SP)
Mão dupla
Mais uma medida do poder público incentivando o transporte individual, liberando o fluxo para carros no sentido centro da avenida Celso Garcia, em São Paulo (“Mão dupla ampliada na av. Celso Garcia espreme carro e embola faixa de ônibus”). Não seria melhor para os moradores e para a cidade se a avenida fosse um corredor de ônibus com veículos movidos a energia elétrica ou outros combustíveis não poluentes e que estes levassem passageiros para bolsões de estacionamento e terminais de ônibus afastados da região central, de onde partiriam ônibus para destinos variados?
Clayton Lourenço (São Paulo, SP)
Recompensa
Vivemos em plena era tecnológica, com ciência evoluída e vários mecanismos de investigação e a nossa polícia recorre ao lendário faroeste premiado. Realmente paramos no tempo (“Polícia oferece recompensa por informação do caso Gabrielly”).
Alcino Caetano de Souza (Goiânia, GO)
Lembro-me de que este responsável veículo de comunicação fez ampla e correta cobertura do caso Marielle Franco. Confesso que me perdi pelo caminho... Afinal, como se posicionou a Justiça e como finalizou esse rumoroso caso? Agradeceria, muito sinceramente, se me esclarecessem sobre o assunto.
José Vieira de Mendonça Sobrinho (Belo Horizonte, MG)
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