Descrição de chapéu

'É a hora de Tite mostrar que tem ascendência sobre a equipe', afirma leitor

Após empatar em 1 a 1 com a Suíça na estreia, seleção enfrentará a Costa Rica

Ideias falsas  

Neste período pré-eleitoral, quando candidatos desonestos enganam facilmente eleitores com discursos demagógicos, Celso Rocha de Barros escreve de forma clara sobre um assunto importantíssimo (“É mais crise do que roubo”). O país atravessa sua história econômica como se estivesse em uma montanha-russa e hoje a principal causa é claramente a política da Previdência. Sua reforma é imprescindível e deveria ser um farol para nortear todos os jornalistas que, além de informar, são a nossa única arma contra os falsos discursos.

Ana Rita Leite Feitosa (São Paulo, SP)

 

A avaliação dos efeitos da corrupção contida no artigo foi extremamente simplista. Com efeito, muito além de econômicos, os danos ocasionados pela corrupção de instituições e agentes públicos não apenas estimulam a permissividade e o desrespeito às normas básicas de convívio social, como fazem perpetuar no cidadão a sensação de desalento e a desesperança quanto aos destinos do país. Portanto, mais do que econômicos, os estragos são sobretudo de ordem moral.

Teotimo Lara (Belo Horizonte, MG)


Copa do Mundo

A Copa da Rússia promete uma bela disputa entre as maiores estrelas do futebol mundial, especialmente Messi, CR7 e Neymar. O problema é que o Cristiano Ronaldo começou estabelecendo a régua lá em cima...

Carlos Carmelo Balaró, advogado (São Paulo, SP)

 

A Copa do Mundo poderia ter inaugurado —assim como o fez com o árbitro de vídeo— uma regra inteligente para penalizar o excesso de faltas. Algo do tipo: a partir da décima falta, direito a um pênalti, tiro direto ou qualquer outra alternativa que fosse eficaz para a redução drástica dessa prática. O Campeonato Brasileiro também já deveria ter feito isso há muito tempo.

Carlos Dränger (São Paulo, SP)

 

É a hora de o técnico Tite mostrar que tem ascendência sobre a equipe e dizer ao Neymar que ele tem de jogar para o grupo, e não dar show de extravagância e individualismo inócuo.  Terá essa capacidade?

Eduardo Britto (São Paulo, SP)


Lei seca

Dez anos de Lei Seca e, ainda assim, existem motoristas que insistem em usar aplicativos de celular e redes sociais para avisar sobre as blitze, um desserviço à população. Precisamos de trânsito seguro e respeitar normas. A Polícia Militar faz, constantemente, campanhas educativas em bares para conscientizar os motoristas e impedir esse tipo de comportamento.

Alvaro Batista Camilo, deputado estadual e ex-comandante geral da Polícia Militar de São Paulo (São Paulo, SP)


Teatro

Nos últimos anos tem crescido muito o número de jovens e bons dramaturgos no nosso teatro. No Sesc, no Sesi, em grupos independentes, isolados, muitos. É só constatar. Como pode estar morto um teatro ainda pulsando com tantos seres pensantes? O país é que está doente. Por enquanto (“Filha do acaso”). 

Leilah Assumpção (São Paulo, SP) 


Desejo de sair do país

Cresci ouvindo que, quando se tivesse democracia, tudo seria resolvido no Brasil. Depois nos disseram que, quando não houvesse inflação, tudo seria resolvido no Brasil. Depois disseram que, quando tivéssemos um governo voltado para o social, tudo seria resolvido no Brasil. E tudo só faz piorar. A única coisa que prospera no país é o crime. Hoje, sinto um profundo arrependimento de não ter abandonado o barco muito tempo atrás (“Se pudessem, 62% dos brasileiros deixariam o país”).

Adriano Ferreira (Piracicaba, SP)


Reforma trabalhista

Brilhante a exposição de Guilherme Feliciano alertando sobre o gigantesco  problema que deverá causar a reforma trabalhista (“O preço da reforma”). O país terá de dar explicações à OIT sobre a denúncia de que a reforma, feita às pressas e sem embasamento jurídico, fere o direito de negociação coletiva e de organização sindical dos trabalhadores, prejudicando, principalmente, o trabalhador de mais baixa renda. O presidente e o Congresso, com essa reforma, ajudaram só os grandes devedores trabalhistas. 

Manoel José Bussacos (São Paulo, SP)


Curso superior

Não é novidade que os critérios de avaliação do Ministério da Educação são falhos, especialmente no que tange o “superdimensionamento” da qualidade dos cursos (“Avaliação de curso superior é falha, diz TCU”). A USP recusou-se a tomar parte dessas avaliações por ter claro a precariedade do sistema. Portanto, precisamos perguntar: a quem interessa essa complacência avaliativa?”

Walter Roberto Correia, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP (São Paulo, SP)


Intervenção  

Otavio Frias Filho sabe escrever e tem o que dizer (“Intervenção militar”). O problema reside, em alguns casos, em como e para quem escreve. Neste domingo (17), escreveu bem, adicionando uma componente a ser considerada nos próximos textos: escreveu para ser entendido. 

José Galdino da Silva Filho (Jaboatão dos Guararapes, PE)


Medicamentos

A Abrafarma lamenta que uma especialista em direito do consumidor leve mais em conta custos do que riscos ao analisar o tema (“Venda de remédios em supermercados pode reduzir preços ao consumidor”). Mesmo os medicamentos isentos de prescrição podem trazer problemas se consumidos de forma inadequada, tanto que os usuários recorrem ao farmacêutico em 77% das compras. Além disso, um levantamento da Abrafarma apontou 2.670 itens mais caros nos supermercados. Qual seria, então, a mágica para reduzir o preço de remédios, sujeitos a uma pesada carga tributária?

Sergio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias)

Resposta da colunista Maria Inês Dolci - Respeito a posição da Abrafarma e a defesa dos interesses de seus associados. Mas, de acordo com essa linha de raciocínio, a automedicação não deveria existir, pois remédios só são vendidos em farmácias. Sem mágica, a expectativa de redução de preços decorre, obviamente, do aumento da concorrência.


Reivindicação de professores

Por meses, professores das escolas privadas se mobilizaram em defesa de sua convenção de trabalho. Um bem coletivo, simbólico e político que vai além do valor material. No texto “O encantamento das gambiarras”, Hélio Schwartsman refere-se aos professores como pessoas dispostas a “barganhar demandas salariais” por direitos que ele chama de “gambiarras”. Revela ignorância, desrespeito e má educação. Nem tudo se limita a cifras e a dinheiro. O que ele desconhece, nós, professores, temos a ensinar.

Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro SP (Sindicato dos Professores de São Paulo) 


Crise do clima

Gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho realizado  nas edições apresentadas, que demonstram muita dedicação e preocupação com o meio ambiente. Vamos adotar novas atitudes e novos hábitos para lidar com os materiais plásticos, que assolam nossos mares.

Valter Aoki (São Paulo, SP)


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