Descrição de chapéu

'Ivone Lara não é importante por ter sido negra, mas por sua arte', diz leitor

Cantora desistiu de interpretar sambista em musical após críticas de que seria 'branca demais'

Personagem em musical 

Ivone Lara não é importante por ter sido negra, mas por sua arte e pela obra que nos legou. Logo, na escolha de um artista para interpretar o seu personagem, natural seria que prevalecesse o critério do talento musical e interpretativo. Fabiana Cozza, que preenche com sobras esses critérios, foi desqualificada com base na cor de sua pele. Mas não era exatamente esse tipo de atitude que até pouco tempo atrás se chamava de racista?

Francisco J. Bueno de Aguiar (São Paulo, SP)


Obras em rodovias 

Mais uma vez, o contribuinte será o único prejudicado (“Redução no preço do diesel tira R$ 1 bi de obras em rodovias”). Isso servirá de desculpa para que estados não façam a manutenção regular de suas malhas viárias. Como consequência, teremos mais prejuízos, pois gastaremos mais com a manutenção dos nossos veículos.

Irlando Lino Magalhães Oliveira (Macaúbas, BA)


Subsídios

Subsídios geram distorções que geram outros subsídios lá na frente, impostos e contribuições. É necessário eliminar esse excesso de variáveis (“É ridículo”, de Hélio Schwartsman).

Lorenzo Frigerio (Vargem Grande Paulista, SP)

 

Mais uma vez, meus parabéns a Hélio Schwartsman. Se os brasileiros pensassem como o colunista, o país seria outro, com mais justiça social, menos miséria, fome, desemprego, analfabetismo etc.

Antenor Baptista (São Paulo, SP)

 

Ninguém quer combustível subsidiado pelo governo (“Economistas e caminhoneiros”, de Bruno Boghossian). O que se propõe é que a Petrobras pratique um preço diferenciado para o mercado interno, considerando seus custos e uma margem de lucro aceitável. 

Giovanni Rodrigues (Manaus, AM)


Petrobras

Só se fala em Petrobras, que ela é a empresa mais importante do Brasil, que temos que salvá-la etc. Acho isso exagerado. Antes dela, temos de salvar o país e o seu povo, pois os dois são mais importantes. A Petrobras não existiria sem eles.

Alaor dos Santos (São Paulo, SP)


Paralisação dos caminhoneiros

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), acerta em sua reflexão sobre como a paralisação dos caminhoneiros soa reveladora do cenário atual de degradação social e econômica do país, na esteira de uma agenda política avessa à realidade da população brasileira. A tendência neoliberal em andamento de diminuir a proteção ao trabalho atende a quais interesses? 

Francisco Soares de Souza, presidente do Sinpospetro Campinas e vice-presidente da Fenepospetro

 

Nos dez dias de paralisação dos caminhoneiros, o país ficou refém das providências do Executivo. Nessa hora, não se viu nenhum gesto de solidariedade dos demais Poderes para a busca de uma solução pacífica. O que é que se viu? Um chefe de Estado que sabe dialogar e usar de suas prerrogativas constitucionais para mobilizar todo o seu staff em busca de uma saída honrosa para os dois lados. Depois disso, continuar falando mal do presidente da República, Michel Temer, é uma demonstração de caso pensado.

Jairo Fontoura Corrêa (Campo Grande, MS)


Prestação de contas

A OAB é pública quando lhe interessa e particular quando lhe convêm. Claudio Lamachia, presidente nacional da OAB, esqueceu-se de dizer que a Ordem sobrevive das contribuições dos advogados porque estas são obrigatórias, nos termos do artigo 58, inciso IX, da lei 8.906/1994.

Paulo Tarso Nascimento (Contagem, MG)


Futebol e política

O Brasil precisa superar este modelo de união nacional via Copa. Um modelo que acontece somente de quatro em quatro anos e com prazo de validade. O exercício de união precisa ser diário, consciente e em torno de causas que sejam boas para todos, conduzindo a nação a novos patamares. O brasileiro está deixando para lá a fase das calças curtas. Estamos amadurecendo (“O Brasil precisa da Copa”, de Joel Pinheiro da Fonseca.

Eliana Bianco (Atibaia, SP)    

 

Uma das coisas boas que junho de 2013 trouxe foi um pouco de consciência política ao povo brasileiro —o exercício da cidadania e o fim da alienação e do deslumbramento  pelo futebol. Trocamos a bola pela política. Um grande milagre, que o colunista parece não compreender. 

Dani Lindenbaum (São Paulo, SP)

 

O que não pode é deixar de pesquisar sobre os candidatos ao Legislativo, procurar saber do seu passado e de projetos para o futuro. Depois, dá para perder um tempo assistindo aos jogos.

João Carlos Cattini Maluf (São Paulo, SP)


Sérgio Cabral e Lula

É uma pena que esses dois homens públicos tenham se colocado em uma situação tão lamentável. Não precisavam disso. Poderiam ter mudado de fato o país, mas tudo o que conseguiram, dados o ego e talvez a ambição desmedida, foi se colocarem na cadeia. Ainda que eu não tenha simpatia por eles ou pela ideologia que pregam, é algo bem triste.

Denise Grecco (São Paulo, SP)


Colunistas

Muito bem colocado ("Trabalhos-bosta", de João Pereira Coutinho). Estamos mesmo caminhando para esse perfil do mercado de trabalho em que a burocracia tem tomado cada vez mais tempo. Acho que o principal agente motivador é sim o pequeno poder, que se realimenta. Os cargos administrativos são pequenos tronos e, uma vez lá, seus ocupantes se esmeram em justificar a importância do que fazem, muitas vezes disparando reuniões vazias e intermináveis. Nem todos são assim, mas é fácil detectar quando o são.

Paulo Schaefer (Cajamar, SP)    

 

Em meio a notícias que, por força das circunstâncias, transformaram as páginas dos jornais em um circo de horrores, os artigos de Vera Iaconelli (“Pais caretas ontem e hoje”) e de João Pereira Coutinho falam de questões próximas a nós, oferecendo material para reflexão.

Maria Celina Christiani (São Paulo, SP)


Vôlei

A seleção brasileira fazendo lindo, superando dificuldades, mostrando garra e técnica na Liga das Nações, reforçando a sensação tão boa de sermos brasileiros e.... nenhuma linha nesta Folha.

Virgínia M. Knabben (São Paulo, SP)


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