'O que estranhamos são os infindáveis recursos usados por Dirceu', diz leitor

Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu soltar o ex-ministro

Supremo

A soltura do ex-ministro José Dirceu decidida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) deve estar correta porque Vossas Excelências são oniscientes. O que todos nós estranhamos são os infindáveis recursos utilizados pelo cidadão já condenado no processo do mensalão e novamente encrencado em novos processos (“Supremo manda soltar Dirceu mesmo com condenação em 2º grau”).

Paulo T. J. Santos (Flórida, EUA)

 

Será possível que todo o esforço da Procuradoria-Geral da República, da Polícia Federal e de juízes de primeira e de segunda instância será inútil? Como nós, trabalhadores honestos, podemos expressar nossa revolta? Os corruptos alugaram o Supremo Tribunal Federal? A corte julga somente esses casos? E os outros processos, como ficam? Eu mesma tenho um processo que está no STF há mais de 30 anos.

Anamaria Mollo de Carvalho (Brasília, DF)


Manuela D’Ávila

Entrevista ou tribunal da inquisição? Entrevistadores fugiram completamente do foco, que seria debater o programa de governo da pré-candidata Manuela D’Ávila (PC do B), demonstrando atitude defensiva ante suas posturas partidárias e ideológicas (“Interrupções a Manuela geram debate sobre machismo”). A TV Cultura precisa urgentemente melhorar o nível dos entrevistadores, que, de modo geral, deixam a desejar. Não se trata de pensar diferente, mas de fazer as perguntas que interessam ao eleitor e de ouvir respeitosamente as respostas dos candidatos.

Moacyr da Silva (São Paulo, SP)


Fernando Capez

A chamada está errada (“Processo da ‘máfia da merenda’ contra Capez é suspenso”, Primeira Página). O STF não se limitou a suspender a ação penal contra o deputado Fernando Capez; trancou-a, isto é, encerrou-a. Já suspender significa deixar pendente. Não se trata de um preciosismo técnico, mas da correção da informação. Não bastasse, a notícia do julgamento (“Ministros suspendem processo da ‘máfia da merenda’ contra tucano paulista Capez”) aponta que os ministros “decidiram suspender cautelarmente a ação contra o tucano”, quando, na verdade, o julgamento foi de mérito, não cautelar. Portanto, trata-se de encerramento da ação marcado pela definitividade.

Alberto Zacharias Toron, advogado do deputado Fernando Capez

Nota da Redação - Leia a seção Erramos.


João Doria

O zelo que a Folha tem com a verdade nos permite escrever para informar um grave problema que vem atingindo a pessoa do pré-candidato ao governo João Doria. Algumas notícias, sem correlação ao ofendido, têm recebido indevidamente tags com seu nome. Os equívocos, quando alertados, foram corrigidos, o que merece nosso reconhecimento. Porém, os prejuízos pelo período de exposição são notórios. Por esta razão, acreditamos que encontrarão o melhor meio sobre este tema, conforme os princípios da Folha.

Flávio Henrique Costa Pereira e Tony Chalita, advogados do pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo João Doria


Neymar

Por ser no momento um dos melhores e mais caros jogadores do mundo e ter excepcionais qualidades técnicas, Neymar é implacavelmente caçado pelos adversários. Chegam a fazer rodízio para cometer faltas nele. E os árbitros, geralmente, interpretam como sendo ele o provocador das faltas. Na realidade, atualmente existe em alguns brasileiros um sentimento de ódio contra alguma coisa, que, neste momento, se desencadeia contra o Neymar. Tudo isso se resume a uma coisa, lamentavelmente: inveja. 

Luiz Gil Siuffo Pereira (Rio de Janeiro, RJ)


Plano de saúde

A questão é sempre a mesma: a “inflação médica” reajusta o plano, e a “inflação oficial” reajusta o salário (“O elefante da saúde (embaixo do aparador!)”, de José Seripieri Junior). Deveria haver um fórum com entidades médicas para que fossem evitados exames redundantes e procedimentos com indicação duvidosa. Além disso, melhores práticas e o levantamento de dados sugeridos no texto podem tornar viável um sistema, que não demorará a quebrar. Cabe à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tomar a iniciativa, mas, ao que parece, na prática a teoria é outra.

Flávio Madureira Padula (São Paulo, SP)


Propriedade e a esquerda

Uma aula de fundamentos econômicos (“Propriedade privada”, de Antonio Delfim Netto). Claro, simples de entender. Mas tudo isso para concluir que a “esquerda regressiva” (posso concluir que se contrapõe a uma “direita progressiva”?) só pensa no mal do povo, contra um “capitalismo” que só faz espalhar a justiça pelo mundo moderno.

Francisco Viola (São José dos Campos, SP)


Fake news

Quero elogiar a iniciativa do jornal e me “recrutar” como soldado na batalha contra as fake news (“Recebeu informação que acredita ser falsa? Mande para a Folha”).

Rafael Silva Gontijo (Montes Claros, MG)

 

Achei muito saudável a ideia do serviço para checar notícias falsas. Será um prazer colaborar.

Rogério Camargo Cardoso (Jundiaí, SP)


Reajuste

A Câmara aprovou reajuste de benefícios a funcionários do Tribunal de Contas do Município (“Câmara aprova benefícios a Tribunal de Contas com impacto de R$ 16 mi em SP”). Gostaria de saber quando vão iniciar estudos, com a mesma urgência, para a atualização salarial dos funcionários ativos aposentados e pensionistas da prefeitura, principalmente o dos que saem de gabinetes para solucionar problemas nas ruas. 

Roberto Francisco de Araujo Costa (São Paulo, SP)


Venda direta de etanol

Total apoio a essa medida (“Álcool livre”). Se a usina está próxima do posto, não tem cabimento não fazer a entrega ali mesmo, por uma questão de racionalidade. Assim, evitam-se gastos desnecessários. De outra forma, o álcool daria um passeio até a distribuidora e depois voltaria ao posto acarretando custo desnecessário. Essa economia poderá obviamente ser repassada ao consumidor.

Alan Moacir Ferraz (São Sebastião, SP)


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