'Chega de discussões inócuas sobre os agrotóxicos', critica leitor

Comissão especial da Câmara aprovou um relatório que prevê mudanças na legislação

Sessão na qual comissão especial da Câmara aprovou relatório que prevê mudanças na legislação sobre agrotóxicos
Sessão na qual comissão especial da Câmara aprovou relatório que prevê mudanças na legislação sobre agrotóxicos - Pedro Ladeira/Folhapress

Agrotóxicos

Por ser um assunto sensível e importante para o país, a discussão técnica deve ser aprimorada antes da aprovação final (“A salvação da lavoura”, de Luiz Nishimori). Está na hora de os deputados ouvirem mais os profissionais no assunto. Chega de discussões inócuas do ponto de vista técnico e científico. E tem artista achando que é toxicologista —e, pior, o que falam vira verdade nas redes sociais. Com a discussão técnica, chegaremos a uma nova lei que atenda aos interesses da nação.

Marcelo Bressan (Curitiba, PR)

 

Assisto abismado ao debate sobre o uso de veneno em nossas lavouras e à passividade da sociedade. Não posso acreditar que a sociedade civil organizada admita sua ineficiência, enquanto um rolo compressor passa por cima de nossas cabeças. Este país esta doente e morrerá a qualquer momento por incompetência de seu povo.

Francisco de Sales Cordeiro (Jundiaí, SP)


Sistema político

O Brasil necessita urgentemente de uma reforma política para que não seja privilegiado o sistema de coalizão, tão prejudicial à nação. Neste momento tão crucial que vive o país, é elogiável a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), que pretende atualizar na Escola de Governo de Harvard a sua proposta de reforma política, elaborada em 2006, e depois levá-la para debate público. A sociedade precisa se mobilizar em defesa dessa reforma.

Cecília Moricochi Morato (Franca, SP)

 

A judicialização e a criminalização da política não vieram do nada, por meio de forças ocultas. Elas são consequência da visão dos políticos que temos (“Algum equilíbrio”, de André Singer). Dizermos simplesmente que a política foi judicializada e criminalizada põe os políticos em uma posição de vítimas do contexto e do sistema político. Sabemos que, salvas raríssimas exceções, nossos políticos não são vítimas, mas sujeitos de crimes que foram e seguem sendo cometidos.

Valdo Neto (Jandira, SP)


Tribunal de Contas

Quanto ao editorial “Farra Municipal”, esclarecemos que não existe no projeto de reajuste dos salários dos servidores do TCM aprovado pela Câmara a criação de um auxílio-moradia. Ressalte-se que, apenas entre 2010 e 2107, o TCM fez o acompanhamento de 461 editais, 589 execuções contratuais e 1.961 licitações, contratos e termos aditivos firmados pela prefeitura. Essa atuação resultou numa economia de quase R$ 1,2 bilhão ao erário e impediu gastos ilícitos ou desnecessários de R$ 5,9 bilhões.

Fulvio Giannella Junior, assessor de imprensa do Tribunal de Contas do Município de São Paulo

Nota da Redação  Leia o Erramos


Imposto sindical

Finalmente o Supremo pôs fim ao imposto sindical compulsório, que passa a ser facultativo, conforme a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso (“Supremo segue reforma trabalhista e valida o fim do imposto sindical”).Eu não poderia deixar de enviar a minha mensagem de agradecimento ao STF, que atravessa uma fase conturbada. Parabéns, Supremo.

Edgard Gobbi (Campinas, SP)


Copa do Mundo

O Brasil apresentou na vitória sobre o México um futebol digno de Copa do Mundo. O Willian acordou. O Neymar jogou muito bem, deixando de cair. E Firmino entrou e fez o necessário. Parabéns à seleção.

Reinner Carlos de Oliveira (Araçatuba, SP)

 

Nossos jogadores ganharam porque lutaram. O povo, que anda tão cabisbaixo —as contas não fecham no fim do mês—, vibrou com a vitória. Tão amado, o futebol pode trazer um alento. Avante, Brasil. 

Creusa Colaço Monte Alegre (São Paulo, SP)

 

Numa ironia do destino, até agora, a seleção marcou sete gols e sofreu um, e a Alemanha foi eliminada. Será que desta vez vai?

Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)

 

Sofri com o “delay” das transmissões fechadas em relação às abertas nas duas Copas passadas (“TV aberta tem gol até 20 segundos antes que telas rivais no Mundial”). Nesta Copa, o sofrimento se repete.

Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)


Judiciário

Para diminuir a quantidade de recursos na Justiça, tenho uma sugestão. Caso o primeiro recurso não seja aceito, o réu perde a possibilidade de redução de pena. Se ele perder outros recursos, a sua pena aumenta em 10%. Assim, a fila na Justiça diminuiria. 

Antônio Carlos Rossatti Schimitd (São Paulo, SP)


Manuela D’Ávila 

Faço minhas as palavras do leitor José R. Carvalheiro, professor de medicina social da USP. Sou uma simples espectadora do Roda Viva e, no último dia 25, durante a exibição do programa, fiquei assustada com a agressividade das pessoas, inclusive do coordenador (moderador?). Pensei: preciso aprender a usar o Twitter para dar palpite nesses programas. Aos 72 anos, nunca imaginei votar no PC do B, mas estou considerando a possibilidade —e eu nem preciso votar mais.

Conceição A. A. Oliveira (Belo Horizonte, MG)


Beatles

A coluna de Antonio Prata (“Os Beatles conseguiram”) me comoveu muito. Eu também tinha encharcado a fronha ao assistir ao mesmo vídeo com Paul McCartney. Também viajei com as músicas e tive a mesma emoção ao constatar o quanto os Beatles foram a  trilha sonora da minha vida.

Tereza Rodrigues (São Paulo, SP)


Abastecimento

Embora útil, o aplicativo Água e Esgotos da ANA está defasado e usa dados antigos (até de 2010). A Sabesp enviará informações atualizadas dos 368 municípios em que opera (“Aplicativo permite a morador monitorar abastecimento de água”). O aplicativo ignora, por exemplo, obras como a PPP Alto Tietê, que aumentou em 50% a capacidade de produção deste sistema, e o novo sistema produtor São Lourenço, já em operação. A Sabesp tem cobertura universalizada (100%) em abastecimento de água, 90% em coleta de esgoto e 75% de tratamento de esgoto nas áreas em que atende.

Ricardo Borsari, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo


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