'É no mínimo paradoxal Valdemar Costa Neto ser tão disputado', diz leitor

PR, comandado pelo ex-deputado, é cobiçado para a formação de alianças para a eleição

Eleições

É no mínimo paradoxal um político como Valdemar Costa Neto, já bastante “ilustrado” em sua longa carreira, condenado por corrupção no caso do mensalão, ser tão disputado na composição partidária para as eleições —independentemente da linha ideológica pretendente. E note-se que são meros 45 segundos de programa político. Trata-se da consagração da mixórdia.

Mahmud Ahmed (São José dos Campos, SP)

O ex-deputado Valdemar Costa Neto
O ex-deputado Valdemar Costa Neto - Joel Rodrigues - 7.jul.14/Folhapress

 

Na entrevista com Bruno P. W. Reis, em que este afirma que partidos muitos fracos são um dos problemas da democracia brasileira, parece-me correta a identificação de que a causa principal estaria no nosso sistema eleitoral proporcional de lista direta, que não possibilita a governabilidade, mas um presidencialismo de coalizão com todas as suas conhecidas mazelas. É fundamental que o eleitor se sinta realmente protagonista e ele o seria se parte dos candidatos fosse eleita pelo sistema distrital (“Seria melhor para o país se PSDB e PT fossem mais fortes, diz pesquisador”).

Renato Rua de Almeida (São Paulo, SP)


Colunista

O momento é mesmo muito triste (“O país das falsificações”, de Ruy Castro, Opinião). Há poucos motivos para sentirmos orgulho do nosso país neste momento. Estamos carentes de líderes e de heróis. Pena que no futebol Neymar tenha nos representado tão mal. Jogar limpo era mais importante do que ganhar a Copa na Rússia. Diante do mundo, somos um povo que desrespeita regras e não merece crédito. Lamentável!

Lidia Colavitti (Santo Antônio do Pinhal, SP)

 

Parabéns, Ruy Castro. Acredito que com sua coluna desta quarta-feira (18) você dá ânimo a pessoas que querem uma mudança no comportamento de brasileiros que não representam a vontade da nação.

Claudir José Mandelli (Tupã, SP)


Ex-ministro do Trabalho

A Folha publicou material referente a ida do ex-ministro Helton Yomura à Procuradoria-Geral da República com insinuações de que haveria outras intenções que não o simples esclarecimento dos fatos narrados na AC 4.399/18 (“Suspeito de fraude, ex-ministro do Trabalho pode colaborar”). Os advogados não foram ouvidos sobre o conteúdo do texto e receberam da Folha só um pedido genérico de entrevista com o ex-ministro, prontamente negado. Nenhum dos pontos constantes na reportagem foi trazido aos advogados para o salutar contraditório, pilar do bom jornalismo.

César Caputo, advogado de Helton Yomura

Resposta do jornalista Fábio Fabrini - A reportagem não faz insinuações. Informa que o ex-ministro procurou a PGR para entregar documentos e que a iniciativa não visa uma delação premiada. Um dos integrantes da defesa foi consultado sobre o assunto. 


Impostos

Segundo Mauro Benevides, uma das propostas para melhorar a arrecadação seria aumentar a tributação sobre grandes heranças e doações (“Benefícios fiscais terão corte linear de 15%, diz assessor de Ciro Gomes”). De acordo com a Constituição, os dois impostos mencionados são de competência dos estados e do Distrito Federal. O plano seria beneficiar os estados ou passar a arrecadação para a União?

Antonio Del Raso (Salvador, BA)


STF

O que alguns de nossos ministros do Supremo ainda não se deram conta é que compõem um colegiado. E, nesse caso, cada um pode ter suas próprias convicções, mas, uma vez decidido o caso pela maioria, seja ela qual for, as convicções não importam mais: cabe aplicar sempre o que o colegiado decidiu. Supremo é o tribunal considerado em seu todo, não uma de suas Turmas e muito menos um membro qualquer (“Ossos do ofício”, de Mônica Bergamo).

Argemiro Dias (Brasília, DF)


Ensino

A educação precisa acompanhar as novas tendências do mercado e preparar os alunos para isso (“Sob pressão, governo Temer mudará base curricular para o ensino médio”). Estamos diante de uma grande transformação nas relações de trabalho e o currículo escolar ainda está atrelado ao mercado dos anos 1970.

Jeanne de Faria (São Paulo, SP)

 

O principal problema da educação no Brasil, em todos os níveis, do infantil ao superior, é a péssima formação dos professores —temos uma má formação e somos mal-informados. Só produz qualidade quem tem qualidade.

Gildázio Garcia (Ipatinga, MG)


Embraer

O sentimento de brasilidade, de se estar fazendo algo realmente especial no nosso país, esteve presente na formação da Embraer —o relógio nunca tinha relação com o final do expediente. A postura diferenciada do funcionário era notada pelos visitantes, inclusive os estrangeiros que conheciam outras empresas da área (“Ciência e autoestima do brasileiro”, de Rogério Cezar de Cerqueira Leite).

Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)


Motéis

A Associação Brasileira de Motéis lamenta a reportagem com o subtítulo “Fora da vista dos casais, rotina de trabalho nada sexy emprega dezenas de profissionais 24 horas por dia” (“Cardápio de motel”, revista sãopaulo). No Brasil há cerca de 5.000 motéis, que geram 200 mil empregos diretos e 300 mil indiretos. As mulheres representam 80% de todos esses profissionais. Os motéis não são tratados como um ambiente sexy de trabalho. Esse tipo de visão apenas contribui para o preconceito e desprestigia todas essas profissionais.

Felipe Martinez, diretor da ABMotéis (Associação Brasileira de Motéis)


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