'É reconfortante ver o repúdio ao teatro feito por Neymar', afirma leitor

Comentaristas e veículos estrangeiros criticaram camisa dez por reação ao pisão de mexicano

Copa do Mundo

Juca Kfouri, concordo plenamente com você (“E Neymar pegou a bola para ele”). Neymar realmente fez a diferença, mas uma coisa precisa ser dita e preferencialmente alertada para ele: transformar uma pisada em uma “amputação” não pega nada bem e uma hora isso pode se voltar contra ele —e contra a seleção. Com o VAR, todos veem os detalhes.

Eduardo Cambuí Figueiredo Junior (Macaúbas, BA)

 

É reconfortante ver grandes times, covardes e burocráticos, que jogam pelo resultado e pouco se importam com o futebol, indo para a casa e com vaias. Assim como é reconfortante ver o repúdio ao teatro feito por Neymar, cujo exagero ofusca a gravidade de uma agressão. Parece que é consenso a valorização da atitude (ética) acima da vitória.

Carlos Dränger (São Paulo, SP)

 

Muito bom o texto “Vai, Hulkão”. Quer conhecer uma pessoa de verdade? Dê dinheiro e poder ou dê uma transmissão de jogo da Copa do Mundo.

Paulo Celeste Pereira (Santos, SP)

 

Angela Alonso, que texto potente (“Brasilidade dilacerada”). Ele mostra que Copa e política se misturam quando há qualidade na reflexão. Não é a Copa ou o futebol que nos aliena, é o que fazemos das nossas vidas, entre escolhas e pensamentos, que nos põe em condição de alienação ou não. Como expressão da vida, a Copa só nos dá evidências da nossa cultura marcada pela desigualdade, pelas hierarquias e pelo conservadorismo autoritário. 

Philipe Murillo Carvalho (Ilhéus, BA)


Eleições

Tenho reais dúvidas sobre o efeito do voto na democracia (“O segredo da democracia”). Um povo sem instrução é facilmente manipulado pelos meios de comunicações. E não me refiro à Rede Globo. Refiro-me a todos os meios, com destaque para o famoso “zap-zap”, o “Face” e tantos outros. Além dessa influência, temos as pessoas emocionalmente frágeis e com tendência a votar acompanhando “candidatos da moda”.

Tarcísio Avancini Alves (Rio de Janeiro, RJ)

 

O sentimento generalizado é o de uma profunda frustração com o sistema político (“O que pensam os eleitores de ninguém”). Candidatos (novos ou velhos) são figuras carimbadas da velha política. O eleitor cansou de ser obrigado a votar em nomes impostos por siglas de um sistema há muito tempo ultrapassado. Continuamos no século 20. O brasileiro precisa deixar de ser refém deste sistema em que o voto é uma desgastante obrigação.

Eratostenes Edson R. De Araújo (Brasília, DF)

 

Com o voto você deposita sua confiança em alguém que o representará, que tem ideias compatíveis às suas e que demonstra ser capaz de atender às suas demandas. Se isso não ocorre, melhor votar em branco ou nulo. Infelizmente, a nossa política virou cabide de emprego e/ou organização criminosa. O político candidata-se para ter um salário acima da média e um conjunto de regalias incompatíveis com o serviço que presta. 

Mauricio Brentano (Porto Alegre, RS)


STF

O problema não é aumentar o número de ministros do Supremo, mas assegurar a isenção (“Bolsonaro e o Supremo”). Como um presidente da República pode indicar [integrantes para a corte], é evidente que os indicados serão seus parceiros. Um concurso público, com controle da OAB e de outros órgãos da sociedade, certamente asseguraria maior competência e isenção.

Lucia Margarida Currlin Japp (Porto Belo, SC)

 

Desta vez o ministro Marco Aurélio Mello acertou [ao afirmar que há “três Supremos”]. Atualmente, o STF é uma das maiores causas de insegurança jurídica no Brasil. Há uma Constituição e 11 interpretações diferentes. Uma bagunça.


Oswaldo Schmitt (Curitiba, PR)


Muro de vidro da USP

Considerar e incorporar questões de manutenção e segurança de qualquer edificação ou equipamento público é parte essencial de um bom projeto, assim como a sua inserção urbana. Coisas que absolutamente não foram levadas em conta nesse projeto sem pé nem cabeça (“Muro de vidro”). Deu no que deu.

Marcelo Antoniazzi (Jundiaí, SP)


Filosofia

Parabenizo a Folha pelo texto (“Por que filosofia da ciência importa”). Sou professor de filosofia e filosofia do direito e os problemas e equívocos dos alunos que Subrena E. Smith narra são bem parecidos aos que enfrento semestralmente, para não dizer iguais. A ilusão da objetividade é constante porque o ser humano acha que pode dominar seu entorno na simplicidade de sua observação empírica. Rejeita ir além disso porque sabe (ou não) que terá mais trabalho para compreender e lidar com as questões subordinadas e complementares.

Ivan Cláudio Pereira Borges (Brasília, DF)

 

Muito bom o artigo. Sou professor de farmacologia e pesquisador científico e está muito claro que a reflexão filosófica é a base para o método científico.

Dejair Caetano Nascimento (Lençóis Paulista, SP)


Direitos para robôs

Ótimo texto (“Brincando com bonecas”). Falar sobre sexualidade humana é sempre delicado, mas o texto trata muito bem do tema sem resvalar para preconceitos ou estigmas. As dificuldades de relacionamento interpessoal aparecem claramente no cerne das escolhas de adultos.

Eliana Soares (Rio de Janeiro, RJ)

 

Perfeito, estou cansada desses “adultos” infantilizados. Ô, chatice.

Vanessa Paula Souza Silva (Goiânia, GO)


Colunistas

Ler os textos do nosso maravilhoso Ruy Castro é um vício. Suas crônicas levemente nos deixam ricos em lembranças e com saudades. Alvaro Costa e Silva segue o mesmo caminho com suas ótimas escritas. Relembrar Rubem Braga foi uma viagem de saudades (“As coisas boas da vida”). Parecia que, ao virar a página, seria o encontro de mais uma de suas histórias, esperando para serem lidas. Parabéns, Folha

Terezinha Dias Rocha (São Paulo, SP)


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