'Espero que a Justiça não permita a candidatura de Lula', afirma leitor

Para Fernando Haddad, manutenção de candidatura de ex-presidente é a 'única estratégia'

Eleições

A imprensa tem papel central na condução do debate que visa qualificar a decisão de voto dos eleitores. O presidencialismo de coalizão, gostemos ou não, será o regime vigente em janeiro de 2019. E sabemos bem o que são e o que fazem os partidos do centrão. O que pensar sobre democratização da mídia, oligopólio bancário, Estado mínimo, reforma fiscal, proteção a empresas, comércio internacional e matriz energética? Trata-se de temas centrais para o desenvolvimento do país.

Luiz  Oliveira (São Paulo, SP)

 

Causou desânimo ler a reportagem sobre a distribuição do fundo eleitoral (“Divisão de fundo eleitoral privilegiará os caciques, admitem partidos ao TSE”). Até o momento, só 12 apresentaram seus critérios. O quadro revela o caciquismo político, com os políticos empenhados em manter tudo como está.

Geraldo Peres Generoso, escritor (Ipaussu, SP)

 

Enquanto o povo não souber votar, perpetuaremos os políticos profissionais, que em décadas não resolveram o mínimo das mazelas da nação (“Time de octogenários de olho em reeleição tem deputado com quase 40 anos de Câmara”).

Carlos Arias (Petrolina, PE)

 

Lamentável, visão equivocada (“Empresário no Brasil tem dificuldade com a modernidade”). Fernando Haddad foi tão ruim como gestor que não seguiu em frente. Os políticos têm uma visão defasada e ultrapassada da realidade deste país.

Christian Cravo (São Paulo, SP)

 

Haddad é um político limpo que defende a democracia acima de tudo. Ele seria uma boa aposta do PT no meio dessa tempestade, pois é uma pessoa de visão inovadora, moderna e socialista.

Elisabeth Beraldo Faria (Mogi das Cruzes, SP)

 

Espero que a Justiça não permita a candidatura de Lula, caso contrário enfraquecerá drasticamente toda a operação contra a corrupção. Como explicar ao povo que um apenado pode ter direito a ser candidato nas eleições?

Célio Borba (Curitiba, PR)


WhatsApp e Instagram

Estou adorando as notícias das eleições no WhatsApp. O serviço é muito bacana, parabéns pela ideia. E sou fã dos “stories” no Instagram.

Pedro Capetti (Juiz de Fora, MG)

 

Gostei muito da forma como o jornal tem utilizado o Instagram para propagar informação de uma maneira simples, clara e, acima de tudo, descontraída. 

Jonata Oliveira (Santa Lúcia, SP)


Elie Horn

Excelente a entrevista com Elie Horn, dono da Cyrela, que pretende doar mais da metade de sua bilionária fortuna à caridade. Ele deixa o belíssimo exemplo de que o verdadeiro caminho para a própria felicidade é fazer a felicidade do próximo.

Roberto Cecil Vaz de Carvalho, advogado (Araraquara, SP)


Democracia

O povo quer majoritariamente renda para gastar e segurança. Se a democracia não entrega isso por um longo período de tempo, as pessoas perdem a paciência, e soluções autoritárias ganham força. Não há uma reflexão de valor, mas sim de eficácia. No mercado de sistemas políticos, a democracia liberal está em crise, enquanto o Estado autoritário chinês nada de braçada. A democracia tem de se provar todo santo dia para sobreviver (“O cansaço democrático”, de João Pereira Coutinho).

Francesco Ottavio (São Paulo, SP)

 

Muito bom o texto. É o que está acontecendo no Brasil, querem democracia direta, mas ela não funciona, pois se aproxima da ditadura da maioria. Uma sociedade tem de ser dirigida pelos mais capazes, pelos especialistas em leis, administração, economia ou política. Democracia direta significa pôr para dirigir país quem não tem capacidade nem tempo.

Jose Coelho (Rio de Janeiro, RJ)


Cultura 

É interessante ver como as pessoas consomem cinema e definem cultura (“Se tiver de pagar por cultura, brasileiro dá preferência ao cinema”). Grandes festas e artes caem no esquecimento tanto da população quanto do governo.

Cléber Mapeli Serrador (Leme, SP)


Arquipélago dos Alcatrazes

Abrir Alcatrazes para embarcações particulares não é sensato, pois não há e nem haverá fiscalização eficiente que coiba os abusos de mal-educados (“Alcatrazes ‘forma’ guias e se prepara para receber turistas no litoral de SP”).

Luis Augusto Araujo (Santos, SP)


Canudos

Quando alguém da posição de José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Fiesp e da Abiplast, põe em xeque a crise ambiental e as toneladas de plástico que acabam nos oceanos, mostra apenas que a falta de educação ambiental não é somente da população, como o mesmo acusa (“Canudinho é reciclável, plástico não faz mal à saúde”). Um canudinho faz diferença no nariz de uma tartaruga. E o projeto de lei para banir canudos também fará diferença em uma cidade com tantos estabelecimentos gastronômicos. Precisamos de mais materiais biodegradáveis.

Juliana Andrade (São Paulo, SP)


Alistamento civil

A respeito do programa de alistamento civil, esclarecemos à Agência Lupa e aos leitores que apenas o nome do programa mudou na gestão Márcio França (“Erros e acertos de Doria, Skaf, França e Marinho, pré-candidatos em São Paulo”). Conceitos e objetivos são os mesmos. A política de inserção profissional e de transferência de renda aos jovens em situação vulnerável já estava presente na pág. 33 do Programa de Governo da eleição de 2014, conforme afirmou, dia 16, o governador Márcio França no Roda Viva. Sob a gestão Alckmin, o programa recebeu o nome de Via Rápida 18.

Clóvis Vasconcellos, subsecretário de Comunicação do governo de São Paulo

Resposta da Agência Lupa  O posicionamento de França foi contemplado no texto. O programa de governo de Alckmin não citava o alistamento civil ou outra ação específica no mesmo sentido.


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