Faltou estratégia a Tite, justamente o que sobrou ao técnico da Bélgica, diz leitor

Após queda nas quartas, técnico ainda não definiu se fica na seleção brasileira

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Copa do Mundo


Futebol é a paixão nacional, é o que fazemos de melhor. Nesta Copa do Mundo foi estranho, pois encontrei brasileiros torcendo contra a seleção —meu avô deve ter se retorcido no túmulo! Eu torcia a cada jogo para que o time ganhasse, para que o país pudesse se unir cada vez mais, deixar as diferenças de lado. 2022 está aí. Uma hora, o caneco virá. E, continue, Tite.

Randolph França (Natal, RN)

 

Faltou ao nosso técnico Tite o que sobrou ao da seleção belga, Roberto Martínez: estratégia!

João Montanha Leite (Recife, PE)

 

Aqui vai uma análise que fiz durante toda a Copa: a seleção brasileira tem uma muito boa linha de frente, mas precisávamos de uma marcação mais contundente. Isso se faria com um perfil diferente do de jogadores como Fernandinho, Paulinho e Casemiro. Arthur e David Luiz eram meu palpite para uma proteção da zaga mais forte. Apesar disso, o Brasil merecia passar pela Bélgica. Um gol contra mascarou uma boa atuação. Faltou sorte.

José Eduardo Campos (São Paulo, SP)

 

Futebol é um esporte apaixonante. O coração tem razões que a própria razão desconhece, mas uma coisa é óbvia: Marcelo, Gabriel Jesus, Willian e Paulinho tinham a confiança do Tite. Mas, quando foi necessário resolver, jogadores que estavam no banco que o fizeram: Firmino, Filipe Luís, Douglas Costas e Renato Augusto. É incrível o pragmatismo que tentaram nos vender como algo bom para a seleção. Em Copa, a história do campeão começa com uma boa dose de coragem para vencer. Parabéns, Bélgica.
 

Sergio Santos (São Paulo, SP)

 

A seleção brasileira não estava apresentando um futebol vistoso, estava penando para ganhar os jogos. O melhor treinador para fazer a seleção desenvolver a maneira de jogar que nos encantava se chama Luxemburgo. Um estrategista. E isso quem diz são os jogadores que atuaram sob seu comando.
 

Luis Coutinho (Valinhos, SP)

 

Que os ânimos de todos os brasileiros depositados na seleção não sejam frustrados novamente nas próximas eleições, em outubro. Não podemos nos dar o luxo de nos iludir nem brincar com o futuro da pátria. Saber votar corretamente é infinitamente melhor que sustentar o título de hexacampeão.
 

Eugenio de Araujo Silva (Canela, RS)


STF

Boa análise (“Magistrados na agenda”). Nosso Judiciário está legislando e interferindo no Poder Executivo. Há uma total inversão de valores no Brasil. Acredito que seja necessária a oxigenação do Supremo Tribunal Federal. Poderíamos criar mandatos de no máximo oito anos para os ministros, sem possibilidade de renovação. A indicação deveria ser somente de juízes de carreira, indicados pelo próprio judiciário. Não faz sentido políticos indicarem seus juízes favoritos.

Sidney Caputo (São Paulo, SP)


Produção brasileira

Cota para o cinema nacional [no streaming] serve para valorizar a produção cultural do Brasil, para que possamos ter alguma competitividade com um mercado de cinema multibilionário como o de Hollywood.

Rafael Latado (Rio de Janeiro, RJ)


Educação


A sociedade e o estado precisam ter como projeto de nação a valorização da escola pública e afastar a lógica de mercado da educação. A escola privada deveria se tornar exceção e atender a famílias que têm renda, de maneira que filhos de pobres e ricos possam estar lado a lado num espaço de ensino gratuito e de qualidade. Pagar por uma educação de qualidade é trágico. Delegar ensino de qualidade ao mercado é o mais grave erro que os governantes do Brasil cometem e a principal causa das desigualdades. 

Jairo de Luca (São Paulo, SP)

 

Pouco se fala da culpa das famílias. Vim do ensino público e me destaquei em uma faculdade de renome pelo apoio (pressão) de meus pais, que me incentivaram a estudar. Faço o mesmo com o meu filho, com resultados surpreendentes. Vamos parar de pôr a culpa só no governo, na escola, no professor. Há pai que dá celular ao filho e se esquece de fazer a parte dele.


José Maurício Risseto Alves Bueno (Mogi Guaçu, SP)


Funcionalismo


Se a regra for executada para beneficiar a eficiência e a competência, ótimo. Mas, se for executada para apadrinhar cabos eleitorais ou parentes, como usual, péssimo. Veremos.

Maria Aparecida Azevedo (Campinas, SP)

 

 


A ideia em si é interessante. Se o banco de talento funcionar, pode ser uma boa alternativa. O remanejamento também pode diminuir a quantidade de servidores ociosos e subutilizados.

Eduardo de Lima (São Paulo, SP)


Assédio na Rússia


Impressiona como a cultura machista ainda permita distorção de fatos. Como se não bastasse a jovem russa sofrer a humilhação de repetir ingenuamente palavras de baixo calão em português ao ser estimulada por brasileiros, a vítima ainda sofre perseguição e ataques, acusada de envergonhar seus compatriotas.

Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

 

Torcedores brasileiros proferindo palavras machistas para mulher russa - Reprodução


São pertinentes as advertências para mantermos a vigilância sobre a estupidez contida no tratamento desrespeitoso com uma russa. As “brincadeiras”, não raro, são estratégias de projeção de perversões para tornar o inaceitável em aceitável e, sobretudo, diluir responsabilidades no grupo. Sim,  indignar-se é preciso.

Walter Roberto Correia, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP (São Paulo, SP)


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