'Independentemente de quem Lula indique, meu voto será do PT', diz leitora

Partido planeja registrar candidatura de ex-presidente, que está preso em Curitiba

Eleições

Nosso sistema de Justiça e mesmo a sociedade acreditam que as pessoas não têm capacidade intelectual para tomar decisões (“Lula, estado mental e crise”, de Luís Francisco Carvalho Filho). Somos paternalistas ao extremo, proibindo qualquer coisa que possa “influenciar” ou “levar vantagem” sobre as pessoas. Isso vale na política, nas propagandas, na venda de remédios, na relação de trabalho, em absolutamente tudo.

Renato Almeida (Guarulhos, SP)

 

Independentemente de quem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique, caso não possa ser candidato nas eleições deste ano, meu voto será do Partido dos Trabalhadores (“Corda esticada”). O ideal seria que o próprio Lula pudesse ser candidato, mas como parece que a ditadura da Justiça/mercado não deixará de jeito nenhum, antes um petista na Presidência da República do que esses políticos falsos de partidos que não estão nem aí com o povo.

Simone Rodrigues Martino (Cascavel, PR)

 

Precisamos renovar o Congresso Nacional neste ano. Os políticos que aí estão já demonstraram do que são capazes. Nenhum congressista deve ser reeleito. É a única forma de melhorar a qualidade da política (“Mulheres no Senado enfrentam dificuldade para disputar reeleição”).

Silvio Luiz dos Santos Knapp (Rio de Janeiro, RJ)


Propaganda paga na internet

Ao ler o vocabulário utilizado pelo advogado e professor de direito Walber de Moura Agra —palavras  como “motivos conscientes e inconscientes”, “narcisismo”, “superego” e “recalques”—, senti falta de duas que podem ferir a estrutura de sua lógica: escolha livre! O cidadão é capaz de formar seu juízo e fazer suas escolhas. Nem todos precisam de um juízo universal acerca do que é verdadeiro ou falso. Liberdade nas informações e responsabilidade na escolha (“A propaganda eleitoral paga na internet deve ser permitida? Não”).

Luiz Gustavo da Silva, advogado (São Paulo, SP)


Saneamento

A reação de associações setoriais tradicionais e de formadores de opinião conservadores contra a nova medida provisória de saneamento mostra a falta de percepção da nossa triste realidade (“Modelo de risco”). O saneamento é o setor mais atrasado de nossa infraestrutura e é socialmente perverso ao defender um modelo que promove a manutenção da exclusão social a partir de mecanismos retrógrados e protecionistas.

Yves Besse (São Paulo, SP)


Ministério da Fazenda

A secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, jamais disse que a equipe econômica “não vai cumprir” medidas que venham a ser aprovadas pelo Congresso (“Equipe econômica descumprirá pautas-bomba”). Ela disse que existe hoje uma percepção mais consolidada de como o governo deve lidar com incentivos à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Constituição. Isso significa que para que incentivos sejam concedidos é preciso garantir compensações, sem as quais não há como conceder esse tipo de benefício.

Renato Andrade, assessor especial do Ministro da Fazenda


Mortalidade infantil

E vai piorar (“Com zika e crise, mortalidade infantil cresce pela primeira vez em 26 anos”). Sem investimentos em saúde, em saneamento, em segurança e em educação, essas taxas só tendem a piorar. As eleições estão aí. Cabe ao eleitor escolher aquilo que quer para o país.

Pedro Silva (Ilhéus, BA)


Drogas

Regularizar e controlar o uso de todas as drogas, com campanhas educativas, parece-me um melhor modo de investir dinheiro público do que a guerra perdida contra o tráfico (“Produção e consumo de drogas batem recorde”).

João Carlos Cattini Maluf (São Paulo, SP)


Agrotóxicos

Quem acha que é possível deixar de utilizar agrotóxicos nas culturas de grande escala, responsáveis por alimentar grandes contingentes populacionais, desconhece a lida no campo para a produção de alimentos (“O que é verdadeiro e falso no debate dos agrotóxicos”). A reportagem mostra a realidade da produção agrícola no mundo. Temos de ter equilíbrio ao tratar desse assunto. Radicalismo não resolve o problema. Favoráveis à agricultura orgânica, provem que dá para produzir em larga escala e com alta produtividade.

Cristiano Diógenes Lustosa (São Paulo, SP)


Copa do Mundo

Discordo totalmente da ombudsman sobre as críticas à cobertura da Copa na Rússia. O especial foi um dos pontos altos do jornal, com uma abordagem inovadora, trazendo dados inéditos, e, creio, difíceis de serem compilados. Houve reportagens nada convencionais sobre o entorno dos jogos e a sociedade russa, bem como a respeito de aspectos interessantes acerca de jogadores, técnicos, torcidas etc. Além disso, comentaristas de vários matizes complementaram as informações. Parabéns.

Clayton Luiz Camargo (Curitiba, PR)

 

A seleção francesa jogou muito bem e mereceu ganhar (“Allez les Bleus”, de Tostão). Não foi espetacular, mas eficiente, mesmo com um goleiro que faz uma bobagem daquelas em uma final de Copa e com um centroavante que não faz gols, Giroud. Sobre Neymar: ficou devendo, virou piada e perdeu uma grande oportunidade de ser efetivamente um grande atleta. Penso que nunca será o melhor. Teve a sua chance e caiu.

Claudio Pimentel (Porto Alegre, RS)

 

O Brasil pode não ganhar a Copa do Mundo de 2022, mas que ao menos não use o símbolo da duvidosa CBF em seu uniforme.

João Antonio Micheletti (Santos, SP)


Imóveis

Muito bem alicerçado o texto de Marcos Lisboa (“Tiro no pé”). Li, reli e entendi que, se o importante setor da construção civil estiver sujeito ao distrato, as empresas estarão sujeitas a fechar suas portas no futuro. Entendo que será um jogo financeiro, e não mais a compra de um imóvel para moradia ou opção de investimento.

Walcris da Silva (Ribeirão Preto, SP)


Professores

Tenho 67 anos bem vividos, minha mãe era professora, assim como diversos tios. Eles tinham respeito e reverência na comunidade, viviam modestamente, mas com decência (“Aprender e ensinar”, de Ruy Castro). E hoje?

Carlos Tardivo (São Paulo, SP)


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