Insegurança jurídica domina Judiciário brasileiro, afirma leitor

Desembargador do TRF-4 mandou soltar Lula da prisão

Habeas corpus para Lula

A notícia sobre a liberdade de Lula apareceu como fake news. A implausibilidade da decisão do desembargador Rogério Favreto revela a insegurança jurídica que domina quase todo o Judiciário brasileiro. Todos estamos perplexos com o cinismo de um jurista que foi subordinado ao condenado e teve toda sua vida profissional eivada de decisões subservientes ao partido ao qual foi filiado, o PT.

Mário Negrão Borgonovi (Rio de Janeiro, RJ)

 

O juiz federal Rogerio Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) - Sylvio Sirangelo/TRF4/Divulgação

O povo brasileiro foi surpreendido pela concessão de habeas corpus para soltar Lula. Fato desalentador para uma sociedade que tenta desesperadamente aliviar as amarras da corrupção que a envolvem.

Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

 

Os juízes de tribunais só devem ter poderes de prender ou de soltar alguém quando agem com maioria de votos. É contra a democracia que um juiz, de forma isolada, em um órgão colegiado, possa decidir sozinho. O poder de um juiz não reside somente na sua honestidade e na sua sabedoria, mas na estrutura democrática de que ele faz parte. Se não for assim, está se dando um poder infinito a uma só pessoa, desagregando a legítima e necessária paz social.

Paulo Affonso Leme Machado (Piracicaba, SP)

 

Se Michel Temer continua na Presidência e Aécio Neves, no Senado, não é justo que o ex-presidente Lula fique na cadeia. Ninguém pegou malas de dinheiro sendo entregues para Lula, não há provas tão contundentes contra Lula como as provas que existem contra Temer e Aécio. Uma vez em liberdade, basta uma pequena mudança na Lei da Ficha Limpa para que a alma mais honesta deste país volte à Presidência para mais 8 anos. 

Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

 

É simplesmente uma vergonha e um deboche a medida desse petista travestido de desembargador, que, sem nenhuma responsabilidade, se aproveita de um plantão na tentativa de soltar um criminoso, já julgado e condenado em segunda instância. Essa manobra política e acintosa desmoraliza todo o Poder Judiciário de um país. Esse sujeito tem que ser punido exemplarmente, para não tumultuar mais o momento conturbado que estamos vivendo.

Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

 

Nas putrefatas repúblicas de Curitiba e de Porto Alegre vale tudo para revogar a ordem de soltura do ex-presidente Lula. Até trabalhar no domingo para violar a jurisdição do desembargador de plantão no TRF-4.
 

Silvio de Barros Pinheiro (Santos, SP)

 

Solta Lula, prende Lula, solta Lula. Depois ainda vêm falar que o Neymar é que envergonha o Brasil perante o mundo? Que Judiciário é esse, no qual um juiz substituto, ex-petista, em pleno domingo, determina a soltura de um condenado já julgado em segunda instância e que teve outros habeas corpus negados pela maior corte do país?

Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)

 

Contra ou a favor do ex-presidente Lula, setores do Judiciário funcionam até domingo na hora do almoço. Quem dera o Judiciário fosse assim em todos os processos. Seríamos uma maravilha de nação.

Pedro Valentim (Bauru, SP)



Copa do Mundo

Perdemos mais uma vez por causa do técnico. Foi assim com Telê em 1982, que não armou o time pra empatar, e em 1986, quando cortou Renato Gaúcho e Leandro, com Dunga, quando não levou Neymar e Ganso e agora, com Tite, que insistiu em Gabriel Jesus e Paulinho, que convocou laterais direitos limitadíssimos e que não enxergou que Marcelo e Fernandinho na seleção tem cheiro de 7 a 1.
 

Hildegardo R. Nogueira F. (Salvador, BA)

 

Ficou comprovado na Copa que não basta montar um time de craques. Tiveram melhor desempenho e avançaram os times que exibiram futebol força, aliado à velocidade, à robustez e à hombridade. O Brasil possui, indubitavelmente, atletas habilidosos e eficientes, mas o futebol moderno exige muito mais.

José Ailton Trindade (Sorocaba, SP)

 

Por que será que, para a Folha, falar mal da seleção ou do patriotismo de vários brasileiros não tem espaço no Painel do Leitor? Deve ser pecado falar mal do futebol.

Luciano Vettorazzo (São José do Rio Preto, SP)

 

Não vou enrolar a bandeira. Não ganhamos a Copa do Mundo, mas por breves dias a bandidagem perdeu destaque nas manchetes em favor do futebol. Foi  uma colher de chá para o fígado. A gente se desopilou um pouco, enfim.

Joaquim Quintino Filho (Pirassununga, SP)

 

Talvez a seleção brasileira até merecesse ganhar a Copa, mas o futebol brasileiro, com certeza, não merece esta glória. Nossos jogadores se aprimoram jogando no exterior, enquanto no Brasil se joga um futebol de segunda categoria. Temos dirigentes corruptos e incompetentes, clubes falidos e endividados, jogos em estádios quase sempre vazios e, o pior, mortes frequentes de torcedores. O time belga, com competência e também com sorte, colocou as coisas no seu devido lugar.

Dalva M Bernardi (Santa Adélia, SP)


Governo Temer

O governo do presidente Michel Temer não vive o dilema de Sofia, livro no qual a mãe tem que escolher que filho sobreviverá. Optou há muito por enfrentar e procurar soluções para os problemas do país. Por isso lançou na última semana o plano de logística, o financiamento da safra 2018/2019, o programa de benefícios fiscais ao setor automotivo, o microcrédito para baixa renda e novas regras para o saneamento. A escolha da colunista Julianna Sofia foi ignorar a realidade. O governo continuará trabalhando pelo país.

Márcio de Freitas, secretário especial de comunicação social da Presidência da República (Brasília, DF)


Bem-estar animal

Fora o apelo desesperado de “apoio da ciência” —que não respalda a necessidade ou a sustentabilidade da pecuária—, a coluna chega às raias do absurdo ao afirmar que devemos continuar com práticas cruéis e geradoras de externalidades porque temos as melhores condições para isso. Não admira que os autores sejam do setor do agronegócio: enquanto lucram com o massacre de animais indefesos, distribuem os custos sociais e ambientais de suas ações inconstitucionais e predatórias para toda a sociedade.

Paula Brügger, professora do departamento de ecologia e zoologia da UFSC (Florianópolis, SC)
 


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