Leitores comentam texto em que Lula afirma que querem mantê-lo calado

Em artigo, ex-presidente diz ser candidato à Presidência porque não cometeu nenhum crime

Lula

Senhor ex-presidente Lula, por que tudo aquilo que guardou para falar na prisão não foi dito antes à então presidente Dilma Rousseff, para impedir que o país mergulhasse no caos em que está? Agora, queremos que fale sim, mas não mais ao povo brasileiro, e sim à Justiça, a quem o senhor deve satisfação (“Afaste de mim este cale-se”).

Ari Cosme Francois (Ribeirão Preto, SP)

 

artigo de Lula, que a Folha surpreendentemente se permitiu publicar, é um texto decente, sem os vícios editoriais da grande mídia, que mostra a verdade sobre o que está ocorrendo no Brasil.

José Maria Pacheco de Souza, professor sênior do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP

 

artigo do ex-presidente Lula parece ter sido escrito por alguém que perdeu a memória, que se esqueceu do passado recente. Pior, o autor se põe no lugar de uma pessoa inocente, como se não tivesse jogado o país num abismo em seus dois mandatos, seguido de outro de Dilma Rousseff.

Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)

 

Lula não contava com a roda da dialética. Está pagando o preço por ter fortalecido as instituições policiais e de controle e também por causa da fascista Lei da Ficha Limpa.

Oscar Mellim Filho (Campinas, SP)

 

É no mínimo uma insensatez e um despropósito que a Folha dê espaço a um sujeito condenado em duas instâncias e que teve a mais ampla defesa. Esse senhor não tem nenhum respeito pelas instituições do Brasil e o rosário de lamúrias que cita no artigo é de uma sandice sem tamanho. Por que não se cala, Lula?

Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

 

“O que temem?”, pergunta o ex-presidente Lula em um dos parágrafos. A resposta está na recente pesquisa de um dos institutos de pesquisa, o Ibope, publicada no dia 28 do mês passado: os 33% de intenção de voto no ex-presidente, ante os 38% da soma de outros 11 pré-candidatos à Presidência. O pavor dos adversários à sua candidatura tem quatro letras: urna.

César Caldas (Curitiba, PR)

 

Felicito a Folha por abrir espaço para que Luiz Inácio Lula da Silva possa dizer o que tem a dizer. A liberdade de expressão é uma das garantias constitucionais da cidadania. Vale para toda a imprensa e para todas as pessoas, inclusive as que se encontram presas.

Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)


Congresso

Parabéns à jornalista Mariliz Pereira Jorge. Ela foi perfeita no texto “O Congresso somos nós”. De fato, é incrível a ignorância da maioria da população. E o Congresso não poderia ser diferente e nem será. Não existe luz no nosso túnel e não temos a menor ideia de onde está o fim dele.

Luiz Antonio Pereira de Souza (São Paulo, SP)

 

Perfeita a descrição do país. Nada mais certo e corajoso do que dizer que “infelizmente somos um povo iletrado, ignorante, que achou graça, mas acabou refém da política Tiririca, do ‘pior que está não fica’”. Impossível explicar melhor o Congresso, as pesquisas eleitorais e a crise que vivemos.

Adriano Natale (São Paulo, SP)


Reformas

É gratificante e nos deixa esperançosos saber que os presidenciáveis estão imbuídos de boas intenções —caso eleitos— para pôr este país nos trilhos e deixar para trás  o eterno epíteto de “país do futuro”. Mas na agenda de intenções deles não podem faltar as reformas política e tributária e a redução drástica da “burrocracia”, que tanto prejudica a administração de empresas. Para o desenvolvimento da economia, precisamos de facilidades, não de dificuldades (“Uma agenda a favor do Brasil”, de Robson Braga de Andrade).

Edegar de Souza Moraes, contador (São Carlos, SP)


Ciro Gomes

Um presidente da República deve ter, entre suas qualidades, um mínimo de trato e boas maneiras. Não se pode confundir opinião forte com falta de respeito, declarações grotescas e falta de compostura.

Luciano Panagio (Londrina, PR)


Influência na América Latina

O cerne de nossa influência regional é mesmo a estabilidade econômica e a normalidade democrática. Um país gigante em meio a pequenas e médias nações, mas sem intenção expansionista e sem poder militar relevante, somente se faz líder pela pujança. Infelizmente, a derrocada atual enfraquece o poder regional. Só resta esperar uma melhora com a eleição deste ano e um retorno a um governo forte que possa primeiramente dialogar internamente, e, depois, quem sabe, exercer influência regional (“Influência, de Matias Spektor).

William Charley Costa de Oliveira (Brasília, DF)


Vacinação

Um bom controle pode ser feito por meio da matrícula na creche e na escola, que apenas poderia ser efetuada mediante a apresentação da carteira de vacinação em dia. Morei um ano nos EUA e só consegui matricular os meus filhos de 2 e 4 anos, na ocasião, após apresentação da carteira de vacinação atualizada. E isso foi há 43 anos.

Ivone Prandi Valadares (Campinas, SP)


Avaliação internacional

Se prova fosse um instrumento suficiente para comprovar o grau de conhecimento de alguém, poderia até ficar preocupado. Mas provas e títulos só servem para avaliar uma parte muito pragmática do conhecimento. É muito mais complexo (“Alunos brasileiros não chegam ao fim de prova em avaliação mundial”).

Mário Luiz Casaverde Sampaio (Belo Horizonte, MG)


Segurança pública

Sempre se reconheceu a seriedade das pesquisas do instituto Gallup, infelizmente pouco divulgadas em nossos jornais. O preciso texto “Lei e Ordem”, de Antonio Delfim Netto, demonstra a triste realidade da segurança pública no Brasil. Dos 142 países pesquisados, o nosso está em 126º lugar. Uma das poucas perguntas feitas nela foi: Você confia na polícia? Será que as autoridades da área estão atentas a isso ou vamos continuar no caos em que estamos?

Jarim Lopes Roseira, presidente da seção de São Paulo da International Police Association (São Paulo, SP)


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