'Sergio Moro está moralizando a Justiça deste país', afirma leitor

Desde o início da Lava Jato, juiz contrariou decisões de tribunais superiores em quatro casos

Sergio Moro

O juiz Sergio Moro está moralizando a Justiça deste país. Muitos juízes não teriam a coragem que ele tem ao enfrentar um grupo que faz de tudo para enganar e continuar deitado em berço esplêndido. Moro, continue assim, todo cidadão de bem deste país o apoia (“Moro contrariou quatro vezes ordens de tribunais superiores”). 

Angelo Mesquita (Alfenas, MG)

 

Quando juiz de competência inferior se insurge e é apoiado ao se atrever a fazê-lo, o Estado democrático de Direito corre perigo. É hora de os brasileiros de bem se contraporem a isso, senão poderá ser tarde. 

Milton Barbosa Cordeiro (Belém, PA)


Lula e o Judiciário

A isenção política e a credibilidade que havia nos ocupantes do alto escalão do Judiciário foram gravemente atingidas pelas ações do desembargador Rogério Favreto na tentativa de soltura do ex-presidente Lula. Como brasileiro, sinto-me envergonhado de ter em nossos quadros jurídicos integrantes com esse tipo de comportamento.

Melchior Moser (Timbó, SC)

 

Considerando a atitude do PT para ter ganhos políticos e jurídicos, agindo de maneira sorrateira e, talvez, desonesta, será que os brasileiros ainda vão querer esse tipo de partido fazendo parte da política brasileira? Não está na hora de uma profunda reforma no Judiciário para acabar com esse monte de recursos, apelações e embargos e deixar a Justiça mais célere e clara para o cidadão?

Rubens R. C. Scardua (Mogi Guaçu, SP)

 

Além do péssimo exemplo do STF (Supremo Tribunal Federal), muito bem relatado por Carlos Velloso (“Polêmicas no STF influenciam comportamento de juízes”), o que infelizmente se nota é a falta de conhecimento jurídico de juízes e de desembargadores que estão transformando as suas atividades num verdadeiro circo, cujos palhaços estão na plateia.

Nilton Nazar (São Paulo, SP)

 

A presidente do STF, Cármen Lúcia, junta-se a outras pessoas que, tanto no âmbito público quanto no privado, têm a responsabilidade de liderar, mas não escolheram isso de coração. Ao se pronunciar de forma generalizada, ela aceitou que a hierarquia no Judiciário fosse quebrada, abrindo espaço para a continuidade do enfraquecimento institucional pelo qual estamos passando. Lula solto por horas era um mal menor (“Não pergunte à presidente”, de Bruno Boghossian).

Franco Oliveira (São Paulo, SP)

 


Se Lula, na condição de condenado, não poderá concorrer à Presidência, é estranho o PT não ter Dilma Rousseff como plano B. Seria a grande oportunidade de trazê-la de volta nos braços do povo.

Paulo T. J. Santos (São Paulo, SP)


Filósofos

O artigo “As mulheres e a filosofia”, de Hélio Schwartsman, bate abaixo da linha da cintura. A artificialidade da provocação de que as mulheres fazem reivindicações para corrigir a produção filosófica de séculos atrás peca pela banalização e generalização. Mulheres não querem atualizar os clássicos, querem atualizar a sociedade.

Priscila Beltrame (São Paulo, SP)


Resgate na Tailândia

Com o resgate dos 12 meninos e de seu técnico da caverna na Tailândia, terminou com um final feliz a “Copa” da coragem, da solidariedade, da competência e principalmente do amor ao próximo. Nossa angústia terminou e saímos dessa quase tragédia com a sensação de que o ser humano tem jeito.

Eduardo Augusto de Campos Pires (São Paulo, SP)


Seleção brasileira

Lendo os textos dos colunistas Tostão e Juca Kfouri, não posso deixar de contestar seus comentários sobre o meio-campo da seleção brasileira. Renato Augusto foi sacrificado por Tite, que preferiu escalar o time com um burocrático Willian, sem força e audácia para vencer seus fortes marcadores. O meio de campo vencedor das últimas eliminatórias (Casemiro,  Renato  Augusto e Paulinho) foi esquecido pela mídia brasileira, que romanticamente quer o belo a qualquer custo.

Romeu Costa (Santana de Parnaíba, SP)


Crescimento populacional

Excelente reportagem (“Crescimento populacional fará mundo mudar de cara até 2100”). A aceleração do envelhecimento e a redução da natalidade são dados incontestáveis. As lições que levo de todas as informações apresentadas são que as mudanças significativas na pirâmide etária brasileira levarão a grandes conflitos entre gerações em um futuro próximo.

Emerson Santos de Lima (Brasília, DF)


Casas históricas demolidas

Que pena, casas tão bonitas acabaram destruídas, assim como o caráter da cidade, a memória de tempos passados (“Ação culpa prefeitura por casas históricas demolidas há 7 anos”). Por isso muitos vão para a Europa e outros países para ver o que é antigo bem preservado, algo que aqui na nossa terra não tem valor.

Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)

 

Esses imóveis tombados são elefantes brancos. Se a prefeitura quer tombar um imóvel, deveria comprá-lo ou desapropriá-lo e dar um fim público. Uma vez sendo dono, o proprietário tem o direito de demolir seus imóveis se assim desejar.

Daniel Fraga (Santos, SP)


Secretaria-Geral da Presidência

Não é verdade (“Ministro faz pressão por cargos e abre guerra no Palácio do Planalto”). Houve mudanças em apenas 4,25% do total de cargos comissionados, o que demonstra que a atual administração é uma gestão de continuidade, mas que não abre mão de melhorar ainda mais os serviços públicos prestados aos cidadãos. Também não é verdade que o ministro “dificulta” o andamento de projetos da pasta e causa “lentidão no funcionamento da estrutura presidencial”. Esse assunto nem sequer foi tratado pela jornalista que escreveu o texto, o que nos causou perplexidade.

Henry Wender, assessor de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência

Resposta da jornalista Marina Dias - A reportagem não trata de percentual de cargos, mas de reivindicações por postos estratégicos, como na PPI, e a função de ouvidor, para a qual foi nomeada uma teóloga e sócia em empresa de regulagem de motor e troca de óleo. 


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