'Únicos satisfeitos com os planos de saúde são os próprios planos', diz leitor

Em pesquisa, usuários relataram problemas como a negativa para a realização de exames

Plano de saúde

Os únicos satisfeitos com os planos de saúde são os próprios planos de saúde, que, com ajuda da ANS e do governo, exploram a população, tratando o cliente como mercadoria totalmente descartável (“Em SP, 96% tiveram problemas com os planos, diz pesquisa”).

Celso Cassio Cotichini (Vinhedo, SP)


Eleições

Assim como temos o Código de Defesa do Consumidor, deveríamos ter o Código de Defesa do Eleitor. Todo candidato a cargos majoritários deveria ser obrigado a registrar seu programa na Justiça, com os prazos de início e de conclusão de suas promessas. Para os eleitos para o Legislativo, outra regra: se mudassem de sigla ou quisessem assumir outro cargo, deveriam renunciar ao mandato.

Péricles Capello Cruz (Atibaia, SP)

 

Os mesmos partidos de sempre, do centrão, aparecem para dar apoio a um pré-candidato à Presidência, desta vez Geraldo Alckmin (PSDB). E, pelo visto, nada mudará se essas pessoas chegarem ao poder. Esse tipo de empreitada já demonstrou que gera consequências danosas, pois o governo federal fica refém de partidos que só se interessam por ministérios e cargos. É o famoso e famigerado toma lá dá cá. O país não suportará uma nova derrocada. Se continuarmos nesta direção, estaremos diante de uma tragédia anunciada.

João Carlos Gonçalves Pereira, advogado (Lins, SP)

 

Foi com prazer e identificação que li a entrevista com o cientista político Bruno P. W. Reis (“Seria melhor para o país se PSDB e PT fossem mais fortes, diz pesquisador”). Senti-me contemplado ao ler que ele considera o modelo de lista fechada um caminho para fortalecer os partidos e seus respectivos programas. O vigente sistema proporcional de lista aberta, com puxadores de votos, vem produzindo um elenco de legisladores, nos três níveis de governo, de baixíssimo nível. Seria bem-vindo se o voto ideologicamente partidário prevalecesse sobre o voto fisiológico.

Antonio Francisco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

 

Pablo Ortellado surpreende-se ao ver a elite econômica apoiando Jair Bolsonaro. Nada estranho: um homem que prega o ultraliberalismo na economia e a repressão a toda divergência é tudo o que a maior parte de nossa elite econômica pede em suas orações.

Vanderlei Vazelesk, professor de história (Rio de Janeiro, RJ)


Congresso

A coluna de Mariliz Pereira Jorge faz todo o sentido. É triste, mas como podemos esperar alguma mudança de um Congresso composto por pessoas com baixo nível de conhecimento? Elas são, infelizmente, como a maioria do povo brasileiro. Sem investimento pesado e sério em educação —e isso para ver resultados daqui a alguns anos— não vejo saída, a não ser os aeroportos internacionais, para os poucos que podem.

Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)


Lula

Em qual parte da lei está escrito que a pena de prisão exclui o direito de expressão? Em qual parte está escrito que a pena de prisão revoga o interesse público? Posso até não gostar do apenado, mas não posso aceitar que se silencie alguém. Isso não é democrático. Há um evidente interesse público no tema (“STJ nega pedido para Lula dar entrevistas na prisão”).

Nelson Ricardo Costa Silva (Niterói, RJ)


Sistema S

Sobre os artigos abordando o Sistema S, no mínimo deve ser feita uma reflexão sobre a gestão de seus recursos. O mau uso destes e os desmandos são conhecidos há muito tempo. Isso, no entanto, não invalida os méritos das entidades. Mas os dirigentes destas, responsáveis pela administração desses recursos, poderiam sugerir ao menos uma redução das alíquotas das contribuições. Afinal, todos devem colaborar para uma gestão mais eficiente. 

André Ali Mere, empresário e vice-diretor da diretoria regional da Ciesp em Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP)

 

Li com decepção o editorial “Sinecura patronal”. O movimento sindical patronal apoiou a reforma trabalhista mesmo prevendo a extinção da compulsoriedade da contribuição sindical. E esclareço que nenhuma verba destinada ao Sistema S vai para os sindicatos. O sistema é auditado por empresas independentes e pelo TCU, e tem gerado benefícios para a sociedade. Só o Senac atendeu, em 2017, cerca de dois milhões de pessoas, sem contar todo o trabalho desenvolvido pelo Sesc, Sesi, Senai, entre outros.

Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, presidente do SincoElétrico e conselheiro do Senac


Auxílios

Belo texto (“Auxílio é para quem precisa?”). O problema é que o assunto foi esquecido e jogado para debaixo do tapete e, numa sociedade em que falar sobre desigualdade é coisa de comunista, não sai de lá tão cedo.

Carlos Rogério de Mello (Lavras, MG)


Proteção de dados pessoais 

Realmente, urge que se estabeleça uma Autoridade Nacional de Proteção de Dados independente para que o cidadão se sinta mais protegido e à vontade para usufruir dos benefícios infindáveis da tecnologia digital (“Lei não pode morrer na praia”, de Laura Schertel Mendes e Danilo Doneda). Aguardemos.

Aparecida Donizetti Paes (Alfenas, MG)


Educação e envelhecimento

Enxergo meu futuro com otimismo e cuidado. As dicas da colunista Claudia Costin são valiosas (“Envelhecer e aprender”).

André Cassimiro (São Paulo, SP)


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