Aprovação de proposta de reajuste para magistrados é lamentável, diz leitor

Aumento de 16,38% teve 7 votos favoráveis no Supremo Tribunal Federal e 4 contrários

Estátua da justiça, em frente ao prédio do STF, em Brasília; corte aprovou proposta de reajuste salarial para magistrados
Estátua da justiça, em frente ao prédio do STF, em Brasília; corte aprovou proposta de reajuste salarial para magistrados - Alan Marques - 12.ago.13/Folhapress

Reajuste para magistrados

Lamentável a decisão de aprovar a proposta de reajuste para magistrados neste momento. O país está em crise, com empresas reduzindo salários de empregados e terceirizando atividades para reduzir ainda mais os holerites. É um péssimo exemplo.

Luis Augusto Araujo (Santos, SP)

 

Não li o ofício enviado por associações de juízes e procuradores a ministros do Supremo, mas o trecho em que as entidades dizem que não majorar os subsídios “é condenar os magistrados a serem os únicos a sofrerem, sem recomposição, a dureza da inflação” nos deixa chocados com a falta de consideração desses profissionais (com acesso à saúde, empregados e com altos salários) para com a maioria dos cidadãos brasileiros, que realmente estão sofrendo com a crise econômica. Uma vergonha.

Cristina Maria do Amaral Azevedo (São Paulo, SP)


Eleição

O ex-presidente Lula (PT) deveria torcer para que a Justiça o torne inelegível. Se ele prestasse atenção aos seus índices de rejeição em vez de se fixar na sua primeira colocação nas pesquisas de intenção de votos, veria que não conseguiria ganhar as eleições deste ano. Tantas piruetas em vão...

Eni Maria Martin de Carvalho (Botucatu, SP)

 


A vice Kátia Abreu (PDT) diz que nos EUA e em outros países não há números que indiquem se a permissão do porte de armas aumenta ou diminui a violência. Como não? E as notícias frequentes de chacinas em escolas americanas? O que pode reduzir a violência é a distribuição da renda, com educação para todos. O mais é conversa fiada ou desacerto ideológico.

José Fernando Marques (Brasília, DF)

 

Como seria bom ouvir um político dizer que para diminuir a violência investiria em educação, melhoraria a polícia e diminuiria a impunidade. A solução que propõem é armar o povo. O governo incapaz de manter a ordem é um governo que não sabe governar.

Graziano Pera (Vila Velha, ES)

 

Todos nós esperamos mais investimentos em educação, e o candidato Jair Bolsonaro (PSL) propõe cortar custos com ensino a distância? Com que estrutura? Ele realmente sabe a qual cargo se candidatou?

Vânia Melo (São Paulo, SP)

 

O deputado federal Tiririca (PR) declarou, em dezembro do ano passado, que se envergonhava do Congresso —como constou nesta Folha— por conta das atitudes a que assistiu na casa. E teria firmado seu intento de não mais se candidatar. Nos últimos dias, surgiu a notícia de que poderia voltar atrás e, portanto, seria novamente candidato. É cômico ou não?

Mauro Lacerda de Ávila (São Paulo, SP)


Fake news

As notícias não devem ser censuradas, mas quem as produz ou as divulga têm de assumir a responsabilidade por elas de forma rápida, além dos prejuízos e responsabilidades penais.

Valdomiro Trento (Santos, SP)


Colunistas

Discordo da opinião do leitor Alessandro Pinesso, que acredita que certos colunistas não deveriam ser acolhidos pela Folha por serem ex-membros de administrações do PT. O que me atrai a este jornal é justamente a pluralidade de ideias, ainda que discorde delas, como, a propósito, é o caso dos colunistas aos quais o leitor se refere. Se não concorda com as ideias, debata-as. Ou, se for tão difícil suportá-las, simplesmente não as leia.

Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)


Direitos humanos

O artigo de Paulo Sérgio Pinheiro é estupendo, analítico e arguto. Daqui a cem anos, os historiadores registrarão em seus compêndios: anos 1990, Fernando Henrique Cardoso estabilizou a moeda; de 2000 a 2010, Luiz Inácio Lula da Silva distribuiu renda; a partir de 2016, Michel Temer criou o estado do mal-estar social.

Milton Gurgel Filho, advogado (São Paulo, SP) 


Voz feminina

Em 2015, com os ataques pessoais a então presidente Dilma, vi que não estávamos preparados para uma liderança feminina. Por sua vez, a excelente entrevista com a historiadora Mary Beard nos mostra que a misoginia na política não é recente, porém milenar. É de se pensar: se amamos nossas mães, a maioria delas sendo “governantes” de nossas casas, por que não conseguimos replicar tal visão na esfera pública de modo a igualar o tratamento de mulheres e homens que ocupam cargos de poder?

Rene Sampar (Curitiba, PR)


Israel

O artigo é correto (“Mentiras não trazem paz nem justiça”, de Samuel Feldberg). Se o Estado de Israel fosse reconhecido pelos vizinhos árabes quando da partilha em 1947, haveria dois Estados, com fronteiras precisas e, provavelmente, colaborando um com o outro. Mas isso não ocorreu. O que houve foram guerras que Israel ganhou, estendendo seu original território como medida de defesa, daí resultando os terríveis problemas dos refugiados em um interminável conflito. Que a cidadania do mundo inteiro tome consciência e atue no interesse de ambos os povos.

Luiz Felipe da Silva Haddad (Niterói, RJ)

 

A partilha da Palestina foi proporcionalmente estranhíssima e injusta para os palestinos autóctones. Os grupos terroristas judeus Irgun, Stern e Haganá já os massacravam e os expulsavam antes da criação de Israel. Favores e facilidades foram oferecidos para que os judeus dos países árabes para lá migrassem. A partir da guerra a que deu início em 1967, Israel tornou-se um Estado invasor, opressor, colonialista. Nesse contexto é que surgiram, depois, os grupos de resistência Hamas e Hizbullah.

Mauro Fadul Kurban (São Paulo, SP)


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