Debates entre os candidatos na TV não têm somado nada, diz leitor

Economia e crise na democracia também foram temas das cartas dos leitores à Folha

Eleição
A ruptura com a democracia no Brasil ocorreu no momento em que o Congresso Nacional, sem consultar a população, retirou do exercício do mandato uma presidenta eleita democraticamente (“Como morrem as democracias”, de Steven Levitsky, Eleições 2018, 24/8). E a “morte da democracia” não ocorre apenas por meio de líderes eleitos para o Executivo, mas também por meio de líderes eleitos para o Legislativo. Daí a importância de se manter atento aos candidatos à Câmara e ao Senado.

Estevão Carmo (Jaboatão dos Guararapes, PE)

 

O PT cometeu inúmeros erros, entre os quais achar que poderia frequentar a Casa Grande, mas é inegável a sua importância para a vida pública brasileira. Esperamos que os erros sirvam de lição (“Preferência nacional pelo PT cresce e chega a 24%”, Eleições 2018, 24/8).

Pedro Silva (Brasília, DF)

 

O ex-chanceler Celso Amorim pergunta se a eleição sem Lula é fraude, apesar de saber que a resposta é negativa (“Eleição sem Lula é fraude?”, de Celso Amorim, Tendências / Debates, 21/8). E a pergunta que lhe fazemos é esta: foi esclarecido aos estrangeiros que assinaram o manifesto a favor do ex-presidente que ele foi julgado e condenado, com ampla defesa em todas as fases do processo, e que a Lei da Ficha Limpa, sancionada pela próprio, não permite a sua candidatura? 

José Salles Neto (Brasília, DF)

 

Assisti aos dois debates televisivos já realizados e ambos não somaram nada ao processo eleitoral. Portanto, não me surpreenderá se candidatos deixarem de comparecer aos demais que estão programados (“De ida a debates a saída da ONU, Jair Bolsonaro coleciona série de recuos”, Eleições 2018, 24/8).


Eratostenes Edson R. de Araujo (Brasília, DF)

 

Nosso grande Ruy Castro, que sempre nos brinda com deliciosas colunas sobre amenidades, principalmente sobre música e cinema, desta vez foi fundo no sério alerta de sua coluna sobre os “reflexos” na política (“Reflexos no espelho”, Opinião, 22/8).

Rubem Prado Hoffmann Junior (São Paulo, SP)


Crise e economia
A globalização é um processo histórico complexo, com efeitos positivos e negativos (“Crise econômica e autoritarismo”, de Ricardo Lewandowski, Tendências /Debates, 22/8). O autor omitiu que a industrialização da China promoveu a maior redistribuição de renda da história. Milhões de pessoas foram tiradas da miséria. Não só no Brasil (época Lula), mas na América Latina, África e Ásia. Os perdedores foram as elites mundiais: eleitores de Trump, apoiadores do “brexit” e detentores de altos salários no funcionalismo no Brasil. Resultado previsto pelo Teorema de Stopler/Samuelson.

André Franco Montoro Filho, professor de fundamentos de economia para o direito na USP (São Paulo, SP)


Calçada no centro de São Paulo
Fiquei indignada ao ler na reportagem sobre as calçadas do centro  as desculpas dadas pela Prefeitura Regional da Sé (“Calçadão central vive abandono em São Paulo”, Cotidiano, 20/8). É difícil ver equipes trabalhando para recuperar as vias “diariamente”, conforme foi dito pela regional. Nesta gestão Bruno Covas, infelizmente, tudo anda na contramão. 

Celia Regina Freitas (São Paulo, SP)

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