'Fala de Mourão reflete o típico atraso cultural da caserna', afirma leitor

General disse que Brasil herdou a 'indolência' dos indígenas e a 'malandragem' dos africanos

General Antonio Hamilton Mourão durante cerimônia de sua passagem para a reserva; atualmente, ele é vice de Bolsonaro na disputa à Presidência
General Antonio Hamilton Mourão durante cerimônia de sua passagem para a reserva; atualmente, ele é vice de Bolsonaro na disputa à Presidência - Pedro Ladeira - 28.fev.18/Folhapress

Judiciário

Sobre a reportagem “Judiciário é o único Poder a não respeitar o limite de gasto”, o referido Poder é também o mais refratário ao compromisso com metas, sejam elas orçamentárias, fiscais ou de desempenho. O motivo é muito simles: a maioria de seus membros é convicta de que não deve satisfação à sociedade.

Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)


General Hamilton Mourão

Fala inútil de um general sem o conhecimento necessário para tratar do assunto e que sai disparando bobagens. Reflete o típico atraso cultural da caserna. Por estas e outras razões que os militares nos entregaram um país destruído economicamente e com péssimos índices na educação ao final de sua horrenda ditadura (“Traços e heranças”, de Vinicius Mota).

José Cassimiro Silva (Santa Luzia, MG)


Governo Temer

Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, só se esqueceu de mencionar os quase 13 milhões de brasileiros desempregados, a violência que matou mais de 60 mil brasileiros no ano passado, o homem da mala e os políticos do MDB citados na Lava Jato.

Adilson Augusto de Lima (São Paulo, SP)

 

Carlos Marun defende o indefensável. Realmente, ministro,  contra números não há argumentos, como o senhor escreve. Talvez este tenha sido um bom governo para 1% de brasileiros, ou melhor, para os 3% que aprovam seu governo, segundo pesquisa. Vai tarde, Michel Temer.

Paulo Ferreira (São Paulo, SP)


Coligações

Não existe mais ideologia, pois os políticos fazem coligação mesmo depois de críticas ferozes. Exemplo: o presidenciável Ciro Gomes (PDT) diz que o MDB “é uma quadrilha” e precisa ser destruído, embora existam coligações firmadas pelos dois partidos em sete estados (“Apesar de disputa entre Ciro e Temer, MDB e PDT são aliados em 7 estados”).

Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (São Paulo, SP)


Lula

Com indisfarçável má-fé, o ex-presidente Lula, o responsável pela dificílima situação que vive o país, após 13 anos de administração petista, ainda se põe novamente como salvador da pátria.

Milton Lourenço Dias Filho (São Paulo, SP)


Claudio Weber Abramo

O Brasil perde um homem corajoso, digno e íntegro, que sempre lutou pela transparência na esfera pública, que sempre trabalhou pela melhoria das instituições democráticas e que deixa um legado importante neste plano. Sempre teve meu respeito e admiração e, para minha felicidade e honra, foi um dos fundadores do Instituto Não Aceito Corrupção.

Roberto Livianu (São Paulo, SP)

 

Abramo é um homem que fará falta na busca de um país mais honesto e transparente.

Jesus Oliveira (São Paulo, SP)

 


Colunista

Parabéns pela escolha de Daniel Furlan, o texto dele foi simples, ótimo e lúdico. Normalmente rir sozinho e numa segunda-feira de manhã é algo incomum.

Ronald Rezny (Guarujá, SP) 


Desafios na educação 

A educação em todos os níveis, do fundamental ao superior, não deixará de ser medíocre se não houver uma ampla reforma na estrutura do sistema, da governança administrativa à gestão acadêmica (“O básico do ensino”). Na educação básica, o estabelecimento de currículos nacionais é a parte mais simples do processo e sua implementação dificilmente terá êxito se não vier acompanhada de mudanças na gestão pedagógica, na capacitação e valorização do professor. No nível superior, os desafios são ainda mais profundos.

Oscar Hipólito (São Paulo, SP)

 

O editorial da Folha publicado no domingo (12) é ingênuo ao acreditar que a iniciativa privada investirá em ciência e tecnologia. É uma área que deve, sim, obter maior parcela do financiamento público, do contrário as pesquisas refletirão somente o interesse privado, em detrimento das pesquisas com menor aplicabilidade, mas que também são importantes para o avanço do conhecimento.

Fabio Martinez Serrano Pucci, sociólogo (São Paulo, SP)


Mangabeira Unger

Otavio Frias Filho foi extremamente elegante ao pintar em poucas palavras um perfeito quadro das esquisitices recorrentes do caricatural Roberto Mangabeira Unger (“Um profeta na Terra de Santa Cruz”). Ajuda-nos também a entender o universo paralelo onde vivem —até em Harvard— intelectuais a desserviço da nossa mambembe democracia.

Antonio Claret (São Paulo, SP)

 

Gratíssimo pela boa —isso, sim— opinião. Vale-me como indicação bibliográfica a ser lida com os cuidados e alertas dispostos. E arrisco-me, antes de tal leitura, a dizer que é mesmo este o papel de filósofo: não empacar, mas emplacar críticas “no limite”. Cutucar o pensar. Um pouco de ufanismo pode ligar motores interiores, individuais e regionais.

Carlos Frederico de Vasconcelos Vilar (Brasília, DF)


Música no metrô

Deparei-me no domingo (12) com o texto sobre a música ambiente que é tocada nos vagões do metro. O que me deixou mais de queixo caído foi o seu custo. Será que a quantia não poderia ser utilizada para melhorias das linhas? No mesmo dia, o vagão em que eu estava apresentou defeito em duas portas que não abriam quando parava nas estações. E, além de algumas músicas que somos obrigados a ouvir, há o incômodo causado pelos gritos de ambulantes. Será que está sobrando tanto dinheiro assim no Metrô?

Celia Regina Freitas (São Paulo, SP)


Prêmio cassado

Se o professor Richard Vogt, especialista em conservação de tartarugas, tivesse eliminado as imagens de pesquisadoras, seria acusado de sexismo. Se tivesse pedido a elas que vestissem trajes menos exíguos, estaria interferindo em sua liberdade sexual. Ao mostrar as fotografias, é penalizado. Mais uma vez, meia dúzia de militantes de rede social colocam o mundo de joelhos, prejudicando o trabalho sério de homens e mulheres adultos (“Pesquisador de tartarugas tem prêmio cassado após apresentação censurada”). Até quando vamos nos dobrar ao ridículo?

Sandro Castelli (São Paulo, SP)


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