Judiciário é corporativista e irresponsável no aspecto econômico, diz leitor

Ministros do STF aprovaram proposta para elevar o salários deles para R$ 39,3 mil

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Salário de juízes

Nada como legislar em causa própria. Esse aumento redundará em gastos adicionais de cerca de R$ 4 bilhões, devido ao efeito cascata, a serem pagos mais uma vez por todos nós. Bem diferente da votação do pedido de desaposentação em que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou que, mesmo que você continuasse a trabalhar após a aposentadoria e a contribuir para o INSS, não teria direito de usufruir dessa contribuição.

Alroger Luiz Gomes (Cotia, SP)

 

Os meritíssimos, numa decisão corporativista e imoral, aprovaram reajuste completamente fora da realidade do país. Foi um tremendo desrespeito para com a população brasileira. E nós? Continuamos pagando o auxílio-moradia, cuja suspensão nunca entra na pauta do STF. Não são só os Poderes Legislativo e Executivo que carecem de “qualidade republicana”.

Marcia Meireles (São Paulo, SP)

 

Além dos cerca de 18 mil juízes, também entram nas contas do Estado, por força da Constituição Federal, todos os promotores e procuradores de Justiça e os conselheiros dos Tribunais de Contas. Vejam que não são somente os magistrados que poderão receber o aumento de 16,38% dos cofres públicos.

Bismael B. Moraes, advogado (Guarulhos, SP)

 

O Judiciário é obviamente corporativista e irresponsável no aspecto econômico. Não tem como negar que esse Poder foi essencial na mudança que ocorre na política, no entanto falha vergonhosamente em perceber os seus excessos de privilégios. Lamentavelmente, o contribuinte assiste ao circo de horrores sem chance de intervir.

Reinaldo Cunha (Passo Fundo, RS)

 

Quem vai pagar o gasto extra? Há uma necessidade urgente na mudança de critérios, pois os ministros do Supremo não estão preocupados com o país. Não é possível que um órgão possa se dar um aumento salarial.

Carlos Alberto Aguilera (Taguatinga, DF)

 

Atuando em causa própria, Supremo Tribunal Federal e Ministério Público Federal prestam um desserviço ao país. Diante da situação moribunda em que se encontra nossa economia, defendem aumento salarial fora da realidade. A manobra corporativista e desastrosa dá mostras de que não estão nada preocupados com a defesa dos interesses do país.

João Carlos Gonçalves Pereira, advogado (Lins, SP)

COLUNISTAS

Segue meu manifesto de total concordância ao leitor Alessandro Pinesso sobre o fato de alguns colunistas escreverem seus textos com viés político muito exacerbado. Parece até o samba de uma nota só. Sou assinante da Folha há várias décadas e muito me honra ler os artigos de nomes sagrados, como Tostão, Juca Kfouri e Janio de Freitas. Agora, manter em seus quadros articulistas como Nabil Bonduki e André Singer é uma brincadeira. 

Edvaldo Silva (São Paulo, SP)

ELEIÇÃO

Parece que o PT está acordando tarde para perceber o óbvio: os eleitores do ex-presidente Lula vão, sim, se dispersar. Por isso, foi uma irresponsabilidade o partido não ter selado uma aliança com um candidato de esquerda mais significativo, como o Ciro Gomes (PDT). Uma chapa Ciro e Fernando Haddad seria muito mais viável e ainda teria o apoio da Manuela D’Ávila.

Édison Gonçalves (São Paulo, SP)

 

Nosso país está se preparando para  novas eleições. É uma boa oportunidade para escolher para a Presidência um candidato que pretenda realmente levantar a indústria brasileira como poderosa força motora para o desenvolvimento econômico da nação. E, evidentemente, o esforço consciente pela formação e pelo desenvolvimento do ser humano, a educação, também é base fundamental. 

Marli Mira Hoeltgebaum (São Paulo, SP)

 

Fernando Haddad (PT) parece-me uma pessoa inteligente e bem formada, mas não se dá ao respeito. Ruy Castro escreveu que não é mais desaforo chamar uma pessoa de poste. São pessoas que só emprestam seu nome e permanecem sem protagonismo. Não têm luz própria. Fico triste por ele, pois Lula e a esquerda jamais se importarão com ele.

Gildazio Palha Rocha (São José dos Campos, SP)

 

Henrique Meirelles (MDB) é competente no que faz. Entretanto, está no lugar errado: não dispõe de carisma para participar de um pleito eleitoral. Ele é um ótimo técnico.

Rafael Seydel (Rio de Janeiro, RJ)

 

CONTAS PÚBLICAS

Não adianta fingir que há soluções fáceis para os nossos problemas. Se o governo tem déficit e dívida alta, é claro que a situação é insustentável e urge medidas saneadoras. Quanto mais cresce a dívida, maiores são os gastos com juros, o que vai trazer mais dificuldades aos governos no futuro. 

Laerte Lima (Resende, RJ)

ASSENTOS MARCADOS

As empresas cobram pela marcação dos assentos, cobram para despachar bagagem, cobram todo tipo de taxa para cancelamentos e remarcações. Por quanto tempo vão continuar com a conversa fiada de livre mercado? 

Tiago  Oliveira  (Florianópolis, SC)

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