Leitor define como 'escárnio' proposta para elevar ganho no STF para R$ 39,3 mil

Maioria dos ministros do Supremo votou a favor do reajuste, que depende do aval do Congresso

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Salários de juízes

É lamentável e estarrecedora a imoral proposta de reajuste de 16,38% aprovada no STF (Supremo Tribunal Federal). Um país corroído pela corrupção e em estado falimentar tem de aceitar essa infâmia, com efeito cascata para todo o Judiciário. Enquanto o salário mínimo teve aumento de 1,81%, os ministros poderão passar a receber R$ 39,3 mil por mês, fora os penduricalhos, como o auxílio-moradia. Quem deveria dar o exemplo de austeridade dá um passo para vitimizar ainda mais o povo brasileiro.

Hélio de Almeida Rocha (Piracicaba, SP)

 

Embora o Judiciário deva ganhar bem, com a massa de desempregados existente no país, o inoportuno aumento em causa própria é no mínimo um escárnio.

Lafayette Pondé Filho (Salvador, BA)

 

A reportagem desta Folha sobre a proposta de reajuste de 16,38% para os magistrados, aprovada pelo Supremo, mostra um movimento corporativo que chega a ser imoral. Que trabalhador neste país imagina um reajuste desse em seus vencimentos? Este jornal bem que poderia explicar aos leitores todos os penduricalhos salariais a que um magistrado tem direito e quanto ganha realmente um ministro da corte. Seria uma informação importante.

Tomaz de Aquino dos Santos (Piracicaba, SP)

 

Como é difícil não termos reposição de inflação... O magistério que o diga. Senhores juízes, se conseguirem, incluam o magistério na recomposição salarial, pois nem auxílio-moradia temos, só um “vale coxinha” como alimentação. É muito injusto que uma categoria profissional receba tanto e outras muito menos. 

Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)


Eleição

O Lula (PT) não dependerá do Ciro Gomes (PDT) porque será presidente ou elegerá o próximo ocupante do Planalto. Ele é um dos melhores presidentes da história do Brasil. Só não o defende quem é abastado economicamente ou quem é pobre, vive do seu trabalho espoliado e não entende a disputa eleitoral (“Mais um risco”, de Janio de Freitas).

Nereu Piovesan (Palmeira das Missões, RS)

 

Clóvis Rossi (“Será que ‘postes’ têm gratidão?”) diz que, como Fernando Haddad foi derrotado na cidade de São Paulo, dificilmente será eleito presidente. Mas a cidade não é necessariamente um microcosmo do país. Ele foi derrotado pela ousadia de promover ciclovias numa cidade de “carrólatras” e com tantos habitantes meritocratas, que odeiam o PT por deixar cair migalhas da mesa do banquete.

Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)


Presídios no Rio de Janeiro

Os números coletados pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro  são assustadores e nos dão uma amostra da situação vivida pelos presos no estado. Os seres humanos ali tratados se transformam em estatística. É impossível conceber que forças do Estado entrem nesses locais e não vejam a degradação existente ali (“Rio tem uma morte a cada dois dias dentro de presídio”).

Antônio Villela (Rio de Janeiro, RJ)


Assento marcado

Gostaria de entender qual é o custo que a empresa aérea tem com a marcação antecipada de um lugar (“Senado aprova proibição de cobrança por assento marcado”). Alguém saberia explicar?

Nelson E. Pires (Belo Horizonte, MG)

 

Uma pena a Anac não ter feito o seu dever e levantado os prós e contras do assunto. Já o Senado joga normalmente para a plateia e se mostra duro contra as empresas. Será uma pena se o consumidor não puder mais pagar por um assento que prefira.

Vinicius Lobosco (Americana, SP)


Saneamento

Tanto a simplicidade e a clareza da análise do problema quanto a definição de soluções para o saneamento nos mostram o quão lúcido e atualizado é o colunista Antonio Delfim Netto (Opinião, 8/8). Infelizmente, o setor de saneamento continua com uma visão retrógrada, que nos mantém em uma situação vergonhosa e calamitosa. 

Yves Besse (São Paulo, SP)


Colunistas

Com todo o respeito, discordo do leitor Alessandro Pinesso. Aplaudo a Folha pela seleção de colunistas e autores de artigos assinados de ampla pluralidade, das mais variadas correntes políticas do país. Isso sem contar a boa quantidade dos que escrevem sobre sociologia, filosofia, saúde, psicologia, letras, ensino, artes e esporte —aqui se destacando os monumentais Tostão, PVC e Juca Kfouri. Com isso, a Folha se engrandece e é a razão de eu assiná-la.

Carlos Pereira (Porto Feliz, SP)


Ditador

A Folha comunicou que, conforme seu “Manual da Redação”, passou a designar o regime da Nicarágua como ditadura e aplicará a Daniel Ortega o termo “ditador” (“Folha passa a tratar regime da Nicarágua como ditadura”). Esse tratamento já era aplicado em relação à Venezuela. Causa perplexidade que o mesmo procedimento não seja seguido em relação a um regime autoritário, repressivo e comunista como é o chinês. O dirigente Xi Jinping continua sendo tratado pela Folha com o título de “presidente”… 

Mauricio Vargas Lyon (São Paulo, SP)


Cuca

Parabéns pela excelente entrevista com o técnico do Santos, Cuca, um dos ícones do futebol brasileiro (“Fico no meio, sou uma uva nem verde nem passada”). E, em relação aos técnicos veteranos, aludidos por ele, aponto que o futebol, como a vida, é presente. Em campo, treinando ou não, as glórias do passado não entram em campo. A bola, o gramado e as traves não conhecem o passado, apenas o presente. 

Neli Aparecida de Faria, advogada e conselheira do Santos (São Paulo, SP)


Nelson Ivan Petzold

Fico muito triste ao ver a Folha, como de costume, não dar a devida importância ao design. O jornal informa o falecimento do importante designer industrial Nelson Ivan Petzold com uma pequena nota, em vez de relatar aos leitores seus feitos e trabalhos num espaço nobre da Ilustrada. Há tanta valorização de biografias estrangeiras e nacionais de grupos e pessoas insignificantes, e um profissional, motivo de orgulho para o país, é colocado em uma nota na Folha Corrida.

Suzana Sacchi Padovano (Santana de Paranaíba, SP)


PARTICIPAÇÃO

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