'PT vem sofrendo ataques da imprensa e do Judiciário', afirma leitor

Partido tenta voltar à Presidência da República com a candidatura de Lula, que está preso

Eleições

Impressionante a incapacidade dos entrevistadores do Jornal Nacional —e da imprensa, de forma geral— nestas eleições. Só fizeram levantar a bola para o Bolsonaro cortar e sua plateia se consolidar. Eu gostaria de ver os presidenciáveis falando sobre planos de governo, não acerca de aborto, família, bandeiras LGBT e armamento. Quero saber quais são os planos e metas de um governo e, sobretudo, como farão para pôr tudo em prática sem ceder às pressões de interesses partidários ilegítimos.

Tatiana Ecclissato (São Paulo, SP)

 

A conclusão “segundo turno entre PT e PSDB” é correta (“Impeachment fez bem ao PT”, de Hélio Schwartsman). Apesar dos seguintes pontos: 1) o PT vem sofrendo ataques, com hora marcada e de forma violenta, da imprensa e do Judiciário; 2) enquanto isso,  a cada dia um escândalo tucano (pleonasmo) muda de vara, de jurisdição, de tribunal, de turma (o que for melhor para adiar); 3) e, é claro, tudo sob o olhar disperso da imprensa. 

Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

 

Quando falamos sobre a insegurança que assola a grande maioria da população brasileira, a resposta é quase sempre a mesma: aumentar o armamento das polícias. A resposta  nunca é esta: “Vou melhorar sensivelmente a educação de nosso país e combater a violência com livros”. 

Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

 

Nunca vi alguma coisa mais oportuna do que o texto “Escolhas de risco”, de Ruy Castro. Precisamos encontrar um especialista em ética, respeito humano e amor ao próximo para votar na próxima eleição. Escolher quem? Será que tem alguém entre os que estão aí? Duvido.

Humberto Mendes (São Paulo, SP)

 

A Folha prestaria uma enorme contribuição se informasse quais candidatos são réus com inquérito ou que foram denunciados pelo Ministério Público.

Rui Versiani (São Paulo, SP)


Igreja Católica

O papa em nada rompeu com a doutrina da Igreja Católica e seus valores inegociáveis. A “mudança de paradigma” de Francisco foi enfatizar o acolhimento e a misericórdia para com todos os homens e mulheres, propor uma igreja menos autorreferencial e evidenciar a desconhecida doutrina social da igreja, que não tem nenhuma relação com a agenda neomarxista. O príncipe e correligionários da Tradição, Família e Propriedade prestam, com suas conclusões, um grande desserviço à sã cristandade  (“Cinco anos do pontificado de Francisco”).

Eloisa Marques Miguez (Jacareí, SP)

 

Vejo o papa Francisco como um homem profundamente ligado às causas sociais e aos mais necessitados e desamparados da sociedade. Mas, por conta disso, ser responsabilizado por tentar fundar “uma nova igreja de Francisco” já é demais. O pontífice nada mais faz do que mexer com as amarras do ultraconservadorismo da igreja, que resiste em aceitar a realidade. Ele não objetiva descontinuidade. Tampouco ruptura na missão da igreja. O texto do príncipe só faz incitar, ainda mais, a divisão na igreja.

Félix Pelayo (Volta Redonda, RJ)


Água no agreste

Ao ler a reportagem desta quarta-feira (“Nível de renda define acesso à água no agreste de Pernambuco”), nunca me senti tão envergonhado dos integrantes do governo. Entra ano, sai ano, o que vemos é o mercado de caminhões-pipa, que tornam seus operadores mais ricos às custas da humilhação e exploração dos mais pobres. Enquanto isso, governantes fecham os olhos para um problema que já poderia ter sido, se não solucionado, ao menos diminuído. 

Rubens Sayegh (São Paulo, SP)


Investigação de chacina

Com relação à reportagem “Investigação interna da PM isenta condenados por maior chacina de SP”, publicada nesta quarta-feira (29), a Polícia Militar informa que, diferentemente do que diz a reportagem, o relatório mostrado não é o final. O material é parte de uma etapa da apuração, de cunho opinativo e não vincula a decisão tanto da autoridade que instaurou como a do comandante-geral da instituição, que tem a última palavra administrativa.

Patrícia Paz, diretora de comunicação da Secretaria de Estado da Segurança Pública

Resposta do jornalista Rogério Pagnan A missivista só reproduz o que já está no texto. O relatório é a parte final da investigação e agora será encaminhado ao comando da corporação para decidir o futuro dos policiais militares.


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