Eleição
Excelente a coluna de Mariliz Pereira Jorge (“Salvadores da pátria”). Seu texto retrata bem o que penso e sinto acerca desta eleição. Não podemos continuar buscando salvadores da pátria para o Brasil. Até quando adiaremos a verdadeira democracia?
Valquiria Aparecida Pereira da Silva (São Paulo, SP)
Se Jair Bolsonaro (PSL) quiser barrar o retorno do PT ao poder e a consequente “venezuelização” do país, terá de melhorar muito sua performance eleitoral. Postura robótica, repetições e, o mais vexaminoso, cola anotada na mão para desenvolver ideias simples. Tudo isso faz de Bolsonaro um candidato fraco e desanimador.
Túllio Marco Soares Carvalho, advogado (Belo Horizonte, MG)
É o momento, de por meio do voto, renovar nossos representantes, não votando em nomes que tiveram a oportunidade de mudar, mas não o fizeram. Vamos renovar, votando em novos nomes.
Carlos Benedito P. da Silva (Rio Claro, SP)
Gostaria de manifestar minha discordância com o conteúdo “políticoeleitoreiro”, de página inteira, na A19 da edição da última quarta (22). Nela, o presidenciável pelo PSDB aparece recebendo homenagem de uma universidade. Não importa quem pagou. Tampouco importa se a dita universidade é pública ou particular. Que há algo fora da ética ali é evidente.
Weimar Angelo Furquim Donini (Florianópolis, SC)
Reservas de mercado
Logo pela manhã abro a Folha e lá está Hélio Schwartsman na página A2. E meu dia começa bem. “Competência ou sinecura” é crítica elegante, escorreita, sem ataques banais. No entanto, “bate em cima”!
Maria Angela P. Mangeon Elias (Itu, SP)
Política africana
O colunista tem razão quanto a aumentarmos a presença no continente mas não tem ao propor que desertemos da África lusófona (“A nova política africana”, de Mathias Alencastro). O Itamaraty não é uma empresa nem as embaixadas, suas filiais, mas se ocupam todas da política externa. E nossa política externa não pode não fortalecer os laços com a África lusófona, sobretudo num momento relevante: eleições em Angola e mais três países em 2018. A parceria com os lusófonos deve abarcar todos os aspectos de nossas relações, mas nunca prescindir deles.
Gonçalo Mello Mourão, embaixador e representante permanente do Brasil na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Transformações no ensino
Infinitamente, mais grave que a ideologização é a falta de contato das universidades brasileiras com a pesquisa e a aplicabilidade do conhecimento adquirido. Estamos ficando para trás, e com a lanterna apontada para o lado errado (“Adeus, Humboldt?”).
Luiz Alberto S. Prado (Goiânia, GO)
A guerrilha por corações e mentes se disseminou. O embate, atualmente, não escolhe foro. Mesmo os discursos que pregam a tolerância são, muitas das vezes, intransigentes em relação a qualquer diversidade de opinião. O pior é que, na história, situações como essas costumam preceder empreendimentos totalitários.
Pedro Ferrel (São Paulo, SP)
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