O absurdo e inesperado ataque sofrido por Bolsonaro é inaceitável em um país democrático. Respeitar as diferenças raciais, o pensamento do outro, as ideias políticas e os sentimentos religiosos é o mínimo que se exige em uma sociedade constituída. Lamentável, incompreensível e inadmissível a atitude do agressor. Ações violentas e fundamentadas em ódio jamais poderão ser aceitas e incentivadas. Divergências não são resolvidas com agressões físicas e morais, muito menos com desejo de matar.
Ivete Cassiani Furegatti, artista plástica (Campinas, SP)
“Incentivar o ódio cria esse tipo de atitude”. Como pode a ex-presidente Dilma Rousseff reagir assim diante de tamanha barbaridade?
Carlos Alberto de Souza (São José do Rio Pardo, SP)
Torço para que o agressor de Bolsonaro seja apenas um psicopata, não um partidário político. Torço para que a intensidade da agressão seja descrita de forma precisa, sem minimizar ou aumentar a intensidade da profundidade da facada. E espero que a população vote, no mês que vem, em um candidato que tenha propostas coerentes com as suas convicções e que não vote por pena ou por culpa.
Marcelo Bellesso, médico (São Paulo, SP)
A imprensa erra ao tratar como atentado o ataque contra Bolsonaro. Apesar de ter sido um ato criminoso para prejudicar o candidato, ainda não existe nenhuma evidência de que o ato foi pautado por causa política ou religiosa. Tudo indica que o autor da ação seja um desequilibrado.
Franco José Batista de Oliveira (São Paulo, SP)
O brasileiro não se contém diante de tragédias: insiste em criar piadas e memes infames e muitas vezes desrespeitosos. Não foi diferente no caso do terrível ataque a Jair Bolsonaro. A pena reservada a esse povo tão “alegre” é a de que acabamos sendo, infelizmente, a principal piada sobre nós mesmos.
Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)
Eleições
O que pretende a Folha ao publicar neste espaço carta das responsáveis pela propaganda eleitoral de Eduardo Suplicy, candidato ao Senado? O Painel do Leitor não é o espaço adequado para propaganda eleitoral.
Maria Cristina Sponchiado (São Paulo, SP)
Sugiro às coordenadoras da propaganda eleitoral no rádio e na TV de Eduardo Suplicy, Ana Petta e Mônica Dallari, que, após o vídeo em que ele demonstra que sabe coar café, mostrem outro vídeo em que o candidato faz uma severa autocrítica sobre os desmandos do PT.
Antônio Panciarelli (São Caetano do Sul, SP)
Desonerações
A Agência Lupa informa ser verdadeira a fala de Boulos de que há R$ 283 bilhões em desonerações fiscais para grandes empresas. Qual o benefício dos consumidores e da população com isso? Agora, quem vai ter a coragem de corrigir a tabela do IR na fonte das pessoas físicas? Quanto esses consumidores teriam ao seu dispor para consumir, incrementando o comércio e a indústria, se não tivessem essa tunga em seus salários? Algum presidenciável tem uma proposta para resolver essa injustiça?
Wilson Domingos da Costa, bancário (São Paulo, SP)
Museus
O artigo “Deixar em ruínas”, de Vladimir Safatle, foi bem interessante e a ideia apresentada é ótima. Só discordo da colocação de quem visita museu no exterior “é uma parcela acostumada à logica do saque e da fuga”. Sou trabalhador, pago meus impostos, economizo, nunca saquei nada de ninguém, seja do patrimônio público, seja de pessoas, e também nunca fugi. Quando tenho oportunidade de ir ao exterior, visito museus, assim como faço no Brasil. Qual o problema?
Mauricio Nogueira (São Paulo, SP)
Infelizmente, somos um país que desdenha da cultura e que, por descaso, permite que importantes museus se transformem em cinzas. Por outro lado, nossos ilustres legisladores sentem-se à vontade para ceder aos interesses de grupos poderosos e elevar rodeios e vaquejadas a patrimônio cultural imaterial.
Vera Lucia von Gossler (São João da Boa Vista, SP)
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