'Direita brasileira já foi mais consistente e preparada', diz leitor

Segundo ele, eleger Bolsonaro seria insistir em erro


Senhor ex-presidente FHC, na qualidade de seu eleitor por duas vezes, estranhei muito sua carta, estranhamente tardia. Não esqueça que o senhor não se manifestou nenhuma vez diretamente contra o apedeuta, inclusive foi sua testemunha na Lava Jato. Quem cunhou “eles contra nós” foi exatamente ele. Seu pronunciamento, infelizmente, veio eivado de cinismo.

Eduardo Augusto de Campos Pires (São Paulo, SP)
 

 

É impressionante como a direita brasileira não aprende com seus erros e insiste em repeti-los. Depois do golpe em que botou o corrupto Michel Temer (MDB) na Presidência, afundando o país, os conservadores fazem de tudo para eleger a dupla de aloprados Bolsonaro/Mourão. Já tivemos uma direita muito mais consistente e preparada. Hoje é decadente, fascista, sem o menor respeito pela democracia e pelos direitos humanos e com ódio aos pobres.

Renato Khair (São Paulo, SP)

 

Na política, existem certas palavras mágicas presentes nos discursos, entre elas, transformação, desenvolvimento, saúde, educação, mas poucos sabem por onde começar. Desenvolvimento, para ser sustentável, requer conhecimento tecnológico. Em última análise, tudo depende de bons professores, aqueles que sabem ensinar e têm interesse no crescimento de seus alunos. O inquestionável é que a educação provoca transformações que levam ao desenvolvimento pessoal e coletivo.

João Henrique Rieder (São Paulo, SP)

 

Sejamos objetivos, em 14 anos de governo, o que o PT fez de esquerda? Educação financiada existe nos EUA, assim como as cotas. Na ditadura militar havia mais estatais do que durante o governo PT. O patrocínio da saúde é de longe mais avançado em países europeus, bem como medidas socioeducativas. Bolsa família serve para criar uma massa eleitoral de manobra. Apagando direita e esquerda, Bolsonaro e PT ficam do mesmo lado: governos autoritários, que desprezam as leis, antidemocráticos.

Wilson de Campos Vieira (São Paulo, SP)

 

O general Antonio Hamilton Martins Mourão durante cerimônia em sua homenagem
O general Antonio Hamilton Martins Mourão durante cerimônia em sua homenagem - Pedro Ladeira/Folhapress

Em 1964 houve a tragédia perpetrada pelo general Olímpio Antônio Mourão, o integralista. Em 2018 poderá haver a farsa perpetrada pelo general Antônio Hamilton Mourão, o bolsonarista. O general (ditador mequetrefe) Figueiredo, que fez o favor de abandonar a política e entregá-la aos civis (muitos deles corruptos), seria um gentleman se comparado ao vice do capitão Jair Bolsonaro. Parece-me que o Mourão original jamais falaria tantas asneiras. Militares ou civis todos os políticos do Brasil são vis.

Ney José Pereira (São Paulo, SP)


Transporte público
O número de carros aumenta na cidade. Proporcional é o engarrafamento e a demora em chegar no trabalho e voltar para casa. Não adiantam paliativos como alargar vias ou fazer túneis e viadutos. A solução está em disciplinar o uso do automóvel para o que é necessário e útil. O uso das vias é livre desde que limitem-se abusos e também se promova transporte coletivo de qualidade. Sair de carro sozinho é um luxo. Carro não é um objeto de vaidade. É algo que só pode ser usado para a coletividade.

Paulo Roberto Girão Lessa (Fortaleza, CE) 


Editoriais
Concordo que o inferno pelo qual o PSDB está passando é consequência principalmente de o partido ter se omitido em relação ao caso Aécio Neves. Mas o que não entra na minha cabeça é o fato de o PT não estar em situação pior, pois fez mais do que se omitir em relação aos seus corruptos: apoia-os ostensivamente. 

Geraldo Magela da Silva Xavier (Belo Horizonte, MG)


Colunistas
Devo esperar a qualquer momento um artigo de Gregorio Duvivier com o título “Ocupem o trono que o rei está preso”?

Simão Pedro Marinho (Belo Horizonte, MG) 

 

Luís Francisco Carvalho Filho dá como provada a relação promíscua de Lula com as empreiteiras, o que a Justiça não comprovou. Artifícios usados como “domínio do fato”, “propriedade atribuída a Lula” e “ato de ofício indeterminado” não deveriam bastar para tirar a liberdade de quem quer que seja.

Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)


Estacão Sé do Metrô de São Paulo, em 2017
Estacão Sé do Metrô de São Paulo, em 2017 - Ronny Santos/Folhapress

Música no metrô
“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é.” Acho estranho pessoas não gostarem de um fundo musical suave enquanto viajam nos trens ruidosos do metrô de São Paulo. Duro é aguentar os vendedores ambulantes, que tiram o sossego de todo mundo. Esses, sim, dá vontade de colocar para fora.

Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP) 

Ranking de Eficiência
O Ranking de Eficiência da Folha tem erros: comparou estados a partir de dados diferentes. Em PE e MG, por exemplo, somou o déficit à Receita Total, inflando-a artificialmente. No RJ, que teve déficit, o erro não aconteceu. Em “Finanças”, traz divergência quanto à despesa com pessoal, excluindo gastos elementares (ex.: obrigações patronais). PE aparece como segundo melhor estado no quesito, mas teve déficit de R$ 1 bilhão, gastos com pessoal no limite máximo e dívidas crescentes com fornecedores.

Manoel Medeiros Neto (Recife, PE)

Resposta do Datafolha e do jornalista Fernando Canzian

Os dados sobre receita e funcionalismo utilizados no REE-F para todos os estados são oficiais e foram obtidos de fontes únicas, o que garante sua padronização. As fontes são a Secretaria do Tesouro Nacional e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que forneceram orientação técnica ao Datafolha.


Museu Nacional
É hilário dizer que o poder público vai reconstruir o Museu Nacional. Ele pode, no máximo, reconstruir o prédio, o que é muito distinto.

Walter Neves, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP (São Paulo, SP)


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