Eleições
Ė necessário que os candidatos do campo democrático se reúnam e, assim como condenaram corretamente o atentado que Bolsonaro sofreu, condenem a declaração do candidato do PSL. Em uma democracia não se pode concorrer num pleito e deslegitimá-lo ao mesmo tempo. É um discurso antidemocrático, que visa buscar apoio a atitudes extremas contra qualquer concorrente que ganhe dele.
Adilson Fornazieri Maturana (Lagoa Santa, MG)
Hamilton Mourão não é um papagaio. Ele tem ideias próprias, não é como outros que saem repetindo as palavras ensinadas em “aulas” de marqueteiros. O que o general disse sobre os pagamentos de 13º salário e férias é uma realidade. Trata-se de fatores que pesam para as empresas, basta ouvir empregadores e empresários. E falar o que pensa não é pecado. Acho salutar políticos emitirem opiniões próprias.
Arcângelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)
Uma voz isenta e equilibrada no meio de polarizações alucinadas. Steven Levitsky faz um arrazoado do momento dramático em que nos encontramos diante de péssimas escolhas para a democracia brasileira. Dois partidos autoritários, cada um a seu modo, que estão a exigir das cabeças pensantes do país um mínimo de comedimento e moderação. Existe um meio termo saudável para a pacificação da nação, que encontra-se disfuncional e dividida numa disputa fraticida.
Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)
As eleições, que poderiam representar uma esperança de transformação de um país que passa por sua crise mais profunda, transformaram-se em uma batalha que divide o país. Caminhamos para eleger o presidente menos odiado que mesmo assim será rejeitado por quase metade da população quando assumir o cargo. O ódio não pode conduzir nossas escolhas em um momento tão delicado.
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)
Muito boa a reflexão de Helio Schwartsman no texto “Uma eleição anormal”, trazendo a contribuição da psicologia social clássica para compreender a atual situação eleitoral no Brasil. Radicalização é um fenômeno psicossocial que conduz à perda da consciência critica e ao risco da regressão coletiva.
Jorge Zacharias (São Paulo, SP)
Como recordar é viver, vamos lembrar: o PT diz que vai consertar o país. Presidentes da República: de 2003 a 2010, Lula; de 2011 a 2016, Dilma Rousseff; desde 2016, Michel Temer. Perceberam quem arrasou o país?
Regina Athayde (São Paulo, SP)
Tenho estranhado a estratégia de Geraldo Alckmin em atacar Bolsonaro. Concordo com a análise do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) sobre o erro desta escolha. Imagino que o ex-governador paulista optou por disputar os votos de centro-direita, mas Bolsonaro já está muito distante dele. Alckmin deveria, há tempos, ter se concentrado em Haddad. Neste momento, o importante é conseguir chegar ao segundo turno.
Antonio Pedro da Silva Neto (Itanhaém, SP)
Lula
É inegável o interesse jornalístico na entrevista de Lula, hoje o maior líder popular do país. Não há como não falar na volta da censura. A ditadura está na nossa porta.
Ricardo Romanelli Filho (Pinhais, PR)
Parabéns ao ministro Fux. Lula é um preso condenado, apesar de a pena estar sendo cumprida em seu “escritório” na sede da PF. Não há motivos para a Folha querer entrevistá-lo. Lamentável e descabida a insistência do jornal.
Luiz Henrique Soares Novaes (Santos, SP)
Injustificável a decisão censuradora do ministro Fux. Não iria uma entrevista interferir no “bom funcionamento da democracia” ou desinformar o eleitor, e sim representar legítima e isenta atividade jornalística da Folha.
Márcio Peixoto Lauretti (Socorro, SP)
Participação política
Não faz sentido o cidadão atuar só pelo voto. Exigir transparência dos atos da administração pública sen saber o que fazer com os dados coletados nada nos ajuda no controle dos gastos. Para realmente participar do orçamento de nossa cidade temos de garantir ao cidadão o poder de intervir, de pensar e de propor de maneira contínua o destino do dinheiro público. É um debate atual e universal para garantir a boa gestão dos recursos públicos.
Maria Consuelo A. Jóia (Ouro Fino, MG)
Cracolândia
Uma “tenda de acolhimento”. Puxa! Por que não pensamos nisso antes para não precisar mais tropeçar naquelas pessoas? Nada como levar o pacote todo para bem longe de nossos olhos. Que ideia inovadora, com cheirinho de século 19.
Ana Beatriz Goulart de Faria (São Paulo, SP)
PARTICIPAÇÃO
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