'Não existe imposto pior do que a CPMF', afirma leitor

Paulo Guedes, ligado a Bolsonaro, cogita criar tributo nos moldes da extinta contribuição

Eleições

Perfeito o editorial “A faca e a urna”. Quer jogar? Que aceite as regras do jogo. Isso serve para todos, sem exceção. Caso contrário fica parecendo o menino que não aceita a derrota e leva a bola antes de o jogo terminar.

Denise Messer (Rio de Janeiro, RJ)

 

Relevante e pertinente a análise feita por Vinicius Torres Freire (“Eleição na miséria, ideias doidas”). De fato, o atual cenário eleitoral está se concretizando como um dos mais peculiares desde o pleito de 1989. Diversos elementos comuns podem ser identificados, mas se destaca um que está presente em todas as eleições: o ataque aos adversários e o esquecimento da exposição de propostas de plano de governo. Em certo sentido, parece que vencerá a eleição quem conseguir melhor atacar a imagem do(s) seu(s) adversário(s).

Antonio José C. de Almeida (Curitiba, PR)

 

Tenho 55 anos e não imaginava que um dia fosse ler na imprensa preocupações sobre um novo governo ditatorial. Acho que caminhamos para o abismo, infelizmente (“Roteiro pronto para o golpe militar”, de Marcelo Coelho).

Marcos Jose Cardoso de Oliveira (Campinas, SP)

 

Excelente o texto do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega (“Governar é tão ou mais difícil que se eleger”). Mostra de forma clara como funciona nosso presidencialismo e as limitações e necessidades que o cargo impõe. Devaneios e boas intenções não resolverão os problemas do país. Todo eleitor deveria ler essa análise antes de decidir quem será colocado na cadeira presidencial.

Laerte Lima (Resende, RJ)

 

Sobre a interessante reflexão de Alvaro Costa e Silva (“Jogo de espelhos”), só faltou dizer que, embora a extrema direita não represente o que o país essencialmente precisa, até um golpe de Estado seria discutível diante da volta da esquerda paleolítica brasileira ao Planalto, principalmente numa nação em que instituições básicas para a manutenção de cidadania com dignidade estão tão desassistidas e fragilizadas, como educação, saúde e segurança pública.

Flávio Guimarães de Luca (Limeira, SP)

 

Não existe imposto pior do que a CPMF, que os bolsonaristas querem recriar. Como empresário já convivi com ela e falo por experiência. Não há como calcular seu impacto sobre os custos dos produtos. Gostaria de saber se seus proponentes têm ideia do impacto de uma CPMF de 1%, ou qualquer outra alíquota, sobre o custo de um quilo de pão, de uma bicicleta ou de uma dose da vacina contra a febre amarela. Se souberem, que o exponha. Não se pode decidir sem avaliar as consequências.

Plínio Toledo Arruda (São Paulo, SP)

 

Remédio para hepatite C

Segundo a reportagem (“Governo dá patente de remédio para hepatite C e trava genérico”), o Ministério da Saúde previa economia de R$ 1 bilhão caso o medicamento genérico do sofosbuvir fosse produzido pela Fiocruz-Farmanguinhos. Por que, então, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial concedeu a patente do sofosbuvir à Gilead, impedindo a produção e comercialização de genérico, em prejuízo do erário, do SUS e da assistência a mais de 700 mil pessoas? Fatos como esse minam a esperança no futuro do país.

Carla Segre Faiman (São Paulo, SP)

 

A insensibilidade do governo e da farmacêutica do sofosbuvir com a saúde pública e com pessoas que padecem de hepatite C é assombrosa e triste. Jairo Marques, porém, na coluna ao lado na versão impressa (“Tristeza não tem fim?”), mantém acesa a esperança de um mundo melhor.

Jairo Edward de Luca (São Paulo, SP)


Colunista

Gostaria de agradecer à Folha pelo retorno do excelente Gregorio Duvivier. Seus textos inteligentes e perspicazes enriquecem a nossa leitura e o nosso dia.

Paulo Cesar F. Henriques (Rio de Janeiro, RJ)


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