'No Brasil, o que ocorre é a troca de 200 anos por eventos efêmeros', diz leitor

Museu Nacional, destruído em incêndio, funcionava sem autorização dos Bombeiros

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Incêndio no Museu Nacional

É fato que a maior parte do acervo do Museu Nacional foi perdida. Porém, as paredes restantes devem continuar como estão como um monumento para lembrar a todos a incompetência do governo federal e a ignorância do povo.

Antônio Carlos Romeu Fogaça (São Paulo, SP)

 

Enquanto é gasta uma fortuna em Copa do Mundo e Olimpíada —com a construção, por exemplo, de estádios sem nenhum valor ou função—, há falta de investimento na segurança de nossas relíquias e história. O que ocorre é a troca de 200 anos por eventos efêmeros, sem nenhum significado.

Jorge Alberto Quadros de Carvalho Silva (São Paulo, SP)

 

O incêndio no Museu Nacional, no Rio, é o retratinho, três por quatro e branco e preto, deste país desmemoriado e caótico.

Flávio Alberto Cezáreio (Presidente Prudente, SP)

 

Em relação ao artigo do jornalista Elio Gaspari (“Só uma greve salva os museus”), o BNDES esclarece que o projeto de R$ 21,7 milhões aprovado para o Museu Nacional previa, sim, a efetiva implantação do sistema de combate a incêndio, e não apenas o seu projeto. A inclusão das obras no escopo foi, inclusive, recomendação dos técnicos do banco. Aprimoramentos desse tipo, resultantes da interlocução entre as equipes do BNDES e das instituições que submetem pedidos de apoio, são comuns durante as análises dos projetos.

Helena Tenório Veiga de Almeida, superintendente de comunicação e relacionamento institucional do BNDES

Eleições

Votei no Lula e estive em sua posse no Palácio do Planalto, emocionado em meio à multidão pelo fato de um representante do trabalhador ter chegado à Presidência. Votei nele também na reeleição. No entanto, é pouco inteligente manter uma visão cega acerca de alguém que simplesmente traiu não apenas seus eleitores, como eu, mas toda uma nação. Além do mais, há de se reconhecer que ele foi condenado na Justiça. Então, qual o sentido de aceitar o PT?

Pedro de Moura Neto (Brasília, DF)

 

Todo mundo sabia que Lula não poderia ser candidato à Presidência neste ano, mas a Folha, por qualquer razão, não. O que a Folha fez foi só piorar o ambiente eleitoral (“Datafolha cancela registro de pesquisa com Lula”).

João Amaro Ferrari Silva (São Paulo, SP)

 

Senhores: prudência ou covardia?

José Maria Pacheco de Souza, professor aposentado da Faculdade de Saúde Pública da USP (São Paulo, SP)

Ação de improbidade 

Parte do Ministério Público e imprensa insistem em acusações frágeis contra homens públicos partindo do princípio de que todos são corruptos. Há casos de desvios que devem ser punidos, mas também há quem atue com ética e dignidade. É perigosa para a democracia a cultura de fazer acusações baseadas em suposições. É o caso da denúncia contra Geraldo Alckmin, homem simples e correto, com 40 anos de vida pública irretocável e exemplar. Temos convicção de que o tempo e as provas reporão a verdade. 

Pedro Tobias, presidente do diretório do PSDB-SP

Saúde suplementar

Marcio Coriolano, presidente da CNseg, decide que ideologia é conhecimento às avessas. Ao comentar assistência médica, conclui, ideologicamente, que a privada é a única “digna”. Defendi o SUS (Sistema Único de Saúde) na Assembleia Constituinte em nome da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência e sinto-me injuriado pela pecha de “indigno” (“A ideologia e as soluções para a saúde suplementar”).

José da Rocha Carvalheiro, professor aposentado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (São Paulo, SP)

 

Coriolano, se sua ideologia exclui a imensa massa que não pode pagar por planos de saúde de boa cobertura, temos de achar interlocutores que pensem em modelos de atendimento público e privado que incluam toda a sociedade.

José Marcos Thalenberg, médico (São Paulo, SP)


Educação em São Paulo

Trinta e três anos e meio nas salas de aula de São Paulo, dos quais 24  com os tucanos. Descaso, fracasso, descompromisso e abandono são termos amenos perto da barbárie que se constituiu na educação pública paulista. Esse é um pálido reflexo. O ônus maior ficou nas costas dos professores: ignorados, entregues à falta de condições básicas de trabalhos, salários indignos, inexistência de plano de carreira. Resultado: faltas, doenças, solicitações de licenças, afastamentos, medo, agressões (“Decepção tucana”).

José Renato Sessino Toledo Barbosa (Fernandópolis, SP)


Na Folha

A Maria Cristina Frias, expresso meus cordiais cumprimentos pela assunção da diretoria da Redação da Folha e da editorial do Grupo Folha, confiante de que o jornalismo de ideias, a busca da verdade e o respeito ao leitor continuarão a ser os ideais defendidos por este notável veículo de imprensa. 

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal


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