'Os dois piores irão provavelmente para o segundo turno', diz leitora

Em sua coluna, Mariliz Pereira Jorge tratou do clima de ódio no país

Em “Entre a cruz e a caldeirinha”, Mariliz Pereira Jorge resumiu o sentimento de quem enxerga a corrida presidencial com moderação e bom senso. Refletiu com exatidão o que está se tornando a reta final o páreo: ausência de discussão de programas de governo e a manutenção de um clima de ódio que tenderá a se prolongar por mais quatro anos se qualquer um dos dois líderes nas pesquisas for eleito. 
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR) 

 

Os candidatos Fernando Haddad e Jair Bolsonaro - Rodolfo Buhrer/Reuters; Nelson Almeida/AFP

Mariliz Pereira Jorge faz uma análise absolutamente correta da atual situação eleitoral: os dois piores irão provavelmente para o segundo turno. Irretocável.
Silvia Takeshita de Toledo (São Paulo, SP)

 

Eu me preparo para vivenciar um processo de auto-imolação nestas eleições. Votar em Jair Bolsonaro, um cidadão rústico, dissimulado e matreiro, é como levar o relho às costas. Votar no PT, que roubava enquanto nos enganava, é como subir no cadafalso e chutar a banqueta. O “nós contra eles” deu nisso.
Luiz Oliveira (São Paulo, SP)

 

Jair Bolsonaro, em campanha no Rio Grande do Sul - Diego Vara - 29.ago.2018/Reuters

As eleições deste ano estão mais para a de 1989 do que para as seis seguintes. A polarização PT x PSDB não mais existe e o retrato do momento atual é o voto dos anti: anti-PT contra antifascismo. A dúvida é se o pouco mais de um quarto do eleitorado sabe o que “o coiso” representa ou se é um voto de revolta aos governos do PT. A direita mostra sua cara, mas não parece ser a cara do povo.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

 

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Fernando Haddad posa para foto segurando mascara do ex-presidente Lula durante a convenção do PT - Reprodução/Facebook

Se Fernando Haddad é Lula —como insinua o candidato-fake petista—, ele não deveria estar na cadeia, em Curitiba?
Milton Córdova Júnior (Vicente Pires/DF)

 

A respeito do ótimo artigo “Nada será como antes”, de Daniela Lima, acrescento que o PSDB paga pela insensata recusa em admitir a derrota na eleição presidencial de 2014, a aliança com Eduardo Cunha, sua adesão ao governo Temer e, sobretudo, por ter enfrentado a batalha da ética sem avaliar a espessura de seu telhado de vidro.
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

 

A Folha erra ao afirmar que duas empresas que doaram à Prefeitura de São Paulo receberam benefícios indevidos. A contratação emergencial da Demax se deu após a Justiça suspender a licitação. As cinco mais bem colocadas na disputa apresentaram propostas para o contrato emergencial. Foi escolhida a de menor preço. Também não houve favorecimento à Avon. A CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana) autorizou uma exposição fotográfica que não teve exibição de marca. Não houve, portanto, infração à Lei Cidade Limpa. A prefeitura agradece a possibilidade de esclarecer os fatos e lamenta não ter tido essa oportunidade antes da publicação.
Fábio Santos, secretário especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo


Maconha
O Brasil sempre fica para trás até em questões sobre uso medicinal de terapias já praticadas há muitos anos em países desenvolvidos. Temos os casos do uso medicinal do canabidiol, da ozonioterapia e da melatonina, todos com comprovados resultados terapêuticos. Isso só serve para alimentar as “teorias de conspiração”, atribuindo obstáculos a interesses de grupos econômicos.
Milton Luís F. Pereira (São Paulo, SP)


Trump
Toda imprensa mundial procura demonizar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trazendo à tona assuntos até de sua juventude. Como todo impulso dado à economia americana, raramente mencionada, tem menos valor que o livro de uma ex-atriz pornô?
Melchior Moser (Timbó, SC)


Cultura
Infelizmente, a cultura no Brasil é conduzida de maneira distorcida em decorrência de uma visão equivocada de sua aplicabilidade no setor econômico. A cultura não pode ser uma equação que tenha como variáveis apenas receitas e despesas. O que se espera é o debate amplo e a análise das questões fundamentais para o reconhecimento da importância das tradições do país e do acesso aos produtos culturais. Estes não podem ser tratados como um artigo qualquer mas, sim, como patrimônio acumulado de uma população que por gerações preserva e transmite saberes e fazeres.
Vera Tostes, presidente do Conselho Empresarial de Assuntos Culturais (Rio de Janeiro, RJ)
 

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