Vote no candidato mais bem colocado que não ameace a democracia, diz leitor

Em artigo, cientista político discorreu sobre o autoritarismo do candidato Bolsonaro

Eleições

É muito preocupante a situação atual. O país precisa mostrar que a democracia é um valor inestimável, por isso, defendo o voto útil. Que cada um vote naquele candidato mais bem colocado que não ameace a nossa democracia (“Bolsonaro ameaça a democracia”).
Fabriciu Alarcão Veiga Benini (São Carlos, SP)

 

Jair Bolsonaro explora frustrações por meio de um discurso atrasado, moralista e falacioso. Mesmo que não alcance o seu intento, vai conseguindo espaços para descendentes seus nas eleições para o Legislativo, tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo. Por mais que estejamos passando por evidente processo de deseducação, fico com a certeza de que o exercício democrático do voto consciente prevalecerá.
Antonio Francisco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

 

Achei muito boa a iniciativa do Match Eleitoral e gostaria muito que vocês fizessem o mesmo em Minas Gerais (“Match eleitoral ajuda eleitor de SP a escolher um deputado federal”).
Leonardo Gonzaga de Paula (Belo Horizonte, MG)


Venezuelanos

De um governo com tanta ilegitimidade e incompetência não se poderia esperar outra coisa senão uma ideia absurda (“Temer fala em usar senhas para entrada de venezuelanos”). É vergonhoso pensar que a distribuição de senhas possa solucionar a questão em Roraima. Temer, encontre um jeito mais humano de acolher os pais e mães desesperados que buscam paz e trabalho num país vizinho.

Victor Claudio (São Paulo, SP)


Igreja Católica

O arcebispo Carlo Maria Viganò - Divulgação

Por que o cardeal Viganò desenvolve uma guerra contra o papa Francisco? A resposta está na maneira com que o pontífice enfrenta questões como a corrupção nas finanças da igreja, a pedofilia e seus desdobramentos acobertados pela Cúria. O máximo do absurdo é atribuir a Francisco omissão diante da chaga em que pedófilos fizeram a igreja mergulhar. Deixem o pontífice trabalhar (“Papa é acusado de acobertar abusos sexuais”, Mundo, 27/8).
Aroldo Murá G. Haygert (Curitiba, PR)

 

É bastante curioso que Bertrand de Orleans e Bragança, membro declarado da Tradição, Família e Propriedade, venha expressar-se de forma ácida contra o sumo pontífice no exato momento em que o cardeal Carlo Viganò acaba de acusar o papa de acobertar acusações de abuso sexual (“Cinco anos do pontificado de Francisco”).

Wagner Sanz (Goiânia, GO)


Peças encurtadas

Antonio Candido, que tem sido justamente homenageado, defendia o acesso de todos à literatura, sem concessões, caminho inverso ao descrito na reportagem “Coro dos impacientes”, que relata cortes e outras adaptações de peças teatrais ao gosto do público, como pude constatar no último domingo (26) ao assistir à “Visita da Velha Senhora”, que muito me frustrou por nivelar por baixo um texto clássico. Trata-se de um desserviço e um desrespeito ao público.
Antonio Carlos Fester (São Paulo, SP)



Ensino médio

Lendo a análise “Brasil está perdido há duas décadas no ensino médio”, penso em como teria sido diferente se há 20 anos o país tivesse incentivado a criação de uma força-tarefa para alfabetização numérica e quantitativa nos primeiros anos do fundamental. Apesar da melhora citada no fundamental, ela ainda é pífia para dar a alavancagem na qualidade dos estudantes.

Lisbeth Cordani (São Paulo, SP)


Colunistas

Ilustração
André Stefanini/Folhapress

Escrevo para agradecer e parabenizar dois colunistas. Marcelo Coelho, pelo belíssimo texto sobre a amizade com Otavio Frias Filho (“Amizade se ensina e, com sorte, se aprende”). E Contardo Calligaris, pelo comovente relato do despejo das famílias de sem-teto abrigadas sob o viaduto (“O rapa”). Vale lembrar: esta foi a solução encontrada pela prefeitura que se elegeu como “gestora” dos paulistanos.

Maria Rita Kehl, psicanalista e escritora (São Paulo, SP)

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