'Bolsonaro exercita o discurso da intolerância e do sectarismo', diz leitor

Candidato do PSL está à frente de Haddad na disputa presidencial, segundo pesquisa Datafolha

Disputa presidencial

Jair Bolsonaro (PSL) exercita o discurso da intolerância e do sectarismo. Quero acreditar que os milhões de brasileiros que votarão nele no segundo turno não compactuam com esses valores. Seu voto, já se disse à exaustão, é de protesto contra um sistema, contra uma elite política patrimonialista, PT incluso. O capitão reformado não é a melhor solução para esse protesto, mas é a única disponível no momento. Oremos.

Luiz Oliveira (São Paulo, SP)

 

Um candidato manifestar-se afirmando que os vermelhos ou serão presos ou terão que sair se ele for eleito não é gravíssimo? Não demanda manifestações contundentes em defesa da democracia (“Atos pelo país a favor de Bolsonaro ironizam a suspeita de caixa dois”)?

Marcos Cezar de Freitas, professor da Unifesp (Bragança Paulista, SP)

 

Bom o artigo da professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, mas faltou ponderar sobre o radicalismo do candidato do PT (“Na encruzilhada”, Eleições 2018). Acredito que a “encruzilhada crítica” já ocorreu em 7 de outubro, quando duas candidaturas radicais passaram para o segundo turno e as de centro foram derrotadas. O caminho já foi escolhido. Não há o que fazer no próximo domingo.

Fernando Montoro (São Paulo, SP)

 

Com os acalorados embates eleitorais e as dificuldades de ordem política e econômica que o candidato eleito —qualquer um dos dois— enfrentará no próximo ano, poderíamos dizer: “Aproveitem a guerra, porque a paz será terrível”.

Paulo Mantey D. Caetano (São Paulo, SP)

Jornalismo

Parabéns e admirável a atitude da Folha em defesa das instituições e da democracia (“Um grande jornal em tempos difíceis”, de Luiz Carlos Bresser-Pereira). Não está deixando passar nada. Como assinante deste jornal, espero que continue assim nessa quadra difícil da vida nacional.

Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)

 

Acho que todos devemos tomar partido hoje. Até mesmo a Folha deveria deixar seu muro. Com os verdadeiros patriotas, aqueles que desejam um país democrático, deveria assumir uma posição de confronto ao neofascismo e manter as melhores esperanças em um país igualitário.

Haroldo José de Matos (Belém, PA)

 

Não podemos nos omitir neste momento tão grave da política nacional, em que o Estado democrático de Direito está sob constantes ataques. Que o grito de alerta da jornalista Eleonora de Lucena seja capaz de mexer com os brios das forças vivas da sociedade civil, incluindo a Folha (“Não adianta pedir desculpas daqui a 50 anos”).

Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva, SP)

 

Lendo o artigo de Eleonora de Lucena rememorei o rastro de destruição e corrupção deixado justamente por quem ela defende. Sou totalmente favorável à liberdade de expressão, mas um jornal do calibre da Folha disponibilizar espaço para um discurso descontextualizado apenas contribui para atiçar ainda mais os ânimos.

José Augusto Baldassari (Franca, SP)


Governo Temer

Ao contrário do que informa a reportagem “Temer cede a Bolsonaro e recua de indicações para Caixa e agências”, não houve conversa com emissários do candidato Jair Bolsonaro, e muito menos pressão sobre o presidente Temer para “congelar as nomeações de quatro vice-presidentes da Caixa Econômica Federal”. O processo de seleção será mantido e concluído, administrativamente, no tempo correto e sem interferências externas.

Márcio de Freitas, secretário especial de comunicação social da Presidência da República

Resposta dos repórteres Fábio Fabrini, Julio Wiziack e Gustavo Uribe - Reiteramos o conteúdo da reportagem, apurada com integrantes do governo e da campanha de Bolsonaro. O secretário de Governo, Carlos Marun, afirmou em entrevista que as nomeações ficarão para a próxima gestão.


Ex-presidente do STJD

Em duas reportagens maliciosas (“Dona de direitos do Brasileiro tem sede em paraíso fiscal” e “Ex-presidente do STJD é acionista de vencedora de licitação da CBF”), afirma-se equivocadamente que fui indicado para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva por Marco Polo Del Nero. Na vida real, cheguei ao STJD em 2006 por indicação dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, que renovaram meu mandato em 2008. Em 2012, fui reconduzido pela CBF. Em 2014, fui eleito presidente pelos demais integrantes da corte. Fáceis de ser comprovados, os fatos foram relatados à Folha, mas lamentável e inexplicavelmente desconsiderados.

Caio Rocha (São Paulo, SP)


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