'Com decisão, Moro pode trazer dúvidas a respeito de sua retidão', diz leitor

A seis dias da eleição, juiz levantou sigilo de parte do acordo de delação de Antonio Palocci

Judiciário 

Os últimos episódios mostram que, muito mais do que no Executivo ou no Legislativo, a ameaça a democracia está no Judiciário. Luiz Fux toma decisão que fere a liberdade de expressão. Dias Toffoli resolve reinventar a história, transformando a ditadura em “movimento de 1964”. Sergio Moro levanta sigilo de delação com investigação ainda em curso e a seis dias da eleição. Conselho Nacional de Justiça e ministros do Supremo se calam diante das barbaridades. Nossa Justiça está uma bagunça.

Fabiana Tambellini (São Paulo, SP)

 

Ao decidir retirar o sigilo do depoimento do delator a seis dias das eleições, o juiz Sergio Moro pode eventualmente trazer dúvidas a respeito de sua retidão como magistrado. A delação, sejam verdadeiras ou não as declarações existentes nela, tem potencial para perturbar o espírito dos eleitores, particularmente o dos indecisos, influenciado no resultado da votação. A justificativa alegada de que a publicidade não traz riscos às investigações poderia ser até válida, se o sigilo fosse retirado após o pleito.

Fernando  Versiani dos Anjos (Belo Horizonte, MG)

 

É, sim, chegada a hora de pôr as cartas na mesa. Fez muito bem Sergio Moro ao apresentar parte da delação agora.

Nelson Garlipp de Mello (Caraguatatuba, SP)

 

A contenda entre os ministros Ricardo Lewandowski e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, demonstra em que situação se encontra o Judiciário. Não se tratasse da corte máxima já seria um pesadelo, mas nesse caso é insuportável a atitude “leiga” de Fux ao censurar o jornal, passando dos limites.

Nilton Nazar (São Paulo, SP)

 

Muito estranho o interesse da Folha em entrevistar Lula. Qual seria o interesse jornalístico dessa pauta? O jornal demonstra parcialidade, levando um palanque a domicílio. Realmente muito estranho.

Milton Mattiazzo Medina (Carapicuíba, SP)

 


Luiz Fux, ao censurar a tentativa da Folha de entrevistar Lula, comportou-se como se estivesse em regimes autoritários. Depois, insistem em dizer que o ex-presidente não é um preso político.


Paulo Sérgio Cordeiro Santos (Curitiba, PR)

 

O espírito democrático da Folha não resiste à menor contrariedade.

Marcos Roberto A. da Fonseca (São Paulo, SP)

 

As pessoas precisam entender que a Folha trabalha com o que é notícia, seja boa, seja ruim. É dever do jornal manter seus leitores informados.

Mauro Machado Gonzaga (Monte Carmelo, MG)

 

Sugiro à Folha entrevistar o ex-ministro Antonio Palocci. Pode ser depois das eleições.

Luiz Antônio Alves (Caxias do Sul, RS)

 

Laerte foi sensacional ao retratar a nossa situação política, na qual estamos sendo calados.

Bárbara Gaya Lopes (Ribeirão Preto, SP)

Eleições

Eu queria entender: os candidatos do centro não vão despertar e se unir, para evitar o pesadelo da polarização no segundo turno? Vão manter as suas cômodas e egoístas posições e morrer abraçados, de costas uns para os outros e de costas para a sociedade? Terão em suas carreiras esse vexame?

Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)

 

O artigo do empresário Ricardo Semler é um bálsamo em meio ao festival de besteiras que assola o país. É bom saber que há vida inteligente no Brasil. O autor é lúcido, crítico e sensato.

Zoraide Inês Faustinoni da Silva (São Paulo, SP)

 

Ricardo Semler simplificou demais a análise. O PT quer que o Brasil vire uma Venezuela. A elite foi às ruas para salvar o país. Se isso não tivesse ocorrido, o autor estaria enviando email de Miami. Jair Bolsonaro não é exatamente um sonho, mas ajuda o Brasil a ir na direção correta. 

Elias Glik (São Paulo, SP)

 

As palavras de Luciano Hang, dono da Havan, e sua camiseta (“O Brasil que queremos só depende de nós”) exprimem realmente o que pensa o empresariado que apoia Jair Bolsonaro. O candidato do PSL governará para o povão ou para quem Hang representa? 

Wilson Domingos da Costa (São Paulo, SP)

Ex-reitor da UFSC

O ocorrido [o suicídio de Luiz Carlos Cancellier], como lembrado pelo atual magnífico reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar, representa a máxima arbitrariedade que a máquina pública pode perpetrar contra um cidadão. Todos nós queremos um país com menos corrupção, mas certamente não pela via da banalização de direitos e garantias individuais (“Uma universidade sem medo”).

Rene Sampar (Curitiba, PR)

 

O que aconteceu com Cancellier envergonha o Brasil. É uma tragédia, é uma injustiça que não foi reparada e que não deve, e não será, esquecida.

Maria Alvares (São Paulo, SP)

Angela Maria

Feliz a ideia da Folha ao pedir ao jornalista, pesquisador e escritor Rodrigo Faour para escrever o texto sobre a morte da cantora Angela Maria. Dá gosto ler um artigo escrito por alguém que entende do riscado, que conhecia a cantora e conhece sua obra de perto. O texto complementar do colunista Ruy Castro, que é um bamba quando escreve sobre música, também está um primor. Enfim, uma página para ser guardada.

Alberto Villas (São Paulo, SP)

 


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