'Decisão do ministro Lewandowski protegia a democracia', afirma leitora

Solicitação da Folha para entrevistar Lula causa impasse no Supremo Tribunal Federal

STF e a entrevista a Lula 

A decisão do ministro Ricardo Lewandowski protegia a democracia e dirimia dúvidas de que o Supremo Tribunal Federal poderia descumprir seu dever constitucional de resguardar a liberdade de expressão. Muito bem, ministro. O senhor me representa. Quem tem medo de Lula livre? Já está preso, querem ainda calá-lo?

Anna Valeria Lima (São Paulo, SP)

 

Alô, Folha! Não se trata de censura à imprensa, mas da óbvia impossibilidade de permitir que presidiários deem entrevistas e palpitem sobre o que bem entenderem. 

Wagner Tavares de Goes (São Paulo, SP)

 

Este e tantos outros lamentáveis embates mais parecem um circo e birras pessoais, e não obra de ministros da corte suprema do país. Aumentam o desgaste e o descrédito do Poder Judiciário por parte da sociedade. Muito se alardeia em contrário, mas estamos muito longe de termos togados isentos de paixões políticas. 

João Tranquillo Beraldo (Araras, SP)

 

Apelar para censura já era demais.

Pedro Daniel Zarur (Rio de Janeiro, RJ)

 

A Folha defende a liberdade de imprensa ou quer defender o ex-presidente Lula e seu partido?

Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (São Paulo, SP)

 

Verdadeiros liberais defendem o direito de expressão dos adversários, ainda que discordem visceralmente deles. O Novo mostrou uma cara das mais velhas, do tempo da ditadura militar, pedindo a censura de seu adversário (“Censura de toga”).

Ricardo Knudsen (São Paulo, SP)

 

A polarização da política até no Supremo (“Receita de bolo de fubá”) demonstra as grandes divergências que o estado político vem provocando no país. O povo está tenso, agressivo na vida diária, no trabalho, no trânsito e até no ambiente familiar. Nenhum político fala de paz, perdão, fraternidade. Está faltando bondade no coração de todos.

Rosa Lina Krause (Timbó, SC)


Arte

Não entendi o artigo (“Vira-latas wanna be”, de Luiz Felipe Pondé). De quem fala? Meu marido e eu somos artistas e amamos a arte, a cultura, a nossa história. Temos vários amigos, pessoas de bem, que batalham arduamente por suas vidas, por trabalho, para educar seus filhos com qualidade e consciência no país, que queremos tanto. Não reconheço em nenhum de nós o tipo descrito e generalizado no texto. Não corresponde em absoluto à realidade das pessoas que trabalham com arte, cultura, educação, história etc.

Clarissa Drebtchinsky (São Paulo, SP)


Celular na sala de aula

O uso de celulares tem se tornado um vício, porque não há mais hora nem local para que isso aconteça e, na sala de aula, ocorre o mesmo. Crianças e adolescentes não precisariam deles, mas muitas vezes os aparelhos se tornam símbolo de status. Porém, desconcentram e prejudicam o desempenho escolar (“Uso de celular em aula dobra a piora em notas, diz pesquisa”).

Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (São Paulo, SP)


Eleições

Ótimo o editorial “A hora do compromisso”. Oportuna manifestação da Folha. Concordo em grau, número e gênero. Eu me sinto bem com esse posicionamento do jornal. Parabéns à direção.

Eduardo Luiz da Silva (Brasília, DF)

 

Achei que, finalmente, a Folha destacaria Jair Bolsonaro do quadro dos demais candidatos. É necessário que se cobre de um candidato um compromisso maior com o respeito ao resultado das urnas, aos direitos humanos e às liberdades civis. Mas a opção de pôr Haddad no mesmo barco pareceu-me uma ginástica despropositada, talvez em busca de supostas pluralidade e isenção, o que, nesse caso, não se justifica. Talvez sirva aos tucanos, aos que sonham com a tal terceira via. Mas não serve à verdade.

Julio Adamor Cruz Neto (São Paulo, SP)

 

Dois péssimos candidatos [Bolsonaro e Haddad], concordo com o editorial. Eles nunca deixaram claro quais são seus reais planos de governo.

Adailton Alves Barbosa (Itu, SP)

 

Sobre as considerações da Folha a respeito do candidato Fernando Haddad: recuso-me a comentar. Não acompanho um “poste”, sobretudo um guiado a partir de uma prisão e tendo como auxiliares diretos pessoas que respondem a processos, conforme ilustra a manchete do jornal no último domingo (“Haddad se cerca de petistas que respondem a processos”).

Eratostenes Edson R. de Araujo (Brasília, DF)

 

É louvável que esta Folha dê espaço à diversidade de opiniões. Inclusive as do humorista Gregorio Duvivier. Porém, ao tentar falar “sério”, o integrante da Porta dos Fundos tropeça feio: análises ingênuas baseadas em premissas cheias de preconcepções. O que poderia ser um texto leve e inteligente torna-se um desfile de ideias de repulsa e abominação. Nada democrático (“Por onde irá o tucanistão?”, de Gregorio Duvivier).

Pedro Ferrel (São Paulo, SP)

 

É triste que uma figura como Cabo Daciolo venha a atrapalhar os debates sobre o futuro do país, num momento crucial pelo qual passamos, sem o menor preparo nem interesse em discutir tema algum, querendo fazer deboche e bancar o engraçadinho, tirando a concentração do eleitor para o que importa. Quem está rindo disso deveria estar lamentando profundamente que alguém que não tem nada a propor esteja ocupando tempo tão nobre de gente que decidirá sobre o futuro de suas vidas (“Rivais sobem o tom contra Bolsonaro e Haddad em penúltimo debate na TV”).

Paulo Bittar (São Paulo, SP)

 

Achei muito lúcido e oportuno o artigo “O voto judaico” (de Michel Schlesinger). O rabino recorre a valores que estão na essência do judaísmo para mostrar que, com base nesses valores, não devemos optar por alguém que prega o ódio, a violência e a intolerância. Apoiar um candidato que discrimina minorias, trata as mulheres com desprezo e enaltece a ditadura é, além de incoerente, um tiro no pé. A história tem mostrado que, quando esses comportamentos proliferam, os judeus estão sempre entre suas primeiras vítimas.

Simon Widman (São Paulo, SP)


​​PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.