A eleição terminou, a política continua. É o momento de o eleitor fiscalizar os eleitos e ficar de olho nos atos dos que não foram eleitos. Boa sorte a Jair Bolsonaro (PSL), que se elegeu com um discurso de divisão. Esperamos que faça um governo de união.
Ronan Wielewski Botelho (São Paulo, SP)
Venceu a irracionalidade. Sou um dos 44,87% que pensam diferente. Não somos poucos. Agora é a eterna vigilância.
Emil Barbour, cirurgião-dentista e tradutor (São Paulo, SP)
No domingo, senti-me com a alma lavada. Os últimos meses foram extremamente angustiantes. Estou certa de que, pela primeira vez em uma eleição, nos sentimos à deriva pela certeza de quem não queríamos no poder e a incerteza de uma opção convincente. E, assim, resolvemos arriscar na dúvida em detrimento da certeza.
Regina Athayde (São Paulo, SP)
Com a vitória de Bolsonaro, nasce para parte dos brasileiros a esperança de um país mais estável e seguro, principalmente economicamente. Queremos uma nação forte e segura, em que o cidadão de bem esteja acima da política.
Willyan Sylvio da Cruz Santos Dias (Rio de Janeiro, RJ)
Nem Bolsonaro deve pensar que teve 55,13% dos votos válidos a favor dele nem Fernando Haddad que teve 44,87%. Os votos de ambos resultaram em grande parte do medo de outra opção.
Octavio Henrique Pavan (Campinas, SP)
O capital político foi concedido pelas urnas, a chance histórica está posta. Até aí, é déjà-vu. A diferença estará em engrandecer-se como estadista ou apequenar-se diante de conveniências do momento. Que sirva de lição a história recente do país: a história não perdoa.
Bolívar Silva (São Paulo, SP)
É uma incógnita como será o governo Bolsonaro. São irrelevantes as promessas de campanha, pois os candidatos disseram o que agrada aos eleitores. Suas atitudes passadas é que revelam como agirá. Como se portará o presidente eleito para conseguir aprovar seus projetos no Congresso sem a prática deletéria do toma lá dá cá?
Antonio Carlos Ramozzi (São Paulo, SP)
Não é o momento de aceitar ou fazer provocações baratas. Os que votaram em Bolsonaro devem lutar para que o novo presidente deixe claro que buscará o bem para todos. Quanto à oposição, ela é saudável, mas “resistam” apenas se realmente a liberdade e a democracia começarem a ser feridas. Agora não é o momento. O momento é de lutarmos juntos, brasileiros de esquerda e de direita.
Mauro José Soldá (Sorocaba, SP)
Haverá pacificação para o enfrentamento da grave crise que o Brasil enfrentou? Ou cada lado fincará os pés em suas posições, sem se preocupar com o povo? Entendo o efeito emocional que o resultado da eleição trouxe aos vencedores. Entretanto, ainda não vejo nada a comemorar. Está na hora de baixar a bola e pensar no futuro.
Antônio Dilson Pereira, advogado (Curitiba, PR)
Constituição
Parabéns, Folha, você me representa. Continue atenta aos gestos, palavras e atos de Bolsonaro, para garantir o nosso inalienável direito de questionar (“Constituição acima de todos”).
Maria Cristina Medeiros (Brasília, DF)
Todos estão sob a Constituição de 1988, inclusive esta Folha. É direito de todo cidadão processar e produzir provas contra qualquer pessoa ou empresa. O jornal utiliza da mesma artimanha dos partidos derrotados, a de se fazer de vítima.
Laercio Marques (Andradas, MG)
Leitores fiéis ao pluralismo, que nesta Folha tem espaço e representação, apoiam o posicionamento livre e esclarecedor deste jornal por meio da leitura diária e, quando podem, da manutenção da assinatura.
Dirceu Ribas Veiga Jr. (Curitiba, PR)
Força, Folha. Dispa-se do manto ideológico ou o assuma de vez. A Constituição permite que falsas acusações sejam questionadas judicialmente. É o contraponto da liberdade. Sugiro mais imparcialidade e responsabilidade. Sai mais barato.
Arnaldo Feitoza (Telêmaco Borba, PR)
Os editoriais sobre a vitória de Bolsonaro são compromissados e corajosos. Todavia, cabe à Folha enfatizar mais claramente que ele é um líder de extrema direita, com discurso de viés fascista. Neste momento histórico crucial, o jornal deve expor minuciosamente o DNA retrógrado e antidemocrático do homem que governará o Brasil.
Domingos Sávio de Campos Rosa, professor (Ibiúna, SP)
A imprensa tem de ser livre, responsável e apartidária. Acredito que sua função é informar os fatos sem viés, pois desejo saber verdades, não achismos ou suposições. Se o que publicam em sã consciência é a verdade, não há o que temer. É o que espero deste jornal.
Carlos Alberto Pessina (São José do Rio Preto, SP)
Na manhã desta segunda (29), logo que acordei, refiz minha assinatura da Folha. Seu papel em defesa da liberdade de expressão e dos valores democráticos nas eleições foi digno de respeito e consideração. Não existe jornalismo de qualidade de graça. É preciso valorizar o trabalho realizado. Parabéns pela postura democrática.
Delmir de Andrade (Natal, RN)
Folha, você pode não ser perfeita, mas é, entre todas, a minha eleita. Já discordei de muitas reportagens, bem como admirei o profissionalismo e destemor em outras tantas. Admirável jornal. Renovarei minha assinatura!
Carlos Nunes (Campos dos Goytacazes, RJ)
Sou portuguesa e tenho lido a Folha para acompanhar a eleição brasileira, que teve enorme impacto aqui em Portugal. O Brasil precisará muito de bom jornalismo. Por isso, quero dizer-vos que nesta segunda (29) me fiz assinante desta Folha. Foi a forma que encontrei de apoiar a árdua tarefa que os vossos jornalistas terão pela frente. Desejo a todos um excelente trabalho, para que os brasileiros possam ter um farol no tempo de fake news. Desejo-vos o que desejou Haddad aos brasileiros: coragem.
Francisca Gorjão Henriques (Colares, Portugal)
Denúncia contra professores
Avisem a deputada eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL) que ainda, eu disse ainda, estamos desfrutando de uma democracia.
Luiz Andrade (Urânia, SP)
Se o professor elogiar Bolsonaro, também será um doutrinador? Para quem devem ser enviados os vídeos de denúncia?
Osame Kinouchi (Ribeirão Preto, SP)
General da reserva eleito
Só o título da entrevista (“General eleito para Câmara sugere que Bolsonaro adote tom conciliador”) já mostra os bons propósitos do general da reserva Roberto Peternelli e a certeza de que levará a alta credibilidade do Exército para uma instituição tão carente daquele conceito, como é o Congresso.
Carlos Abumrad (São Paulo, SP)
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