Caros Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), o Brasil precisa urgentemente de um governo de coalizão da esquerda, com um programa claro sobre economia, educação e saúde. Apresentem esse programa com nomes aos ministérios. Nenhum oponente resiste a um discurso técnico e claro, com propostas explícitas. Não nos deixem à deriva.
Aglael Gama Rossi (São Paulo, SP)
Excelente o artigo “A catástrofe que se anuncia”, de Ruy Fausto. Sou petista e espero que o texto receba muita atenção de petistas, sobretudo de Gleisi Hoffmann e de José Dirceu.
Martha Tanizaki (São Paulo, SP)
O balanço crítico apresentado por Ruy Fausto é preciso. Ao propor elementos para que Fernando Haddad imponha uma discussão pública qualificada, reconhecendo os erros do PT e defendendo os seus acertos, orienta para a reconstrução de um projeto democrático, conciliador e antipopulista que represente, em tempos de intolerância e fragilização da institucionalidade democrática, uma saída digna para o Brasil.
Paulo Fernando Campbell Franco, professor de história (Santos, SP)
Ninguém consegue ler um manual de sobrevivência em pleno naufrágio, que é o que Ruy Fausto propõe tardiamente.
Samuel Gueiros Jr. (Santarém, PR)
Ruy Castro está certo (“Pai e filhos”). Bolsonaro é filho de Lula. Um filho que garantirá a sobrevivência política do “pai” e do partido dele. O próximo governo herdará uma situação grave, que demandará tempo e muita articulação política. Já a sociedade, como sempre, quer soluções imediatas. Neste cenário, se derrotado, o PT já tem assegurado o papel de principal voz da oposição. Para um partido cujo futuro era tido como incerto, é uma grande vitória. Jair Bolsonaro é o adversário dos sonhos dos petistas.
Teotimo Lara (Belo Horizonte, MG)
Constituição
Ambas opiniões, tanto a de Luciano Godoy (“Proposta inoportuna e inconstitucional) quanto a de Carlos Castro (“Acúmulo de problemas estruturais requer medida”), possuem legítimos fundamentos para defendê-las. De um lado nossa Constituição, apesar dos erros, é uma das mais democráticas e fidedignas para um país extenso como o Brasil. Por outro, a demasia em acréscimos por parte do Legislativo à Carta Magna a transforma em um desenho mal feito que sobrepõe o lápis à caneta.
Matheus de Melo Rheda (São Paulo, SP)
O Brasil precisa sim de uma nova Constituição (mas só depois de uma estabilidade institucional) mais enxuta e objetiva, que, entre outras coisas, altere a representação política (distrital e de menor número) e principalmente que mude sua base, que é a garantia de direitos, para o cumprimento de deveres. Dever cumprido é direito assegurado.
José Claudio de Almeida Barros (Bragança Paulista, SP)
Democracia
No editorial (“Ela merece respeito”), escreveu-se que “mecanismos de contenção de abusos de poder funcionam com vigor e independência”. Mas nada tem acontecido a procuradores e juízes que abusam de seu poder às vésperas de eleições para tentar prejudicar candidatos e partidos —e de diferentes matizes ideológicos, ressalte-se. Assim, eles ajudam a minar o sistema e preparar o terreno para aventuras ousadas e danosas. Onde estão os necessários mecanismos de contenção de abusos de poder nestes casos?
João Marcelo Pereira Alves (São Paulo, SP)
STF, Lula e o pedido de entrevista
Excelente o artigo de Demétrio Magnoli (“Fux e as crianças”). Além da censura ideológica imposta à Folha, nunca é possível se esquecer do abusivo auxílio-moradia, sob os pés do ministro Luiz Fux, que impõe aos exauridos contribuintes.
Jason César de Souza Godinho (Santos, SP)
O artigo, excelente, expõe as manobras de dois juízes do Supremo Tribunal Federal e de um partido que se intitula novo, mas já chega com práticas antigas. A dissecação do currículo do ministro Luiz Fux está impecável. Parabéns ao autor.
Gino Andersen Sarti (São Paulo, SP)
O ex-presidente Lula não pode ser entrevistado, mas o juiz Sergio Moro pode tornar públicos trechos da delação do ex-ministro Antonio Palocci em uma clara tentativa de prejudicar a candidatura de Fernando Haddad. Há dois pesos e duas medidas.
José Correa da Fonseca (Niterói, RJ)
Fácil solução: entrevistem o Haddad. Caixa de ressonância do Lula, sem opinião própria, dirá o que o ex-presidente pensa, diz, opina, come, bebe, que horas dorme e levanta...
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)
PARTICIPAÇÃO
Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.