'Opinião de Roger Waters pode ser simplesmente ignorada', diz leitor

Protesto de ex-Pink Floyd contra Jair Bolsonaro durante shows provoca reações

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Segundo turno 

As eleições se dão no campo das emoções, da mobilização de afetos e, principalmente, no nosso caso, do ódio. Fora do páreo, mas decisivo, Lula não se dá conta de que o ódio que sentem por ele e pelo projeto social que representa é muito maior do que o medo pelo autoritarismo. Esse quadro poderia ser atenuado por uma autocrítica sincera e contundente do PT, o que infelizmente, para aqueles que acreditam e lutam pela democracia, não ocorrerá. O que é uma pena.

Marcos Antonio Pereira de Oliveira Silva (Brasília, DF)

 

O PT já perdeu a eleição. Só não vê quem não quer. Mesmo assim, é um ótimo momento para autocrítica.

Wanderley Andrade Junior (Cuiabá, MT)

 

Em 1989, Fernando Collor atraiu votos alegando o combate a marajás. Depois, enfrentou acusação de corrupção e saiu com o impeachment. Sua eleição se deu por causa de eleitores que ignoraram o histórico partidário e social do candidato. Agora, a história repete-se. O pior é que o vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão, é general da reserva do Exército. Se o capitão se tornar presidente e ocorrer um impeachment, sofreremos o pior retrocesso de toda a história.

Nagib Nassar, professor emérito da UnB (Brasília, DF) 

 

A única expectativa de reforma real do sistema político é Jair Bolsonaro (PSL). Ele é o “outsider” e encarna a única possibilidade de mudança no atual sistema político. Apesar de ser deputado por várias legislaturas —e de suas falas com o fígado—, nunca integrou a maioria podre do Congresso. Seu discurso verde e amarelo e antivermelho mostrou-se a única via possível de real mudança do que esta aí. Luta inglória a de Fernando Haddad.

Jorge Paiva Abrantes (São João da Boa Vista, SP)

 

Parabéns, Roberto Dias, pelo sensato contraponto ao que está sendo pregado pela “cartilha” dos dois concorrentes neste segundo turno de da eleição.

Samuel Silva da Rocha Pita (Salvador, BA)

 

Desmedida a mira do colunista para a esquerda. As declarações de Bolsonaro são, sim, indefensáveis.

Leila de Oliveira (Campinas, SP) 

 

Referente ao texto sobre a equipe de Bolsonaro (“Ligado a PSDB e PT, eixo Rio-SP perde espaço para Brasília na área econômica de Bolsonaro”), informo que, ao contrário do que foi noticiado, não fui, sou ou serei coordenador de qualquer equipe de qualquer candidato. Como funcionário público, atendo a qualquer cidadão que quiser propostas de soluções para problemas brasileiros. Meu colega Adolfo Sachsida, que apoia Bolsonaro, solicitou-me propostas sobre proteção social. Eu o fiz e, se procurado, farei novamente, o que não significa que coordene qualquer equipe ou apoie qualquer candidato.

Sergei Soares, funcionário público (Brasília, DF)

Resposta do repórter Júlio Wiziack - Sergei Soares afirma contribuir com o programa de Jair Bolsonaro e teve reuniões com o chefe da economia do candidato, Paulo Guedes. A informação de que coordena o núcleo de políticas sociais consta da planilha de colaboradores e foi confirmada por um alto executivo da campanha.


Frente democrática

Reli para minha esposa o artigo “O dever dos neutros” (de Rubens Ricupero). Ela, surpreendentemente esperançosa, perguntou-me se se tratava do editorial desta Folha. Isto basta para mostrar a força dos argumentos alinhavados pelo autor para chamar as organizações democráticas do país e nós para a responsabilidade de reconhecer que neste momento não há lugar para imparcialidade. Há que se chamar à responsabilidade as forças democráticas. Faço votos para que tão sábias palavras tenham repercussão transformadora.

Marcio Francisco Colombo, professor titular do Departamento de Física da Unesp (São José do Rio Preto, SP)


Roger Waters

Nenhum artista estrangeiro, nem o famoso Roger Waters, tem o direito de se intrometer na nossa política. Eles não sabem o que se passa no país. Venham morar aqui e depois opinem. Nada conhecem da falência de nossa economia e instituições públicas.

Creusa Colaço Monte Alegre (São Paulo, SP)

 

Pagar caro pelo ingresso e esperar algo diferente do britânico é hipocrisia. Ele sempre foi assim e deve continuar. Historicamente, Roger Waters e o Pink Floyd sempre tiveram cunho político com viés de esquerda. E sua opinião pode ser simplesmente ignorada. Se quiser algo previsível, vá a outro show. 

Tommy Mermerian (São Paulo, SP)

Ódio

Belo artigo (“A palavra do ano é ‘ódio’”, de Sérgio Rodrigues). Triste constatação. Odiar é um recurso altamente eficiente de manipulação e dá sentido a sobrevivência de um grupo. O inimigo em comum.

Adriana Maccacchero (Rio de Janeiro, RJ)


Cidadania e direitos humanos

Muito interessante o artigo “‘Líderes da bagunça’ se acalmam após sessões em projeto no interior paulista”, de Jairo Marques, abordando a Cultura da Paz, fomentada pelo Núcleo de Formação e Promoção São Vicente de Paulo. Iniciativas como essa melhoram as inter-relações pessoais e diminuem a intolerância e o ódio.

Leonídia Sebastiani Meccheri (São Paulo, SP)


Desalento

Lúcido e certeiro a artigo do professor Paulo Feldmann (“Desalentados e o cartel das empreiteiras da Lava Jato”). Além da potencial adesão ao crime e às drogas, essa população de desalentados consome menos e pouco contribui com impostos. É absolutamente urgente  a criação de frentes de trabalho e emprego. E as obras de infraestrutura, conforme aponta o articulista, constituem um excelente caminho, desde que livres de certas amarras maléficas típicas de uma retrógrada política de reserva de mercado. 

Nacim Chieco (São Paulo, SP)


Estação do metrô

A estação São Paulo-Morumbi está sendo construída no subterrâneo com o padrão arquitetônico das demais da linha 4-amarela. A foto da Folha mostra a cobertura feita para o terminal de ônibus anexo, que foi planejada para aproveitar o espaço disponível da área e atender aos usuários satisfatoriamente, sem qualquer diferença de preço em relação a estruturas similares. A conclusão da fase 2 desta linha foi afetada por abandono de obra por parte da antiga construtora e necessidade de nova licitação.

Adele Nabhan, chefe do Departamento de Imprensa do Metrô

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