País em que pessoas se informam por redes sociais está mais propenso a engano, diz leitor

Leitores divergem sobre artigo de Cerqueira Leite que compara Bolsonaro a Hitler


Fake news

Muito interessante a pesquisa publicada na "Science" sobre as notícias falsas, trazida na coluna de Marcus André Melo. Cabe salientar que a pesquisa foi realizada nos EUA. Será que em um país como o nosso, onde as pessoas preferem se informar por redes sociais a ler notícias de meios sérios, as pessoas não estão mais propensas a serem enganadas pelas fake news e votarem embasadas nelas?

Sergio Marrone Ribeiro, professor de Medicina da Unesp (Botucatu, SP)

 

Ainda que fosse certo que "as notícias só 'pegam' quando ancoradas em uma estrutura de crenças estabelecidas", ao "pegar", ancoradas em falsidade, por certo essas "notícias falsas" influenciam sim votos. Esse abrandamento dos efeitos deletérios de mentiras circulando pela sociedade não pode ser aceito, nem abonado por pessoas responsáveis.

Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

 

Oportuna e correta a declaração da presidente do TSE. Trata-se de um universo com o qual a sociedade terá que aprender a conviver, mediante a utilização de filtros baseados, mais do que nunca, em discernimento na hora do voto.

Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

Bolsonaro
 

Faço minhas as palavras de Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Acompanho do exterior com apreensão o desfecho das eleições deste ano, com a nítida impressão de que estamos à beira de um abismo e da barbárie e não nos damos conta, cegos pelo clima de ódio e radicalismo que se instaurou. Espero que não estejamos prestes a reviver a história da Alemanha, bem lembrada pelo ilustre articulista.

Otto Silveira, engenheiro (Reading, Reino Unido)

 

Abominável o artigo de Cerqueira Leite em que compara o provável futuro presidente Jair Bolsonaro ao maior criminoso do século 20, Adolf Hitler. Não me consta que o capitão reformado tenha provocado mal físico a quem quer que seja. Ao contrário, e utilizando termo usado pelo professor, foi vítima de barbárie em Juiz de Fora (MG). Outrossim é mister que esquerdistas favoráveis ao PT e Haddad aceitem os resultados de eleições extremamente democráticas.

Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)


Ambiente

Ótimo o artigo dos ex-ministros do Meio Ambiente à Folha. A liderança brasileira em temas climáticos é uma opção estratégica, de um país que busca explorar suas vantagens competitivas na área ambiental, enfrentando de forma madura o protecionismo velado dos seus parceiros comerciais.

Bruno Alves (São Paulo, SP)

 

Meu pai me transmitiu o gosto por ler jornais, e minha mãe, o gosto por Ruy Castro. Quem mais precisou procurar "alfarrábio" no dicionário ao ler a coluna "Veneno para o planeta"? Adoro quando alguém me "força" a aprender uma palavra nova! Se estiver em um texto que nos mostre como absolutamente todos temos sido criminosos ambientais desde que nascemos, fica ainda mais intrigante. 

Mariana Barontini Sasso (Mirassol, SP)



Supremo Tribunal Federal

Com todo respeito a Celso de Mello, golpe ocorre quando um presidente corrupto escolhe a seu bel- prazer membros do STF, enquanto todo trabalhador brasileiro é submetido a concurso admissional. Infelizmente para o decano e seus pares, muitos comungam do pensamento de Eduardo Bolsonaro.

Maurílio Polizello Junior, farmacêutico (Ribeirão Preto, SP)

 

A manifestação do deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro não atinge apenas a democracia. A prepotência autoritária expressa na frase de que um cabo e um soldado bastam para fechar o STF agride o decoro parlamentar e a cidadania como um todo. Alenta-nos, porém, a corajosa e firme manifestação do ministro Celso de Mello.

Alberto Zacharias Toron, advogado (São Paulo, SP)

 

Causou estranhamento a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro. Mas não causou nenhum estranhamento o que foi dito em abril pelo deputado petista Wadih Damous, "tem que fechar o Supremo Tribunal Federal" e José Dirceu, em setembro: "Deveria tirar todos os poderes do Supremo e ser só Corte Constitucional". Só agora os ministros ficaram incomodados? 

Izabel Avallone (São Paulo, SP)

 

Os comentários grotescos e desrespeitosos de Eduardo Bolsonaro em relação ao STF merecem todo o repúdio da sociedade. Há um porém, entretanto, que merece consideração: o ex-ministro José Dirceu, ao declarar que eleição é uma coisa e tomada de poder é outra, foi tão grotesco quanto o filho de Jair Bolsonaro. Neste momento de turbulência política, é imperativo que o Supremo fique atento para não cair na armadilha dos "dois pesos, duas medidas".

Luciano Harary (São Paulo, SP)


Debates eleitorais

Como têm demonstrado os debates dos candidatos a governador no segundo turno, só há troca de farpas. Nenhuma discussão inteligente sobre propostas. Sendo assim, é totalmente dispensável o debate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Os dois só vão se xingar com argumentos que a maioria dos eleitores já conhece sobre os dois candidatos.

Paulo Marcos Gomes Lustoza (Rio de Janeiro, RJ)


Muro de Doria

A Prefeitura de São Paulo esclarece que a reportagem "Prefeitura de SP não paga conta, e corredor verde de Doria definha" não retrata o que pode ser visto ao longo dos 6 kms do jardim vertical. Apesar dos trechos em que houve problemas de manutenção ou vandalismo, admitidos pela administração, dizer que a iniciativa definha é um exagero que não é digno do jornalismo praticado pela Folha. Quem passa pelo local percebe que a maior parte do muro está saudável, ao contrário do que faz parecer a reportagem.​

Fábio Santos, Secretário de Comunicação da Prefeitura (São Paulo, SP)


Metrô de SP

Maravilhosa a reportagem de Luciano Cavenagui ("Obra parada do metrô cria quarteirões fantasmas na zona leste de São Paulo"). Deveria ter uma assim todo mês. Resido próximo de onde um dia será a estação Pompeia, e é lamentável ver uma obra desta ser todo ano protelada.

Pedro Borges Salum (São Paulo, SP)


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