Próximo presidente deverá saber que governa para todos os brasileiros, diz leitor

Racha no PSDB também foi motivo de mensagens enviadas à Redação

Segundo turno

De todos os possíveis cenários para o segundo turno, acabamos ficando com o pior. De um lado, Haddad, representante de um partido que falhou em reformar as velhas estruturas da política nos quase 14 anos em que ocupou o governo federal. De outro lado, Bolsonaro, com seu autoritarismo e menosprezo pelas regras democráticas. O próximo presidente deverá ter a capacidade de exercer uma autocrítica sobre os vícios do passado e, principalmente, saber que governa para todos os brasileiros.

Tiago Landi Simões, auditor fiscal do trabalho (Bauru, SP)

 

Ilona Szabó de Carvalho diz "Perdemos todos", e continuaremos perdendo se os candidatos não se comprometerem de forma inequívoca com a democracia. É preciso dizer que se vai respeitar a Constituição, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, os direitos da maioria e das minorias, as relações de trabalho, a independência dos Poderes, a transparência, a vida, que não se tolerará a violência e o preconceito. Parece muito, mas tudo se resume ao respeito à constituição.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

 

Não haverá paz, não haverá governabilidade se o perdedor nestas eleições não reconhecer que os interesses da nação estão acima dos interesses partidários ou pessoais. Temos que acabar com os refrões de "o quanto pior melhor", ou "porque vão ajudar se podem atrapalhar". O Brasil é maior que qualquer ideologia política e necessita progredir. 
Melchior Moser (Timbó, SC)

 

Ambos os candidatos flertaram com uma nova Constituição. O discurso de Ulysses Guimarães ecoa firme para ambos os lados. "Não roubar, não deixar roubar, por na cadeia quem roube eis o primeiro mandamento da moral pública", ou "A corrupção é o cupim da República!". E também "A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram" e "Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério."
Fernando Alves Barreira (São Paulo, SP)

 

O artigo da professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, publicado pela Folha de S. Paulo sob o título “A derrocada”, contém juízo de valor equivocado a respeito do governo do presidente Michel Temer. É incompreensível que se alardeie que o Governo nada fez ou seja tachado de medíocre.
 
O presidente Temer assumiu o governo em maio de 2016. Nesse momento o PIB era negativo: menos 5,4%. Oito meses depois, no final de 2016, o PIB era de -3,6%. Evoluímos 1,8 ponto. Em 2017, o PIB passou a positivo, de 1.0%. Ou seja: evoluímos 6,4 pontos a partir do início do governo. Neste ano, a projeção é positiva: 1,4% a 1,6%, e até o segundo semestre, foram registrados seis resultados positivos consecutivos.
 
Com gestão planejada e organização, foram atacados problemas crônicos e promessas nunca cumpridas, tanto no atendimento às demandas da região Nordeste, como a transposição do rio São Francisco, como no meio ambiente, área na qual criamos a maior reserva marinha do mundo. Corresponde ao espaço de duas vezes a França. Reduzimos o desmatamento em 12%. Destinamos as multas do Ibama ao meio ambiente, e um bilhão de reais servirá à recuperação do rio São Francisco em Minas Gerais e estados do Nordeste.
 
A fixação do teto para os gastos públicos foi fundamental para os avanços que tivemos. E por uma razão muito simples: não se pode gastar mais do que se arrecada. As despesas primárias da União foram congeladas por 20 anos, com correção apenas da inflação pelos primeiros dez anos e rediscussão do critério de ajuste após esse período. Está dando resultado. O déficit de R$ 179 bilhões recuou para R$ 159 bilhões e, para R$ 139 bilhões, no próximo ano.
 
A lista de realizações excede, e muito, o que aqui foi relatado. O mais importante é que o governo do presidente Michel Temer trouxe o Brasil, finalmente, para o século 21. Medíocre foi o governo que gerou a maior recessão da história brasileira, o que foi enfrentado pelo presidente Temer.
 
Márcio de Freitas, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)
 


Votos

Diante do sistema de votação, capaz de induzir o eleitor a escolher não o candidato de sua preferência, mas aquele que impeça a vitória do candidato pelo qual tem maior rejeição, Marcelo Viana e Hélio Schwartsman citam outros sistemas. Concordo com a possível adoção de uma dessas ideias, desde que simplificadas. Assim, o eleitor passaria a expressar tanto o seu voto quanto o seu veto.

Reynaldo Lapate (Ribeirão Preto, SP)


Datafolha

O Datafolha na véspera da eleição apontou Bolsonaro com 40%; ele obteve 46%. No RJ, Witzel em 2º em empate técnico com o 3º, com 17%; foi o 1º com 41%; em MG, Zema em 3º com 24%; foi o 1º com 43%. O Datafolha precisa fazer uma séria autocrítica e não tentar justificar o injustificável.

Antônio Carlos Romeu Fogaça (São Paulo,SP)


Racha no PSDB
 

A política partidária exige dos participantes um mínimo de respeito com atitudes transparentes e ações que levem em consideração a coletividade, não interesses pessoais. Esta situação exige ampla discussão por parte dos integrantes do PSDB. O "diálogo"na reunião pós-eleições entre os candidatos a presidente e ao Governo de São Paulo é um dado importante em relação ao futuro do partido.

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

 

A história entre Geraldo Alckmin e João Doria parece da criatura que supera e aterroriza o criador como no "Frankenstein" de Mary Shelley.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

 

A irresponsabilidade política do PSDB, então liderado por Aécio Neves, possibilitou o impeachment da presidente Dilma Roussef, que resultou numa horrorosa crise política. De novo, a irresponsabilidade política do PSDB, agora liderado por Geraldo Alckmin no primeiro turno e João Doria no segundo, por certo vai viabilizar a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência. Franco Montoro e Mário Covas devem estar revirando-se nos seus túmulos.

Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

 

É comum se ouvir que o principal motivo para o fracasso eleitoral do PSDB seria o fato de que sua imagem de retidão teria ficado comprometida pelas denúncias da Lava Jato. É o caso então de se perguntar por que Lula, condenado e preso por corrupção, desfruta de taxas altíssimas de aprovação.

Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)


Paulo Guedes

A breve biografia de Paulo Guedes publicada em 9/10 contém dados preocupantes. Como consegue enriquecer tão rapidamente alguém que precisou de bolsa de estudos custeada pelos cofres públicos?

Aeramiz Alves (Belo Horizonte, MG)


Despoluição do Tietê

O sistema de tratamento implantado pela Sabesp não é suficiente para despoluir o Tietê. É simplesmente esgoto tratado com sua carga poluidora reduzida a 20%. Esses 20% têm que ser autodepurados pelo curso d'água que vai recebê-la. Para salvar o Tietê o nível de tratamento deveria ser, no mínimo, terciário, com eficiência de 95% de remoção de sólidos e matéria orgânica, além de fósforo e nitrogênio.

José Roberto Kachel dos Santos, engenheiro civil e sanitarista (Mogi das Cruzes, SP)


Metrô de SP

É impressionante a visão em foto aérea da futura Estação SP-Morumbi do Metrô. Vê-se claramente tratar-se de uma obra de arte, que ostenta na sua cobertura o formato estilizado do estado. E isso custa mais! Atrasada em mais de dez anos, certamente custando dez vezes mais que o previsto, é um retrato de uma administração que vê na coisa pública o maior exemplo da malversação de recursos. São Paulo não precisa de obras suntuosas.

Sergio Terenna (São Paulo, SP)

A estação de metrô SP-Morumbi, em obras
A estação de metrô SP-Morumbi, em obras - Danilo Verpa/Folhapress

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