'Se Bolsonaro é um extremista de direita, também sou', afirma leitor

Em coluna, ombudsman da Folha abordou a forma como o jornal tem qualificado o candidato do PSL

Eleição presidencial

Se Fernando Haddad quer os votos dos que se opõem ao “bolivarianismo” e “controle social do Estado”, é fácil. Troque seu programa de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral. Registre um programa de partido social-democrata —o colunista Celso Rocha de Barros diz que o PT é reconhecido assim por partidos no exterior— e terá uma enxurrada de votos de democratas no dia 28. Do contrário, como no jogo do bicho, vale o que está escrito.

Flávio Madureira Padula (São Paulo, SP)

 

Sem debates, não deveria haver eleição, pois o vencedor não seria legítimo. Precisamos definir com os médicos de Jair Bolsonaro (PSL) um formato que não prejudique sua saúde (acompanhamento médico, pausas frequentes, videoconferência). Espero que a Folha lance o movimento por um “debate já!”. Sem debate não há democracia.

Numa Sales de Paiva (São Paulo, SP)

 

Não importa quem sejam os candidatos nem mesmo o que falam ou prometem. Geralmente, candidatos vivem da política ou do dinheiro público. São apenas demagogos em busca de vencer as eleições, pois sabem que o povo esquece facilmente e continuará a votar, por um bom tempo ainda, nos mentirosos ocasionais.

Arnaldo Gomes (Estrela D’Oeste, SP)

 

O contexto eleitoral tem mostrado um lado triste do eleitor, pelo menos de certos grupos. Falta informação. Como consequência, falta senso crítico, visão de políticas públicas. E o que é mais lamentável: mentiras e chacotas rasteiras inundam as redes sociais. Perde-se um precioso tempo, que poderia ser dedicado a discussões para melhorar a educação, para extirpar fontes geradoras de violência, para mostrar o lado positivo de cada candidato. O comportamento de partidários parece o de uma seita.

Francisca Santos (São Luís, MA)

 

É inadmissível que a Folha não trate Bolsonaro como um político de extrema direita. Todos os seus posicionamentos claramente pregam a violência como método de ação. Paula Cesarino Costa está coberta de razão.

Bruno Perillo, ator (São Paulo, SP)

 

Se Bolsonaro é um extremista de direita, como sugere a ombudsman, também sou. Nunca votei com tamanha convicção, como faço agora, em toda a minha vida.

Luiz Alberto M.C. Barros (Guaratinguetá, SP)

 

Diante de tantas opiniões catastróficas (governo fascista, comunista, homofóbico, misógino, autoritário etc.) publicadas na Folha nos últimos meses, é um alento ler o artigo “Ele não pode tudo”, de Vinicius Mota, no qual há uma análise sensata do quadro político-constitucional com que se defrontará o próximo presidente.

Laertes Nardelli (Blumenau, SC)


Crítica

Lendo a edição da Folha deste domingo (14), vejo com espanto o título M... [fezes], no artigo de Renato Terra. Ora, se o jornal está “a serviço do Brasil”, é preciso preservar a boa literatura, pois é um jornal lido por estudantes de todas as idades e tem leitores nas várias classes sociais. Cadê o Manual da Redação? Deus nos acuda!

Romeu Merhej, médico (São Carlos, SP)


Caetano Veloso 

Em repúdio ao autoritarismo, Caetano faz de sua voz a nossa (“Uma convocação ao repúdio”). A democracia é frágil, assim como bela. É urgente lutar para que possamos viver em um país digno, sem preconceitos, violência e desigualdade. Para isso, devemos retomar os princípios da boa convivência e da tolerância. Não há como aceitar incitação a tudo que não serve ao nosso povo. 

Orlando Gomes de Freitas (São Paulo, SP)

 

Não gosto das ideias e do radicalismo de Bolsonaro, assim como não gosto do modo como o PT deixou de ser o partido em que votei e confiei há muitos anos. E não apoio o radicalismo de todos os lados nestas eleições. Creio que o texto de Olavo de Carvalho mencionado é primeiramente mal escrito e depois mal interpretado, como tudo neste pleito. Que haja paz e discernimento em um futuro próximo.

Ivan Zacharauskas (Campinas, SP)


Futuro da Amazônia

É fundamental termos uma ampla visão das consequências de um eventual governo Bolsonaro. Marcelo Leite deixou muito claro na coluna “A Amazônia no bolso” os enormes retrocessos ambientais que podem ocorrer em um governo que não se baseia na ciência e nos avanços do pensamento e conhecimento das últimas décadas. A conservação da Amazônia interessa aos brasileiros e à humanidade e cabe a nós refutar um governo que não vê valor em um dos maiores patrimônios ambientais e sociais do planeta.

Luís Fernando Guedes Pinto, engenheiro agrônomo (Piracicaba, SP)

 

Tenho 47 anos. Desde que nasci ouço sobre o desmatamento da Amazônia. E agora querem pôr a culpa na provável vitória de Bolsonaro? Vocês realmente não querem o bem do Brasil!

Levi de Araujo (São Paulo, SP)


Dia do Professor

Quero registrar minha decepção e protesto. A Folha não registrou nem mesmo uma linha na edição desta segunda-feira (15) em homenagem a essa classe hoje desprestigiada, mas que é a mais importante para a sociedade. Sem educação a sociedade irá se extinguir.

Péricles Capello Cruz, engenheiro agrônomo (Atibaia, SP)

 

Procurei em todo o jornal desta segunda (15) e não li nem uma linha sequer sobre o Dia do Professor. Será que a educação não é mais um assunto relevante para este jornal? Não havia nada a dizer sobre educação e a saga diária daqueles que ainda resistem nesta profissão?

Heloisa Sobreiro Selistre de Araujo, professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSCar (São Carlos, SP)


Dia da Criança

Parabéns, Folha. A edição de Cotidiano de sexta-feira (12) foi um banho de positividade, esperança e confiança no futuro de nossas crianças e do país.

Gladstone Honório de Almeida Filho (São Paulo, SP)

 

Que ar antipático das meninas escolhidas para a Primeira Página (12/10). Não parecem felizes, elas têm ar de adultas em miniatura. Péssima escolha para o Dia da Criança. Eu gostaria de ver crianças sorridentes, engraçadas, rodeadas de palhacinhos, de flores e de brinquedos sem uma seleção politicamente correta. 

Cleide Angela (São Paulo, SP)

Fac-símile da capa do jornal Folha de S.Paulo - Reprodução

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