'Se mantida a previsão de Bolsonaro e Haddad no 2º turno, o Brasil perderá', diz leitor

Presidenciáveis do PSL e do PT ocupam a 1ª e a 2ª posição, respectivamente, em pesquisas

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), candidatos à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), candidatos à Presidência da República - Fotos Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters

Eleições

O período de campanha do primeiro turno vai chegando ao final melancolicamente. Não foram discutidos a fundo os graves problemas que há muito afligem a nação. Assistimos a um festival de boas e de más intenções, que certamente não impedirão que o país continue patinando, postergando, mais uma vez, o sonho de um Brasil moderno, competitivo. Seguiremos na contramão do que seria o mínimo desejável para ingressarmos de vez no rol dos países maduros e confiáveis.

Rodolpho Odair Sverzutti Cava (Cafelândia, SP)

 

Hélio Schwartsman acredita que a democracia segue intacta (“Civilização ou barbárie?”). Sim. Até o presente momento. No entanto, não vejo nenhuma luz no fim do túnel. Não mais existe um arco-íris prenunciando a bonança. A polarização existente entre os adeptos do “verde-oliva” e os adoradores do “vermelho petista” levará os eleitores a uma possível escolha errada. 

Ricardo Pedreira Desio (São Paulo, SP)

 

Se o pensamento compartilhado pelo empresário Ricardo Semler fosse majoritário na elite brasileira, nosso país já estaria no século 21 (“Alô, companheiros de elite”).

João Garcia (São Paulo, SP)

 

Qual o número de companheiros de elite, na direita e no centro, que compartilha da postura de Semler? Onde estão na esquerda aqueles capazes de reconhecer erros, contradições e incongruências éticas (corrupção) na busca e exercício do poder? Falo e indago de cadeira: mais de 50 anos de vida pública; militância em cinco organizações clandestinas na resistência; e três partidos na legalidade institucional —MDB, PT e PSB. Nós políticos deveríamos aprender a autocrítica, o arrependimento e o perdão!

Tilden José Santiago (Contagem, MG)

 

Boa parte do texto expressa a minha opinião (“Bolsonaro, Haddad e o caminho da servidão”, de José Padilha). Ambos os candidatos são um desastre! Se mantida a previsão de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad no segundo turno e seja qualquer um deles o vencedor, o Brasil perderá.

Juliano Olivetti (Londrina, PR)

 

 

Infelizmente, parece que estamos em um sério dilema entre quem faz coisas muito erradas, o PT, e quem diz coisas muito erradas, o Jair Bolsonaro.

Fernando Becker (Porto Alegre, RS)

 

Eduardo Suplicy faz uso de artifícios contábeis (“Um senador para São Paulo e para o Brasil”). Segundo dados oficiais, a União repassou ao Estado em 2017, para investimentos, R$ 36,2 bilhões, ou pífios 6,5% do valor arrecadado por São Paulo em impostos federais. Ele induz o leitor a erro ao incluir, na conta, receitas previdenciárias obrigatórias e benefícios pagos aos cidadãos, que nada têm a ver com investimentos. Ao justificar a manutenção do modelo que penaliza São Paulo e premia estados mal geridos, Suplicy joga contra São Paulo.

Ricardo Tripoli, deputado federal do PSDB por São Paulo


Judiciário

Juiz Sergio Moro, cumpra apenas o seu papel de representante do Judiciário de forma imparcial. Qual o interesse em divulgar trechos da delação do ex-ministro Antonio Palocci a seis dias das eleições? Quem decidirá nas urnas serão os eleitores, não a delação. 

Ana E. Santos Pereira (São Paulo, SP)

 

Discordo de Elio Gaspari sobre a publicidade de trechos da delação (“A bala de prata feriu Moro”). A Justiça já é muito lenta e, se diminuir seu ritmo em anos eleitorais, aí sim travará. Lembremos que nos últimos dias houve ações da Justiça, por exemplo, contra políticos do PSDB, inclusive com prisões. Por que essa ostensiva proteção ao PT e a seus dirigentes?

Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

 

Que medo é esse do ex-presidente Lula? Ele pode falar, sim. Ninguém deve ser mantido calado. Isso é típico de regimes autoritários. Preocupa-me o caminho para o qual estamos indo. Nunca termina bem (“Autoritarismo judicial”, de Hélio Schwartsman). 

Bruno José Fortes (Teresina, PI)

 

Afirmo, na condição de leitora há muitos anos desta Folha, que não me interesso pelo que tem a dizer Lula, preso em Curitiba, mesmo porque suas instruções, orientações, exigências e pensamentos são comumente ouvidos e seguidos. Já que desejam entrevistar um preso, sugiro Antonio Palocci.

Cleide Santaella Vivaz Oliveira (São José dos Campos, SP)

 

Infelizmente, a Justiça vem tendo um papel relevante na política. É gritante a interferência, quando ela deveria ser completamente imparcial. 

Janio das Neves Camara (Natal, RN)


Batalha na Maria Antônia

Eu estudava engenharia no Mackenzie em 1968 e morava na rua Maria Antônia. Assisti ao ocorrido e me parece que o texto é tendencioso, aliás como todas as publicações a respeito (“Uma rua do barulho”). Não éramos a favor da ditadura, mas, sim, contra a bagunça, no caso, que os estudantes da USP faziam.

Carlos Paschoal (Rio de Janeiro, RJ)

Suicídio de ex-reitor da UFSC

Muito oportuno o artigo do reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar, apontando que, passado um ano, a Justiça nada fez para esclarecer as arbitrariedades que levaram ao suicídio de Luiz Carlos Cancellier (“Uma universidade sem medo”). Os envolvidos não foram punidos e as instâncias do Judiciário encarregadas de apurar malfeitos se calaram. Isso é justiça? Com a palavra, o ministro Raul Jungmann.

Lica Cintra (São Paulo, SP)

Quadrinhos

Com a mesma opinião dos leitores Irineu Luiz Maia e Claudio Norio Shimabukuro, junto-me a eles para reforçar a minha decepção pelo fato de a Folha publicar quadrinhos de péssima qualidade e mau gosto. O único trabalho que apresenta coerência, talento e humor é o de Fernando Gonsales.

Gisele Westphalen (Curitiba, PR)


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