'Simpatizo com ideias de Bolsonaro, mas não voto em quem incentiva o ódio', diz leitor

Candidato do PSL disputa com Fernando Haddad (PT) o segundo turno da eleição presidencial

Bolsonaro X Haddad

As manifestações de Jair Bolsonaro (PSL) e de seu vice, eivadas de rompantes, em especial em relação ao respeito às regras do jogo eleitoral, produzem alertas em várias direções, causando apreensão e intranquilidade. Não escondem seus planos, em caso de derrota, ameaçando pôr em xeque a legitimidade do pleito. Seu flerte escancarado com a caserna ameaça trazer à cena política do país o temível e indesejável protagonismo das Forças Armadas.

Ines Vieira Lopes (Campinas, SP)

 

Concordo com as possibilidades aventadas nas considerações do artigo sobre o futuro que se pode esperar em um provável governo de direita (“Feliz 2023!”, de Ilona Szabó de Carvalho). Esse discurso tem sido o mais comum de articulistas de diversas fontes. Contudo, poucos têm se posicionado do mesmo modo em relação a um possível governo de esquerda, que, pelo recente histórico —e que recente histórico tenebroso—, pode levar o país ao mesmo desfecho daqui a quatro anos. Não temos saída segura e democrática com as duas propostas existentes.

Luiz Roberto Lopes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Campinas, SP)

 

Embora simpatize com muitas das propostas de Bolsonaro, não posso votar em quem incentiva o ódio entre as pessoas. Vou anular o meu voto, esperando que ele vença, mas sabendo que não tem apoio total para suas atitudes.

José Maria Santarem Sobrinho (São Paulo, SP)

 

Os estrategistas da campanha petista perderam imenso tempo com as bravatas “Lula, livre” e “eleição sem Lula é fraude”. Agora, temo que seja tarde demais para uma campanha dentro da realidade.

Rubem Prado Hoffmann Junior, procurador de Justiça aposentado (São Paulo, SP)

 

Estamos assistindo a um VT do que ocorreu nos Estados Unidos em 2016. Uma eleição marcada por fake news, um candidato ultrarradical de direita e a esquerda escolhendo a pior opção possível como candidato. Será que o resultado será o mesmo?

Richard Tomal Filho, advogado (Curitiba, PR)

 

Só tem um jeito de o PT pensar em virar: é fazer finalmente o mea-culpa.

Giovanni Pires Ferrari (São Bernardo do Campo, SP)

 

Fernando Haddad não tem o menor carisma. Fala baixo de forma titubeante, dando a impressão de que repete o que escuta de um ponto eletrônico. Infelizmente, para ele o ponto eletrônico secou e ele ficou meio perdido. Sorte para os honestos, distantes do PT.

Geraldo de Paula e Silva (Teresópolis, RJ)

 

Tenho me lembrado da ditadura. Entre os opositores, havia pessoas de esquerda, conservadores com certos princípios, democratas verdadeiros, religiosos que não aceitavam práticas totalitárias, até oportunistas. Do outro lado, havia um pessoal mais homogêneo, que aceitava a tortura como método ou fingia que esta inexistia, pessoas que se diziam guardiãs da moral e dos bons costumes. Durante um tempo, estas foram maioria. Eu estava na minoria, convivendo democraticamente. Algo a ver com hoje?

Mouzar Benedito (São Paulo, SP)


Voto nulo

Excelente a análise de Alexandre Schwartsman no texto “Por que votarei nulo”. Respeita a vontade democrática da maioria da população, mas não endossa as propostas e passado dos finalistas. Esta semana publiquei em minha rede social texto em que defendi voto branco em defesa da democracia. Votar em branco significa não apoiar os candidatos. Voto nulo pode ser lido como protesto ao processo eleitoral e até a democracia. Não acredito ser esta a mensagem de Alexandre.

Andre Franco Montoro Filho, professor sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (São Paulo, SP)

 

Respeito a posição do colunista, mas discordo. Destaco que, no primeiro turno, também votei em outro candidato e, portanto, enfrento agora dilema semelhante ao dele. Acontece, porém, que ao longo de minha vida jamais anulei meu voto, pois sempre parti do princípio de que, se ambos os candidatos forem ruins, minha obrigação será a de escolher, entre eles, aquele que, no meu entender, é o menos ruim.

Rivaldo Otero (Santos, SP)


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O manifesto pela nação brasileira da indústria da construção e imobiliária pode ser o “plano de governo” a ser seguido pelo candidato que for eleito.

Sidney Marh (Piracicaba, SP)


Presidente nacional do PT

Lendo o texto de Gleisi Hoffmann sou forçado a concordar com um único ponto: quando ela lembra que Hitler se aproveitou de um cenário caótico de profunda crise social e econômica para impor seu flagelo odioso e repugnante. Foi esse o cenário deixado pelo PT. Afora isso, ela passa a visão cansativa, mentirosa e desgastada de que seu partido tem compromisso com a democracia, esquecendo que seu dirigente maior se encontra preso por corrupção e sua última presidente eleita foi defenestrada.

José Henrique Valêncio (São Paulo, SP)


Cobrança

Obrigado, Nuno Ramos. Você falou por mim e por milhões de brasileiros sem voz por meio do seu texto.

Marcelo Cioti (Atibaia, SP)

 

Quem é o escritor portador da verdade absoluta? Por onde andou quando houve o mensalão e o petrolão? O povo está farto de tudo isso. Desprotegidos estarão somente os corruptos. Saudações democráticas.

Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)


Xinjiang

Terrorismo e extremismo precisam ser combatidos na sua raiz (“China profunda”). A região autônoma de Xinjiang, ao combinar combate e prevenção de terrorismo, tem praticado medidas preventivas por meio de entidades de educação e capacitação profissional, nas quais há ensino de mandarim, direito e técnicas profissionais, visando conter o extremismo. Isso é para proteger direitos humanos básicos e corrigir atos criminosos menores. Nada de forçar o povo de Xinjiang a abandonar a sua religião e costumes.

Qu Yuhui, ministro conselheiro da Embaixada da China no Brasil


Colunista

Quero agradecer ao colunista Reinaldo José Lopes pela lucidez, coragem e bela escrita no texto “Caríssimo general”.

Valderez Mendes (Matão, SP)


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