'Tanto Bolsonaro quanto o PT são uma ameaça à democracia', diz leitor

Candidato do PSL está à frente de Fernando Haddad em pesquisa de intenção de votos

Bolsonaro e o Supremo

No domingo, fui dormir com uma sensação de ameaça e profunda tristeza. Ver o filho de Jair Bolsonaro flertando com o fechamento do Supremo Tribunal Federal e o pai vociferando contra os “vermelhos” que serão “banidos” me fez temer pela institucionalidade que herdei da redemocratização. Achei que o desafio geracional fosse a conquista da prosperidade econômica e a distribuição de renda, mas as frases do clã me trouxeram uma nostalgia de autoritarismo que eu só conhecia dos livros.

Felipe Eduardo L. Braga (Osasco, SP)

 

Talvez as palavras de Eduardo Bolsonaro sobre fechar o Supremo tenham ocorrido em um momento de forte emoção e não expressem seu verdadeiro pensamento. Mas, que o Poder Judiciário tem de ser mudado de cabo a rabo, tem sim.

Moyses Cheid Junior (São Bernardo do Campo, SP)

 

Ataques à democracia e às instituições republicanas vindos de deputados eleitos de qualquer lado são muito graves. Os bolsonaristas que relativizam a gravidade das declarações dando como exemplo outras declarações absurdas de petistas têm um péssimo argumento (“Para presidente do STF, fala de filho de Bolsonaro é ataque à democracia”).

Luís Santiago Málaga (São Paulo, SP)

 

Não estamos assistindo apenas à marcha da insensatez, mas à sua personificação. A história nos mostra o quanto isso é desastroso para os povos e para toda a humanidade. É lamentável que no século 21 estejamos assistindo a isso. Parece um filme, em tempo real.

Julio Sezar Lang Dória (Juiz de Fora, MG)


Eleição presidencial

Diante das graves ameaças configuradas pela eventual vitória de um presidenciável que pouco apreço tem pela democracia, o texto de Rogério Cezar de Cerqueira Leite expressa de forma exemplar os sentimentos e as convicções dos brasileiros e brasileiras que defendem, sem hesitação, os direitos humanos, o diálogo racional e a tolerância no processo político. Em suma, a escolha que temos a fazer no próximo dia 28 é entre a civilização ou a barbárie.  

Caio Navarro de Toledo, professor aposentado da Unicamp (Campinas, SP)

 


A escolha entre civilização e barbárie a que se refere o articulista é a triste realidade que resultou de 13 anos de administração do PT. O eleitor pendeu para a “barbárie” para não correr o risco de voltar ao statu quo. Um erro, de fato, não justifica o outro. É o alto custo que a sociedade brasileira está pagando por uma sucessão de desacertos dos seus políticos.

José Carlos de Oliveira Robaldo, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)

 

Tanto Bolsonaro quanto o PT são uma ameaça à democracia. A diferença é que, enquanto o Bolsonaro é loquaz e arrogante, o lulopetismo provou ser dissimulado e sorrateiro. Espero, para o bem do Brasil, que o primeiro seja só falastrão.

Thyrso de Carvalho Júnior (Pereira Barreto, SP)

 

Só existe um motivo para os candidatos à Presidência nos apresentarem vices tão desqualificados: trata-se de um “seguro anti-impeachment”. Como afastar o presidente e entregar o comando do país ao vice?

José Antônio Santos Farina (Poços de Caldas, MG)


Cobrança

Depois de Gregorio Duvivier a Folha achou mais um inteligentinho para nos ensinar a votar (“Gente frouxa”, de Nuno Ramos). Devemos votar na quadrilha que tomou o Estado e seus recursos para si e os seus. Tudo para agradar intelectuais, artistas, jornalistas. Mas ninguém pensou, no primeiro turno das eleições, em pedir a retirada da candidatura petista em nome da defesa da democracia. Me engana que eu gosto. 

Fernando Martini (Porto Alegre, RS)

 

O escritor Nuno Ramos lavou nossa alma com o texto. Expôs o nojo que sentimos dos personagens sem compromisso com o país. Além de grande artista e ensaísta, é um ser humano de primeira grandeza.

Margareth de Moraes (Rio de Janeiro, RJ)


Imprensa

O jornalismo investigativo e independente é fundamental para o amadurecimento e fortalecimento de nossa ainda tão frágil democracia. Os leitores e assinantes da Folha, que são amantes da liberdade de imprensa e do compromisso do jornal com a verdade, não permitirão qualquer forma de censura, retaliação ou retrocesso por parte de quaisquer governos que afrontem o Estado democrático de Direito (“Folha é a maior fake news do Brasil, afirma Bolsonaro”).

Judson Clayton Maciel (Rio de Janeiro, RJ)

 

Não consigo compreender como a Folha possa continuar se afirmando imparcial. Na minha opinião, torna-se até ridículo de tão acintoso o empenho do jornal em denegrir a imagem de Bolsonaro. Isso é um fato ou será que estou ficando aloprado?

José Claudio de Almeida Barros (Bragança Paulista, SP)

 

Ao observar a infame campanha de Jair Bolsonaro no sentido de desacreditar o jornalismo feito pela Folha, quero que saibam que sinto que minha assinatura passa a ter conteúdo político, de resistência aos avanços obscurantistas que, ao que parece, tomam conta do Brasil. Nesse sentido, quero apenas dizer que espero que a Folha siga sendo a Folha

Giuliano Deliberador (São Paulo, SP)


Fake news

O colunista produz uma clara fake news ao dizer que no artigo “The Science of Fake News” os autores concluem que fake news não alteraram a eleição (“O falso sobre o fake”, de Marcus André Melo). O texto está na categoria “Policy Forum” e, portanto, é essencialmente uma coluna de opinião. Nele, os pesquisadores argumentam que, como ainda inexistem evidências o suficiente para avaliar o impacto das fake news, já que é uma pesquisa extremamente difícil de ser feita, um novo sistema de salvaguardas para evitar sua propagação é necessário.

Raphael Chinchilla, estudante de doutorado na Universidade da Califórnia

Vocabulário

Meus parabéns à leitora Mariana Barontini Sasso pela demonstração de força de vontade no sentido de aprender com novos vocábulos. A leitura nos proporciona duas coisas: a informação e o conhecimento do vernáculo. A primeira impede que perambulemos como néscios em ambiente saturado de citadinos que não orgulham a orbe, como se silvícolas fossem. O segundo nos permite alargar os horizontes da linguagem como expressão de seres sapientes que manifestamos ser. 

Richard Zajaczkowski (Francisco Beltrão, PR)


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