Convite a Sergio Moro para integrar governo Bolsonaro divide leitores

Juiz da Lava jato vai assumir o Ministério da Justiça

Superministro
Lendo editoriais, notícias ou mesmo artigos de alguns dos articulistas da Folha sobre Sergio Moro, tem-se a impressão que, se as narrativas pudessem ser análogas a um filme de "bandidos" versus "mocinhos", o juiz paranaense representaria os primeiros. Será que a parcialidade no jornalismo e a cega paixão política não estão provocando uma distorção nos fatos e invertendo o papel daqueles que são os verdadeiros responsáveis pela bandidagem instalada no poder público brasileiro? 
Fausto Feres (São Paulo, SP)

 

O convite a Sergio Moro para o Ministério da Justiça, além de ser uma jogada de marketing, é também um gesto de gratidão pela sua atuação política: acelerando o processo de inabilitação da candidatura de Lula e divulgando a delação premiada de Palocci a menos de uma semana do primeiro turno. É incoerente ele participar de um governo que é suspeito de uso de caixa dois para espalhar mentiras no WhatsApp. A aceitação do convite foi um reconhecimento de sua culpa. 
Manoel Messias Borges de Araujo (Rio de Janeiro, RJ)

 

A escolha do excelentíssimo doutor Sergio Moro para comandar o Ministério da Justiça e da Segurança Pública no próximo governo federal honorifica o estado do Paraná e sua população e, por conseguinte, a República Federativa do Brasil e os brasileiros.
Valdir de Córdova Bicudo (Curitiba, PR)

 

Sergio Moro só ganhou notoriedade no caso Lula. Agora mostrou ser um juiz militante político de direita. Como um juiz que se julga imparcial pode aceitar ser ministro de um presidente que faz apologia de tortura, estupro, homofobia, defende a ditadura etc. Caiu a máscara do Moro, um juiz extremamente parcial.
Luis Carlos Bonadio (Marília, SP)

 

Não sei por que toda essa discussão em torno da nomeação do juiz Sergio Moro. Estão apequenando o debate que deveria ser em torno do seu conhecimento, capacidade, formação jurídica e aptidão, suas escolhas e prioridades para ocupar um dos mais importantes (super) ministérios. Sua intenção de desmontar e combater a corrupção endêmica que varre o nosso país deveria ser louvada por todos.
Maria Maharane Svetlosak (São Paulo, SP)

 

No direito comparado e na ética, Sergio Moro, ao aceitar o Ministério da Justiça após e durante as ações da Lava Jato em que condenou o ex-presidente Lula sem provas convincentes, lembra o assassino que vai ao velório de sua vítima .
Sérgio Luiz Zandoná, advogado (Cascavel, PR)

 

O governo Bolsonaro tem tudo para dar certo. O convite a Moro para assumir o Ministério da Justiça e a aceitação dele são sintomas de uma administração séria e comprometida com o combate à corrupção.
Reinner Carlos de Oliveira (Araçatuba, SP)

 

Onyx Lorenzoni, que será o ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro, - Pedro Ladeira/Folhapress

O chefe da Casa Civil costuma ser o todo-poderoso do Executivo, pois, por lei, supervisiona os ministérios. Todos os documentos que partem dos ministros para a assinatura presidencial passam pelo crivo da Casa Civil. O que ele engavetar fica para as calendas gregas.
Paulo Marcos G. Lustoza (Rio de Janeiro, RJ)


Colunistas
Os colunistas da Folha precisam perceber que existe no mundo a tal da "fadiga de material". Argumentos repetitivos de pré-campanha eleitoral são cansativos. Chega-se a um ponto em que o jornal terá que fazer, por questão de sobrevivência, uma terrível escolha: perde-se o colunista ou perde-se o leitor. 
Raimundo José Santana (São Paulo, SP)

 

O colunista Juca Kfouri refere-se ao empresário catarinense como obscuro e com forma de espermatozoide. Esse é o colunista "democrata" que escreveu várias crônicas sobre os corruptos da CBF, com toda a razão, mas nenhuma sobre os corruptos de seu partido. Esta é a coerência que está faltando à Folha com este e outros vários colunistas. Seguindo a lógica do colunista sobre a forma do empresário, seria o Juca uma ameba?
Sérgio Gobbato (Porto Alegre, RS)

 

Muito bom o texto de Juca Kfouri. Sou também corintiana e democrata. Quando Juca diz no final da coluna que escreve em um jornal inexistente e que ninguém lê, digo que também leio um jornal inexistente todos os dias. Parabéns. 
Maria Helena Beauchamp (São Paulo, SP) 

 

Interpretou mal Demétrio Magnoli eu estar atento às ações de quem expressou que iria criminalizar os movimentos sociais, mas que eleito jurou cumprir a Constituição. Como Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, convidei os representantes dos movimentos sociais para, na quinta, às 12h, debaterem sobre como suas ações respeitam os direitos de livre associação, de reivindicar a moradia, a reforma agrária, o respeito aos direitos dos negros e dos indígenas.
Eduardo Matarazzo Suplicy, vereador (PT-SP)


Desemprego
Excelente o editorial "Empregos por lei". A empregabilidade estará mudando drasticamente e em breve, tanto nas economias de mercado como nas planificadas que ainda resistem. Nem empresas nem Estados estarão combatendo o desemprego abrindo vagas desnecessárias.
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo-SP)


Museu
Pobre do país cujos museus precisam vender itens de seu acervo para seguir sobrevivendo. Existem vários fatores que levam a isso: a administração do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o descaso do governo, o desinteresse do povo pelos museus e seus acervos no país... Seguiremos até o último quadro. Quem sabe apareça um outro Rockefeller para nos salvar.
Paulo Ferreira (São Paulo, SP)


Enem
Fui levar meu filho para realizar o Enem, com sentimento de revolta e tristeza. Mexeram no relógio no dia mais importante do ano para uma geração e, aqui em São Paulo, instalaram a ciclofaixa de lazer, aumentando a dificuldade para chegar aos locais da prova. Leio que, na Coreia do Sul, no dia mais importante do ano, pousos e decolagens são proibidos em determinado momento da prova, o trânsito pesado nas proximidades é desviado e obras são paralisadas para permitir a concentração dos alunos. É grande o abismo que existe entre a educação destes dois países.
Sérgio Ximenes (São Paulo, SP)


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