Imagem de improviso de Bolsonaro na comunicação é falsa, afirma leitora

Presidente eleito estuda profissionalizar a área em seu governo

GOVERNO BOLSONARO

Não há nada de amadora na comunicação de Jair Bolsonaro (“Após vencer com uso das redes, Bolsonaro estuda comunicação profissional”). O improviso faz parte da estratégia, para dar a impressão de ser espontânea. Durante a campanha, foi assessorado por agências de comunicação competentes. Essa imagem de improviso na comunicação, mesmo com foco maior na relação com a imprensa, é falsa. 
Patricia Souza Duarte (Belo Horizonte, MG)

 

Tenho certeza de que logo será adotada uma comunicação profissional no governo Bolsonaro. É natural que os filhos resistam, pois foi algo que deu certo na campanha, mas a realidade de um governo requer um profissionalismo enorme, sem detrimento dos valores defendidos por Jair Bolsonaro.
Marcelo Ferreira da Silva (Santo André, SP)

 

Antes que o pai tome posse do que lhe é de direito constitucional, os filhos já estão se manifestando como eminências pardas. Isso não dará certo. O povo elegeu um presidente, não uma família inteira.
Teresa Fernandez (Belo Horizonte, MG)

 

Bolsonaro prepara churrasco em sua casa - Divulgação

Para um presidente da República, a improvisação tem limites. Pode levar à desorganização, que ninguém deseja. Quanto à estratégia de imagem, querem mostrar um presidente simples, mas isso já está algo exagerado.
Eduardo Boghossian (Brasília, DF)

 

Sergio Moro, como magistrado, tinha função estática e como única alternativa combater a corrupção aguardando atuação do MP e da PF. Agora, poderá combater de forma ativa, do lado de dentro da política (“Moro anuncia integrantes da Lava Jato na transição de governo”). Boa sorte e muito sucesso no que se propôs.
Antonio de Padua Bertone Pereira (São Paulo, SP)

 

Começou o aparelhamento e está tudo dominado. Adeus, PF independente e soberana.
Raimundo Carvalho (Vitória, ES)

 

O Brasil está no rumo certo. Acredito 100% nessa turma que está sendo formada por Moro.
João Tavares Cabral Filho (Natal, RN)

 

Acho bom não dar dinheiro para as ONGs (“Bolsonaro critica ONGs e põe em xeque R$ 1 bi de projetos ambientais”). O problema delas é o sistema de feedback enviesado e gestão inapropriada de recursos, especialmente de pessoal, que acaba virando o foco do projeto.
Paulo Costa (Juiz de Fora, MG)

 

Jair Bolsonaro vai fazer um estrago tão grande na área ambiental que nossos filhos e netos nos amaldiçoarão por termos o escolhido como presidente. A história é cruel.
Altair Ferreira de Andrade (Campo Mourão, PR) 


CARLOS GHOSN

São poucos os brasileiros em posição de destaque que podemos admirar (“Carlos Ghosn, presidente do conselho da Nissan, é preso no Japão e deverá ser destituído”). Eu admirava a trajetória de Carlos Ghoshn. O que leva um sujeito que ganha milhões a fazer maracutaia para ocultar os ganhos?
Helton Soares (Santo André, SP) 



CONSCIÊNCIA NEGRA

Não há como ler a história do dr. Roberto Jaguaribe Trindade e não ficar com os olhos marejados, mesmo para um velho médico, calejado por anos de profissão (“Médico negro ignora até conselhos da mãe e vira raridade na periferia de SP”). Parabéns pelo idealismo. É um orgulho para nossa medicina.
Julio Amaury Osés (São Paulo, SP)

 

Eu sou igualmente negro, estudei em uma faculdade particular renomada em Minas e no Brasil e hoje atendo em meu consultório particular no maior complexo médico hospitalar da capital mineira. Mesmo atendendo um público diferenciado, vez ou outra ainda escuto piadas racistas. Imagine em um ambiente onde a educação e a cultura são mais deficitárias. Temos que estudar mais, participar mais da política e fazer valer nossa voz.
Marcelo Nascimento (Belo Horizonte, MG)

 

Mais Robertos para a medicina brasileira. A atenção primária é a base da atenção à saúde. Um médico como o dr. Roberto evita que muitos dos seus pacientes procurem uma porta de pronto-socorro. Médicos como ele são fundamentais.
José Benedito Bortoto (Campinas, SP)


MAIS MÉDICOS

Triste é saber que políticos que criticaram e acabaram com o programa Mais Médicos são os mesmos que embarcam em seus jatinhos para serem tratados no hospitais de ponta em São Paulo. 
Ricardo Bertini Filho (Jaguariúna, SP)

 

Nunca vi um governo tratar profissionais como produtos de exportação, como se fossem mercadorias, sobre os quais consegue grandes lucros, como faz Cuba com os médicos, ao contrário do que quer justificar Agostinho Sebastião Spínola (Painel do Leitor). Ele diz ainda não saber se o confisco de 70% dos salários deles, “pelos padrões de renda cubanos, é uma coisa justa ou não”. Não é.
Carlos Abumrad (São Paulo, SP).

 

Por que não obrigar os médicos formados pelas universidades públicas a trabalhar nos locais mais afastados, sem estrutura e precários? Seria a contrapartida.
Helena Kessel (Curitiba, Paraná)

 

Em qualquer país onde um médico deseje praticar a medicina, ele deve se submeter a exames idênticos aos de colegas nativos. Sem isso, não é nem competente nem incompetente: não é médico:
Michel Anderson Moura Freitas (São Paulo, SP)


COLUNISTAS
Sobre “Futura arte perdida”, de Ruy Castro (Opinião, 19/11), pesquisadores do Ibope usam tablets, leitores de relógio de eletricidade também e apontadores de jogo do bicho já usam as maquininhas de cartão de crédito. Caneta Bic e cadernetinha, ninguém mais usa não. Conserve o estoque. 
José Anunciado Arantes (São Paulo, SP)

 

Admiro as crônicas de Juca Kfouri. Leitura prazerosa e informativa, lastreadas em um bom banco de dados. Todavia, imaginar que houve recomendação da CBF para o árbitro “não prejudicar de novo” o Corinthians beira a irresponsabilidade (“Perto do tridecacampeonato”).
Celso Luís Gagliardo (Americana, SP)


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