Integrantes do governo Bolsonaro devem se abster de expressar suas ideias, diz leitor

'Prensa' foi a palavra de Paulo Guedes causou mal-estar entre Legislativo e Executivo

Reajuste para o STF

Uma palavra de Paulo Guedes ("prensa") causou mal-estar entre Legislativo e Executivo. Eunício Oliveira aproveitou a oportunidade para destilar sua mágoa de ter sido defenestrado pelo eleitorado. Integrantes do governo Bolsonaro ainda não entenderam que devem se abster de expressar suas ideias, por melhores que sejam, e tomar cuidado devido às consequências ao país.

Mário Negrão Borgonovi (Rio de Janeiro, RJ)

 

Não fosse o medo do STF, especialmente após a conclusão de seu mandato, Michel Temer teria uma oportunidade de ouro para agradar a todos os brasileiros vetando esse aumento imoral e descabido.

Geraldo Siffert Junior (Rio de Janeiro, RJ)

 

Parece cena de novela. Tudo arranjado no roteiro. Um "cala a boca" perfeito. O atual presidente diz que já estava previsto. O novo não fala nada. Asseclas dizem que o caso deve ser estudado. Como sempre a corda arrebenta do lado mais fraco.

Carlos Eduardo Fernandes Fraga (Araruama, RJ)

 

O aumento para os ministros do STF certamente tem como amparo a velha máxima segundo a qual "A justiça é igual para todos. Aí já começa a injustiça".

Lafayette Pondé Filho (Salvador, BA)


Governo Bolsonaro

Tenho acompanhado pela mídia a pressão que uns bobalhões estão fazendo em cima de Bolsonaro por conta da redução de ministérios. Isso acontece por influência de empregados dos órgãos a serem extintos e que foram devidamente aparelhados pelos governos anteriores. Bolsonaro deve se impor, pois querem minar a autoridade do presidente eleito para que tudo dê errado.

Iria de Sá Dodde (Rio de Janeiro, RJ)

 

Vai ser o governo mais tosco e surreal de todos os tempos. Quando Bolsonaro se cerca de pessoas do naipe de Kim Kataguiri, Alexandre Frota, Dr. Rey, Mourão etc., podemos esperar uma comédia pastelão.

Jean Oliveira (Cuiabá, MT)

 

Acompanho a Folha há décadas e concordo com as críticas de Marcio Antonio Chaves Pinto sobre o jornal pós-eleição. Não votei e discordo de muitas posições de Bolsonaro, mas o jornal que sempre manteve uma linha de isenção e crítica construtiva agora está mais para um panfleto ressentido e rancoroso.

Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)


Corrupção

Vivemos com federações patrimonialistas que atendem pela alcunha de partidos ("RJ tem dez deputados e secretário estaduais presos pela PF"). O TSE só mostra serviço nas eleições, mas é omisso na fiscalização dos partidos. É aí que prolifera o "cacho" de partidos para se locupletarem com o dinheiro público.

Arnaldo Vianna de Azevedo Marques (São Paulo, SP)


Lei Rouanet

Não dá para continuar subsidiando a mediocridade em nome da cultura que, a bem da verdade, nem é cultura, mas arte. Será que o Banksy depende de verbas públicas para sobreviver? Chega de hipocrisia. Estamos usando dinheiro que está faltando nos serviços básicos para engrossar a poupança de gente que já faturou o bastante para viver tranquilamente.

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

 

O grande poeta Ezra Pound (e mau político) dizia que os artistas são as antenas do mundo. Precisamos deles mais do que nunca. Cultura é civilização. Quando vejo crianças nos museus ou nos concertos, tenho esperanças. Sentia inveja quando via crianças com professores nos museus pelo mundo e pensava nas nossas. Pensemos nos jovens e pensemos com generosidade.

Maria Alvares (São Paulo, SP)

 

Se orquestras, museus e musicais se apagam sem dinheiro público, é porque não têm qualidade suficiente para despertar o interesse da plateia. Quero que apaguem mesmo e que deem meu dinheiro de volta. Porque assim poderei assistir ao show que eu quiser.

Hildebrando Teixeira (Piumhi, MG)

 

Merece mais destaque o absurdo fato de que as pensões de filhas de militares custam mais do que o dobro do que os incentivos à cultura e o novo aumento do Supremo Tribunal Federal.

Roberta Macedo (São Paulo, SP)


Wilson Witzel

Erick Witzel, filho de Wilson Witzel, promete militar pelos direitos dos transgêneros
Erick Witzel, filho do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel - Gabriel Sabóia/UOL

Este filho é o principal sabotador do governador eleito do Rio de Janeiro. O Rio precisa de alguém do perfil de Witzel. Outros obstáculos ao novo governo surgirão. Não será fácil porque as diversas vertentes criminosas que aqui existem vão se esforçar para tirá-lo do Palácio Guanabara.

Rafael Seydel (Rio de Janeiro, RJ)

 

Pedir desculpa à família de Marielle Franco após ser eleito somente prova a falta de caráter de Wilson Witzel. Quando percebeu que espalhar o ódio estava dando votos, não hesitou em protagonizar aquela cena deplorável. O mais lamentável é que ali ele conquistou muitos votos. E isso diz muito dos eleitores que o elegeram. Infelizmente.

Luiz Leal (Florianópolis, SC)


CBF

Sobre a reportagem "Eleição de Caboclo na CBF corre o risco de ser anulada na Justiça", esclarecemos: a ação não discute a eleição, e sim uma alteração estatutária feita meses antes. O que está em pauta não é o mérito da ação, mas um recurso da própria CBF para discutir onde ela deve ser julgada. Quanto ao mérito, a CBF tem absoluta confiança na Justiça. Sua eleição obedeceu estritamente à lei. A chapa vencedora teve 95% dos votos possíveis na Assembleia Eleitoral. E o resultado seria exatamente o mesmo sem o voto qualificado.

Douglas Lunardi, diretor de comunicação da CBF (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Sérgio Rangel As observações da CBF não contradizem o conteúdo da reportagem e estão registradas no texto.


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