Obscurantismo deve nortear a educação das novas gerações, diz leitor

Escolha do futuro ministro causa crise com bancada evangélica

GOVERNO BOLSONARO

Pastores vetaram o nome do brilhante educador Mozart Neves, por não concordarem com sua filosofia educacional sem matiz político ou religioso, como deve ser a escola do século 21 ("Escolha de Bolsonaro para Educação causa crise com bancada evangélica"). O obscurantismo deve nortear a triste educação brasileira das novas gerações.

Paulo Sergio Arisi (Porto Alegre, RS)

 

Que acerto a eleição de Bolsonaro ("Laboratório da gestão Moro, operação da PF apreende R$ 100 mi de traficante"). Daqui para a frente, será tudo diferente.

Germano Ottmann (Curitiba, PR)

 

Tudo o que dá lucro no BB e na Caixa é privatizado ("Guedes define Rubem Novaes no Banco do Brasil"). Isso é para ajudar o país? Esses bancos dão bilhões de lucro ano a ano e ainda têm função social. Vender é bom para quem?

Ranulfo Felix Junior (Piracicaba, SP)

 

As estatísticas falam além das palavras ("66% dos leitores aprovam cobertura sobre o futuro governo Bolsonaro"). Elas são um sinal claro de que a Folha "não se acabou" e está longe de ser a "maior fake news do Brasil", como disse alguém recentemente.

Tilden José Santiago (Contagem, MG)

 

Após mais de 25 anos, deixo de renovar minha assinatura da Folha. Motivo: o jornal virou bloquinho de recado de esquerdistas e seus condenados em todas as suas seções.

Marcus Alexandre Mammana (São Caetano do Sul, SP)

 

A Folha é plural e apartidária como escreveu Uirá Machado. A democracia precisa de moderação nas suas assertivas políticas. Por vezes, decisões consideradas de centro-esquerda são corretas e, em outras circunstâncias, ações de centro-direita se tornam necessárias. A Folha cumpre o seu papel.

Ricardo Pedreira Desio (São Paulo, SP)


MAIS MÉDICOS

Por enquanto, foram preenchidas as vagas nas capitais e para as cidades boas. E será assim até o final.

Mauricio Müller (Blumenau, SC)

 

O sistema é péssimo. Conheço médicos que tentaram durante toda a madrugada e desistiram. Bolsonaro precisa mudar esse sistema. Há muitos interessados, mas eles não conseguem fazer a inscrição.

Mário Edson da Silveira (Mirassol, SP)

 

A reportagem "Telegramas detalham drible no Congresso para Cuba e Brasil criarem o Mais Médicos" tem equívocos. Tenta dar como secretos comunicações institucionais, entrevistas e editais de seleção, todos públicos. O que existiu não só com Cuba, mas com países que têm sistemas públicos, foram missões de um governo que tinha a responsabilidade de sondar melhores soluções para um problema grave. O programa tem eixos de ações. Como pode um país ser intitulado como criador? O Congresso participou, aprovou e o prorrogou. Também aprovado por STF, TCU e OMS. Não faz sentido exigir acordo bilateral para um programa que teve a participação de médicos de mais de 90 países.

Alexandre Padilha, ministro da Saúde de 2011 a 2014 (São Paulo, SP)


EDUCAÇÃO

O desenvolvimento do Brasil passa obrigatoriamente pela educação de alta qualidade. Valorização de profissionais, intensificação da carga horária e melhoria e expansão de escolas, entre outras medidas, apresentariam resultados a médio prazo. Mas ouvem-se apenas discussões etéreas. Recomendo os textos de Mariliz Pereira Jorge ("Suruba na puberdade") e, principalmente, de Daniel Barros ("Fugindo do xis da questão").

Ivan Chaves de Sousa (Ribeirão Preto, SP)

 

A coluna "Recrutamento inteligente", do sr. Hélio Schwartsman, parece sugerir que o papel principal das universidades no país é simplesmente treinar estudantes para empresas. Lamentável.

Paulo R. Oliveira, professor da PUC (São Paulo, SP)

 

Enem
Adriana Heloisa, 29, candidata ao Enem em Campinas - Guilherme Botacini/Folhapress

A reportagem "Descalça, ex-moradora de rua faz prova pela 1ª vez"  reforçou a minha posição de que a educação é a porta para a realização de nossos ideais e o caminho de valores que nos conduzem para a vida em sociedade. O texto também nos faz refletir sobre não tornar os obstáculos maiores do que os nossos objetivos.

Esthela Stefana Alves de Vasconcellos, professora (São Paulo, SP)


SEXO NA ADOLESCÊNCIA

Mariliz Pereira Jorge, em "Suruba na puberdade", cita a prática dos moralistas de querer tapar o sol com a peneira, sem pensar que os furos existem, tanto neles como nas peneiras. Ao se apossar da linguagem, o corpo se sexualiza. Mesmo que evitem essa questão específica, as crianças vão efetuando suas construções. São tocadas pelos que dela cuidam, como se tocam para obter prazer. Os educadores só se propõem a realizar uma necessária educação integral.

Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

 

Também acho que sexo deve ser ensinado nas escolas. Contudo, sobre os fatos narrados por Mariliz Pereira Jorge como se fossem corriqueiros, digo que, no meu círculo familiar e de amizades, isso não acontece. Somos gente decente. Quero crer que o tom incendiário com o qual ela coloca o assunto é fruto de sua indignação com o ambiente próximo de seu convívio.

Sérgio Donizette Aleixo Ferreira (São Luiz do Paraitinga, SP)


VIADUTO

Sou professor aposentado da Poli-USP e sócio-fundador de uma empresa de projetos estruturais na qual atuei durante 65 anos. Acidentes estruturais acontecem, nem sempre por incompetência, muitas vezes por falta de inspeção. O importante é diagnosticar as causas e tomar as medidas certas para sua correção. Parabéns ao prefeito Bruno Covas, ao engenheiro Vitor Aly e a toda a equipe que está gerenciando com grande competência e proatividade, e com bons resultados, essa complexa crise.

Mario Franco, engenheiro (São Paulo, SP)


DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS

Thanksgiving é uma cultura que semeia a paz entre os povos ("Entenda o que representa o Dia de Ação de Graças para os norte-americanos"). Já fazemos isso aqui no Brasil no dia 1° de janeiro (Dia Mundial da Paz). Mas, como a ressaca do Réveillon minimiza a nossa capacidade de raciocínio, somada à nossa baixa cultura, interpretamos como apenas um feriado.

Fábio Lopes (Marília, SP)


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