Precisamos da análise crítica, apoio ao que for razoável e trabalhar muito, diz leitor

No 1º mês de transição, governo Bolsonaro coleciona recuos e declarações desencontradas

O presidente eleito, Jair Bolsonaro - Fernando Souza/AFP

GOVERNO BOLSONARO

O futuro governo tem aspectos horríveis, assim como o candidato derrotado. Dizer que tudo de qualquer um dos lados é abominável deve estar incorreto. Oposição sistemática é falta de maturidade, pois a eleição já passou. Precisamos da análise crítica, apoio ao que for razoável e trabalhar muito (“Bolsonaro mantém estilo imprevisível ao longo de primeiro mês de transição”).
Tales da Fonseca Barros (Belo Horizonte, MG)

 

Bolsonaro ainda não se deu conta de que passou de um candidato à uma instituição. A rigor, o tempo traz aos homens a maturidade e a serenidade. Em Bolsonaro, só confirmam a insanidade e a animosidade. São constantes declarações tresloucadas na política interna e externa. Um típico elefante na loja de cristais, que manso já seria trágico, enlouquecido e liderando uma manada também ensandecida como ele, é apocalíptico.
Wagner Castro (Rio de Janeiro, RJ)

 

O papel da Folha durante as eleições foi ridículo. O jornalismo enviesado e tendencioso me deixou muito insatisfeito com o jornal. Agora, passadas as eleições, continuo todos os dias, ao abrir as páginas do jornal, me deparando com matérias exclusivamente críticas a um governo que nem começou. 
Alexandre Andrade Ferraz (São Paulo, SP)

 

São naturais essas indecisões e mudanças durante a escolha de ministros e a montagem de um novo governo, mas o texto mostra a rejeição absoluta por este governo, uma torcida contra colocando erros nas ações do adversário. Isso não é jornalismo, é posição política de oposição petista, pois os outros partidos de oposição estão mudando o modo “quanto pior melhor”.
Rosario Casalenuovo Junior (Cuiabá, MT)

 

O governo já virou essa bagunça. E olha que a oposição não precisou dizer um “a” até agora. Imagine quando começar.
Gabriel Jr. (Imperatriz, MA)

 

Não sou bolsonarista nem petista, mas só vejo notícias conflituosas em relação a Bolsonaro. Será que ele não tem nenhuma virtude a ser explorada, como por exemplo, a raridade de no Brasil ter um político até então honesto?
Rômulo Gobbi  (Santa Bárbara d’ Oeste, SP)

 

A saída prematura das Forças Armadas não permitiu que o capitão Bolsonaro entendesse de forma mais clara o significado de hierarquia. Há uma generalização de superpoderes dados a todos. Bolsonaro equipara todos que chegam a generais de quatro estrelas, e o tiroteio começou antes da guerra. Eles podem se entender e conseguir acalmar as coisas, mas podem morrer todos de fogo amigo.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

 

Relacionar o futuro governo com a Ku Klux Klan chega a ser irresponsável (“Capotagem). A Folha deveria pautar melhor suas escolhas.
Daniel Vasconcellos (Rio de Janeiro, RJ)

 

Em “Capotagem”, os autores Jorge Mautner e João Paulo Reys pintam com cores reais uma situação que só poderá ser atenuada se aprendermos a usar a mesma velocidade (tecnologia) em sentido contrário. 
José Dieguez (São Carlos, SP)


HOMEOPATIA
O estudioso e brilhante colega dr. Marcus Zulian Teixeira apresenta dados consistentes, mostrando estudos irrefutáveis sobre os efeitos benéficos da homeopatia, enquanto os gringos “ex-homeopatas” se esmeram em deturpar evidências e verdades científicas (“Ausência de evidências ou negação das existentes?”).
Rubens Lara Nunes, médico homeopata (São Paulo, SP)

 

Faculdade de Medicina da USP, onde se formou Marcus Zulian Teixeira - Lalo de Almeida - 13.jan.04/Folhapress

Marcus Zulian Teixeira usa um truque. A procura por “homeopathy and efficacy” na PubMed não retorna só artigos que confirmam eficácia (os dois primeiros resultados são artigos negando-a). Pior, retorna qualquer artigo que contenha as palavras “homeopathy” e “efficacy” em qualquer lugar do texto, mesmo que não tenha a ver com a eficácia da homeopatia em si. Depois disso, fica difícil confiar no resto da argumentação.
João Marcelo Pereira Alves (São Paulo, SP)

 

Como paciente da homeopatia há mais de 30 anos, afirmo que medicamentos homeopáticos têm efeitos concretos e trazem benefícios à saúde. Enxaqueca, baixa imunidade, depressão e  vários sintomas desapareceram. Não creio que tenha sido por magia. Dor é dor.
Miriam Alves de Almeida (São Paulo, SP)


EDUCAÇÃO
É um insulto à inteligência que a educação esteja refém da chamada bancada da Bíblia, ponta de lança do obscurantismo e do atraso. Seus integrantes representam um setor minoritário da sociedade, composto por pessoas crédulas, de baixa escolaridade, avessos a qualquer ideia de cultura, inimigos da ciência e fanáticos fundamentalistas, defensores de uma interpretação literal da Bíblia. Não se sentiriam solitários na Idade Média. 
Luthero Maynard (São Paulo, SP)

 

As ações traçadas pelo governo Bolsonaro em relação à ideologia de gênero nas escolas estão reagindo às artimanhas da extrema esquerda que, seguindo a cartilha de Lênin,  quer destruir os valores e os fundamentos consagrados das famílias. 
Cecilia Moricochi Morato (Franca, SP)


CONSTITUIÇÃO, 30

Parabéns pelo infográfico sobre as conexões da nossa Carta Magna. Percebe-se que, mesmo depois dos anos obscuros da ditadura, os constituintes pensaram muito mais em manter o Estado forte ao invés de garantir as liberdades individuais.
Gustavo Rhuan (Belo Horizonte, MG)


COLUNISTA
É impressionante a dificuldade que tenho para entender as colunas de Mário Sergio Conti, apesar de ser uma pessoa culta, leitora voraz e com pós-doutorado. A crítica rasteira que ele faz do filme “O Grande Circo Místico” é impressionante (“Três tristes tipos nacionais”). Filme poético, com belos cenários e interpretações, transforma-se em nada na visão dele. Nenhum respeito por Cacá Diegues, um dos grandes cineastas brasileiros, chamado de “um artista que não tem nada a dizer”.
Eva Stal (São Paulo, SP)


QUADRINHOS
Sobre “Viver Dói”, de Fabiane Langona, de 23/11, é uma vergonha publicar uma coisa tão nojenta como essa. Quadrinhos é a primeira coisa que uma criança procura num jornal.
Ronald Moretzsohn Rezny (Guarujá, SP)


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