Valor a se arrecadado com privatizações é o menor dos benefícios, diz leitor

Paulo Guedes afirmou que estatais renderiam R$ 802 bi

GOVERNO BOLSONARO

O valor que se arrecadaria com as privatizações é o menor dos benefícios (“Privatizações de todas as estatais renderiam R$ 802 bi, diz Paulo Guedes”). No Brasil, infelizmente, o que é de todos não é de ninguém. Se a Petrobras tivesse sido privatizada 15 anos atrás, a Lava Jato nem existiria. E ainda há os ótimos exemplos de tudo o que já foi privatizado: Vale, Embraer, telefonia. Governo é para fornecer saúde, educação e segurança, e não ser dono de empresas.
Vanderlei Donizetti Pinto (Curitiba, PR)

 

O valor, principalmente do petróleo e derivados, é muitas vezes maior. O que se arrecadaria não seria nem sequer um quarto do valor de mercado da Apple.
Antonio Ribeiro (São Paulo, SP)

 

E quanto o país perderá com os dividendos que deixará de arrecadar? A conta é estúpida e imediatista.
José Eduardo Serrao (Viçosa, MG)

 

Os partidos que saquearam o país por 15 anos continuam no governo e estão sob nova liderança. A grande mídia chama de “articulações” as negociatas para escolha de ministros e a compra de votos do futuro Parlamento. Sergio Moro, além de garoto-propaganda moral do novo governo, sabe que um Congresso de réus não vai aprovar suas leis anticorrupção e narcotráfico. 
João Bosco Egas Carlucho (Garibaldi, RS)

 

Mariliz Pereira Jorge resume, em seu excelente “Capacho dos EUA” , o momento improvisado e errático que vivemos. Jair Bolsonaro e seus filhos chegam a ser risíveis no comportamento, tanto na política interna quanto internacional. Jamais os EUA tratarão o Brasil com respeito. Nosso país será, se Bolsonaro e seus filhos continuarem a agir de maneira tão improvisada, apenas um capacho.
Therezinha Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)


PSDB

Será que agora veremos justiça sendo feita com esse partido (“CCR faz acordo e cita doação via caixa dois para Alckmin e Serra”)?
Claudio L. Rocha (São paulo, SP)

 

Todos os financiamentos de campanhas foram iguais, porém os do PT são considerados corrupção, enquanto os do PSDB são tachados de caixa dois.
Joaquim Branco (Rio de Janeiro, RJ)


PT

Breno Altman não responde à pergunta que fez em seu artigo “Qual autocrítica cabe ao PT?”. Sabemos que foi a inépcia petista a responsável pelo maior escândalo de corrupção da história. 
Alessandro Pinesso 
(São Caetano do Sul, SP) 

 

Alexandre Schwartsman descreve a crise econômica causada pelo PT. Ele menciona o fato de o período de 2014-16 ter lançado cerca de 8 milhões de pessoas na pobreza. Por alguma razão, ele olvidou de mencionar o que ocorreu antes da crise: em 2002 havia cerca de 41 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza e, em 2014, houve redução para cerca de 14 milhões. Em 2017, o país teve cerca de 22 milhões de pobres.  
Mauricio Fuks (Rio de Janeiro, RJ)


LAVA JATO

A prisão de outro governador do Rio de Janeiro é mais uma triste página na história do país (“Esquema criminoso no Rio ainda não cessou, diz Dodge sobre prisão de Pezão”). O Brasil está engatinhando para deixar de ser uma sociedade criminosa para se tornar um país digno. Há muito a ser feito contra o crime organizado político. Algumas batalhas importantes foram vencidas, mas haverá reação dos criminosos. Michel Temer articula um indulto gigantesco. Não é hora de cantar vitória. 
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

Luiz Fernando Pezão é escoltado ao deixar a sede da Polícia Federal - Carl de Souza/AFP

 

São tristes os efeitos sociais dessa prática criminosa que desviou e continua desviando recursos públicos. Pessoas morrem em corredores de hospitais, crianças morrem de fome, famílias moram nas ruas. No país da Constituição cidadã, os políticos roubam e o Judiciário atua com uma morosidade além de complacente. Os políticos são presos, mas apadrinhados e aparentados continuam gastando.
Ilson Roberto da Costa (Miguel Pereira, RJ)

 

Pode até não dar em nada, mas é inegável que a crença na impunidade foi duramente abalada (“Pezão é o quarto governador do Rio de Janeiro preso, o primeiro durante mandato”). A sociedade não pode retroceder em seu apoio às operações de combate à corrupção.
Renan Reginato (Osasco, SP)


SEGURANÇA PÚBLICA

Parabéns a Luiz Alexandre Souza da Costa por expor de forma extremamente simples e didática o absurdo que é a pretensão de abater pessoas só por estar portando fuzis em público (“Exercício da função policial ou assassinato?”). Que a barbárie não prospere.
Luiz Fernando Schmidt (Goiânia,  GO)

 

Achei um horror o palavreado do senhor Olavo de Carvalho (“Guru de Bolsonaro diz que não há intelectuais da esquerda do seu nível”). Pode ser um intelectual, mas é um grosseirão. No entanto, se algum candidato a presidente me pedisse um conselho, eu daria o mesmo que ele deu: “Primeiro tem que centrar na segurança pública (...). O resto pode ficar para depois”.
Conceição A. Araújo Oliveira (Belo Horizonte)


MÍDIA

O Sindicato dos Jornalistas concorda com o repórter Tonico Ferreira em seu inconformismo com a intimidação à imprensa (“Agressividade contra repórteres tira prazer do ofício, diz ex-Globo”). Mas rejeita a afirmação de que o sindicato é “capaz de dizer que [determinados ataques] estão certos”. Priorizamos o combate à violência, por meio de ações de rua, plantões, apoio jurídico, delegações a autoridades e notas públicas. Entidade independente de governos, partidos e empresas, o sindicato tem como único compromisso a defesa dos jornalistas, do exercício profissional e do jornalismo.
Paulo Zocchi, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo


FINAL DA LIBERTADORES

Santiago Bernabeu, estádio do Real Madrid que receberá a final da Copa Libertadores - Gerard Julien - 12.set.2013/AFP

Sobre a reportagem “Após sugestão de presidente da Fifa, final da Libertadores será em Madri”, a selvageria não vai ter punição e ainda vai render muito dinheiro.
Francisco Carlos da Silva Pires (São Gonçalo, RJ)
 


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