'Advogado tentou constranger Ricardo Lewandowski', diz leitora

Abordado em voo, ministro do STF ouviu de passageiro que 'Supremo é uma vergonha'

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Reforma da Previdência

Bons ou maus, os servidores são o novo bode expiatório. Todavia, até hoje ninguém se propôs a lembrar que a Previdência chegou ao estado em que está não por responsabilidade de servidores públicos ou de trabalhadores da iniciativa privada, mas em decorrência de décadas de absoluta incompetência na administração dos recursos. Aliás, como ocorre —também há décadas— em todas as outras áreas da administração pública (“Fatia mínima”).

Vitor Luis Aidar Santos (Jaboticabal, SP)


Abordagem a ministro em avião

Os ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ser eleitos pelo povo. A autoridade é adquirida, não imposta, ministro Ricardo Lewandowski. Que falta de argumentos e preparo para a função que exerce ao pedir para a Polícia Federal deter um cidadão em razão de ele ter uma opinião sincera e que representa parte da população brasileira. Lamentável!

José Wiliam Leite Oliveira (Sorocaba, SP)

 

Importunar pessoas em público é falta de civilidade, de respeito e de bom comportamento social. Nesses quesitos nós brasileiros somos muito bem conhecidos no exterior, infelizmente. Um advogado deve dar bons exemplos, afinal, seu objetivo é a busca de justiça dentro dos princípios democráticos da legalidade (“O Supremo é uma vergonha mesmo”, de Mariliz Pereira Jorge).

João Francisco dos Santos (Sorocaba, SP)

 

Tratando-se o crime de injúria de ofensa contra a honra, que só a pessoa humana pode ostentar, o ministro Lewandowski terá de usar de muita imaginação para defender a honra do Supremo.

Ana Lúcia Amaral (São Paulo, SP)

 

Apesar de o STF ser uma vergonha, a forma com que o cidadão “expressou” sua opinião foi imprópria. Filmou e tentou constranger o ministro. Mas a questão mais interessante é que pessoas que defendem (agora) a liberdade de expressão do tal cidadão são as mesmas que apoiam a censura dentro das escolas e que querem impedir professores de posicionarem-se em suas aulas, ou seja, a liberdade de expressão é só para quem diz o que quero ouvir. 

Patricia Collat Bento Feijo (Canoas, RS)

 

Ricardo Lewandowski, do STF, ao ser filmado por um passageiro que disse que o 'Supremo é uma vergonha'
Ricardo Lewandowski, do STF, ao ser filmado por um passageiro que disse que o 'Supremo é uma vergonha' - Reprodução

Nome em placa de obra

 
 

Este tipo de atitude [proposta por Onyx Lorenzoni] só reflete a falta de capacidade política e argumentativa de um futuro governo e de seus representantes. Recorrer a essa estratégia é um retrocesso (“Em busca de apoio, Onyx propõe colocar nome de deputado em placa de obra”).

Joviano Janjar Casarin (Brusque, SC)


Declaração de futura ministra

É inconcebível imaginar uma mulher pronunciar tamanho absurdo (“Ministra disse que ‘mulher nasceu para ser mãe’ e que ideologia de gênero ‘é morte’; conheça”). Mais ainda, alguém que comandará uma pasta ministerial no novo governo. 

Américo Machado Filho (Salvador, BA)

 

Tenho pena de nós mesmos que somos obrigados a ler esse tipo de coisa no jornal.

Silvio Romero Frej da Fonseca Lima (Camaragibe, PE)

Substituição de médicos

Bons gestores transformam problemas em soluções. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, transformou uma solução num problema (“Contando médicos”).

Sergio Saraiva (São Paulo, SP) 

 

Há que se mudar o paradigma da formação dos médicos brasileiros. Como tem sido aplicada, sobretudo em faculdades privadas, ela privilegia a tecnologia e o seu consumo, com elevado custo/benefício, em detrimento do exame clínico —soberano na maioria dos atendimentos. E questões sobre realidade brasileira e economia em saúde jamais são abordadas.

José Luiz Felix da Cunha (Montes Claros, MG)

Moro e Lorenzoni

O comentário de Sergio Moro vai em desencontro de absolutamente tudo o que ele fez na Lava Jato. 
A régua já está ficando torta (“O novo figurino de Moro”, de Bruno Boghossian).

Carlos Costa (Goiânia, GO)

Política e religião

 

Parabéns, Antonio Delfim Netto, pelo excelente artigo “Governo e religião”. Nele há uma excelente aula de inteligência e cultura sobre uma matéria delicada e na qual estão misturando duas coisas que devem ser distintas. 

José Roberto Tamburus, professor aposentado (Ribeirão Preto, SP)


Orientação sexual nas escolas

A educação sexual é necessária, importante e útil. Alguns problemas podem estar na falta de preparo e qualidade dos educadores, que podem tender a vulgaridade e a intervenção na liberdade e na privacidade da orientação familiar, e, às vezes, na religiosa (“Alvo de Bolsonaro, educação sexual mira de doenças a gravidez precoce”).

Celso Augusto Coccaro Filho (São Paulo, SP)

 

Educação sexual não é na escola que se aprende. É dentro de casa, com o papai e a mamãe explicando. Os pais são responsáveis por esse ensino.

Marco Antonio Barbeito dos Santos (Campinas, SP)

Educação pública

O professor Otaviano Helene apresenta uma análise lúcida que contrapõe o discurso da privatização em educação (“Educação pública, estatal, laica e gratuita: sim!”). A educação privada com subsídios estatais já se mostrou falha, vide a experiência com os programas de bolsas e financiamento estudantil, Prouni e Fies, os quais, apesar de expandirem o acesso ao ensino superior, impulsionaram a criação de faculdades privadas de baixa qualidade, enriquecendo investidores e formando estudantes desqualificados para o mercado de trabalho.

Dermeval Martins Borges Jr. (Araguari, MG)

 

Parabéns pelo texto, professor! Nós vamos defender nossas universidades públicas, gratuitas e de qualidade custe o que custar.

Felipe Araújo Braga (Caieiras, SP)


Queijos artesanais

Parabéns a Josimar Melo pelo texto lúdico e bem-humorado sobre os queijos artesanais pernambucanos e principalmente pela crítica certeira aos que tentam sufocar esse e outros patrimônios da nossa cultura popular (“Magia do agreste”).

Mauro Marcelo Alves (São Paulo, SP)


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