Ministério de Bolsonaro será o melhor desde a década de 1980, afirma leitor

Presidente eleito concluiu escolhas de ministros no último dia 9

Lei e informalidade
A cada fala dirigida à classe trabalhadora, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, em dessintonia com a realidade do desemprego, tenta naturalizar a ideia de precarização e descumprimento da legislação trabalhista. Em um país reputado mundialmente pelas desigualdades, a que interesses atendem o seu aparente propósito de agravar a pobreza e o estágio de degradação social do país?

Luiz Arraes, presidente da Federação Estadual dos Frentistas e do Sindicato dos Frentistas de Osasco (SP) 

 

Os problemas das empresas no Brasil se resumem em poucos pontos: competitividade baixa, eficiência, organização e produtividade ainda menores, burocracia altíssima, carga tributária elevada, e mercado fechado, com consequente concorrência insuficiente. E tudo isso não resolve reduzindo ou tirando direitos trabalhistas.

Paolo Sarzi (Franca, SP)

 

Seria melhor se Jair Bolsonaro criasse condições favoráveis aos negócios, sem ter de mexer nos direitos que já estão aí há tempos. Deve haver formas de fortalecer o mercado no Brasil sem que isso seja necessário.

Juan Luis Tardio Rojas (São Paulo, SP)


Futuro governo
Considerando alguns nomes, mesmo sem levar em consideração todo o time, o ministério do futuro governo Bolsonaro será melhor do que qualquer outro desde a década de 1980. Simples assim.

André Luis Coutinho (Campinas, SP)


Diplomação
Causou-me estranheza o comportamento da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, quando ao final do evento de diplomação portou-se de forma inusitada ao dirigir-se ao presidente eleito, Jair Bolsonaro. Em discurso, ousou “adverti-lo” sobre como deveria tratar temas sobre minorias, direitos humanos e cumprimento à Constituição. Penso que a ministra precisa rever certos conceitos.

João Carlos Gonçalves Pereira, advogado, (Lins SP)


Ministra da Mulher
Marta Suplicy caiu muito no meu conceito nos últimos anos. No entanto, não há como discordar do que a senadora escreve agora. A futura ministra Damares Alves é o atraso do atraso, está absolutamente desconectada da atualidade e parece representar bem o perfil do governo que aí vem. Mas creio que, por mais que se esforce, não prosperará em arrastar mulheres e homens brasileiros de volta para a década de 1950. 

Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)

 

Damares Alves
Damares Alves foi anunciada como futura chefe do Mulher, Família e Direitos Humanos em 6.dez - Pedro Ladeira/Folhapress

A senadora apontou inconsistências nos discursos da futura ministra. Numa análise superficial é possível concordar com a autora, até porque a personagem é bastante incoerente. No entanto, o fato de ela ter se revelado como vítima de um estupro aos seis anos de idade é relevante. Sabemos que muitas mulheres passaram por isso e nunca tiveram coragem de falar sobre o trauma. Portanto, se isso servir para ajudar algumas delas a falar sobre os seus, já terá sido uma contribuição importante.

José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)


50 anos do AI-5
O AI-5 deve ser debatido, mostrado e interpretado como um dos momentos mais nefastos e violentos da história brasileira. E não podemos esquecer que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, é um dos defensores desse período e que o do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, tratou a ditadura como movimento de 64. É por essas e outras que precisamos sempre lembrar o quão terrível foi o período.

Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)


Visita
Agradeço à Folha pela oportunidade de poder participar da visita à Redação na noite de terça (12). Que o jornal continue a cumprir seu papel de levar informação e análise de alta qualidade à sociedade brasileira (“Leitores visitam a Folha e encontram colunistas”, Corrida, 12/12)!

Edison Akira Sato (Santo André, SP)

 


Livros
Sou adepto do Kindle, porém, o concorrente direto do mercado de livros são os smartphones, os tablets e principalmente as redes sociais, aliadas a pacotes de internet. Tornar a leitura de livros atrativa seria possível com políticas públicas na formação de base na educação. O que é inviável.

Sergio Santos (São Paulo, SP)

 

Sigo adorando meu Kindle enquanto não abro mão de caminhar em livrarias e ter encontros inesperados com livros (e, sim, tomar um café depois). Tenho deixado para comprar nas livrarias os livros que não apresentam tanta diferença de preço [em relação ao formato] ou os que eu prefira ler em papel e não são vendidos para Kindle.

Luciene Costa de Castro (Niterói, RJ)


Guia especial
Na terça-feira (11), ao ler a Folha pela manhã, tive uma agradável surpresa: a edição especial do Guia Livros, Discos e Filmes. Além de informativo, é um incentivo à leitura de obras de autores nacionais e estrangeiros que de outra forma passariam desapercebidos. Merece elogios a publicação.

Alvaro Cruz (São Paulo, SP)


Crítica
Pode até ser que eu não seja dotado de inteligência suficiente para entender o quadro “Piratas do Tietê”, mas o que vejo são tiras totalmente sem nexo, sem graça e incompreensíveis.

Walter Lucio Lopes (Arujá, SP)


Estado Laico
Análise perfeita (“Guerra de Religião”, de Demétrio Magnoli, 15/12). Cada vez que as religiões radicais assumiram um governo, o resultado foi aterrorizante. Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil, não dos evangélicos. É ilegal e imoral a intromissão de um grupo religioso nos destinos de uma nação laica.

Lucia Margarida Japp (Porto Belo, SC)


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